tag:blogger.com,1999:blog-86680704155404022642024-03-21T10:35:32.507-03:00Mateus - Novo Testamento comentado por F. B. HoleTraduzido, publicado e distribuído por Verdades Vivas - verdadesvivas.com.brLuiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-26376320363099808862019-06-24T14:18:00.003-03:002021-03-27T10:58:12.854-03:00Uma Publicação VERDADES VIVAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPYFpuWoczgBgZQ9AWxgSGTYGvuUFMtr3J7JomKL55hg9Z6af1ysGfEpwLbZN8cb2sOpC9CnyCS_cQCTTewwxK12T6IQuh3sr7GxJvGM9MO6bae9nTca9Vvt4Ad6rpde6kGOz21iTZ8Rc/s1600/Mateus+capa+correta.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="442" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPYFpuWoczgBgZQ9AWxgSGTYGvuUFMtr3J7JomKL55hg9Z6af1ysGfEpwLbZN8cb2sOpC9CnyCS_cQCTTewwxK12T6IQuh3sr7GxJvGM9MO6bae9nTca9Vvt4Ad6rpde6kGOz21iTZ8Rc/s400/Mateus+capa+correta.JPG" width="280" /></a></div>
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white;"><b>O Livro impresso está </b><b>disponível </b></span><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><span style="font-size: medium;">➪</span></b><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white;"><b> </b></span><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><a href="https://www.verdadesvivas.com.br/product-page/o-evangelho-segundo-mateus"><span style="color: #757575;">AQUI</span> </a></b><br />
<b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><br /></b><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"><b><br /></b></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"><span style="font-size: small;"><b>O Livro eletrônico está disponível </b></span><b style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;">➪</span></b></span><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"> </b><b style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 13.2px;"><a href="https://drive.google.com/file/d/11VBhU7NJiKpDV3Z9mH8FkqNmFcsKYKYa/view?usp=sharing" style="color: #757575; text-decoration-line: none;">AQUI</a></b><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: medium;"><b><br /></b></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;"><br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;">Caso queria compartilhar este livro, segue o link</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;">https://drive.google.com/file/d/11VBhU7NJiKpDV3Z9mH8FkqNmFcsKYKYa/view?usp=sharing</span><br />
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;"><br /></span><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="background-color: white; font-size: 13.2px;">Prefira compartilhar o link para acessar sempre a versão mais recente do livro</span></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-51304543524194430762019-04-02T19:07:00.003-03:002019-06-20T09:29:48.177-03:00MATEUS 28<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 28<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O versículo 1
deste capítulo nos diz que as duas Marias que haviam assistido ao seu sepultamento
estavam de volta ao sepulcro imediatamente no dia de Sábado. Elas vieram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“quando já despontava o [no crepúsculo do</b>
– JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> primeiro dia da semana”</b>. O
dia de acordo com a contagem judaica terminava ao pôr do Sol, e devoção delas era
tal que assim que o sábado acabou elas estavam em movimento e visitaram a
sepultura. Não é fácil juntar os detalhes que os quatro evangelistas nos deram
para formar uma narrativa conectada, mas parece que as duas Marias fizeram essa
visita especial e depois voltaram ao amanhecer com Salomé e possivelmente
outras, levando especiarias para embalsamar. Marcos e Lucas nos falam sobre
isso, e devemos julgar que o versículo 5 do nosso capítulo se refere a esta
segunda ocasião, de modo que o que está registrado nos versículos 2-4 ocorreu
entre as duas visitas. Seja como for, é claro que ao nascer do Sol, no primeiro
dia da semana, Cristo estava ressuscitado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um terremoto
sinalizou Sua morte e um grande terremoto anunciava Sua ressurreição, embora
aparentemente localizado, pois estava ligado à descida do anjo do Senhor. As
autoridades da Terra selaram o sepulcro, mas uma autoridade imensamente
superior quebrou o selo e arremessou a porta de pedra para trás. Na sua
presença, os guardas tremeram e foram atingidos pela inconsciência da morte. O sepulcro
selado era o desafio de homens audaciosos. Deus aceitou seu desafio, quebrou
seu poder e reduziu seus representantes ao nada. O Senhor Jesus havia sido ressuscitado
pelo poder de Deus e o sepulcro foi aberto para que os homens pudessem ver que,
sem dúvida, Ele não estava lá. O anjo não apenas removeu a pedra, mas sentou-se
sobre ela, colocando-se como um selo sobre ela em sua nova posição, para que
ninguém a rolasse de volta até que um grande número de testemunhas tivesse
visto o túmulo vazio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mateus nos fala
de um anjo sentado na pedra. Marcos nos fala de um sentado do lado direito, mas
dentro do túmulo. Lucas e João falam de dois anjos. No entanto, todos eles nos
mostram que, embora as mulheres temessem na presença dos anjos, não eram
feridas como os soldados. Elas estavam buscando o Jesus crucificado, então <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não temais”</b>, era a palavra para elas.
Sua ressurreição foi anunciada e elas foram convidadas a ver o local onde Seu
corpo havia jazido, e onde, conforme aprendemos no relato de João, os lençóis
de linho estavam todos em seu lugar e intocados, mas dos quais o corpo sagrado
havia desaparecido. Era preciso apenas ver o lugar onde Ele estava para se
convencer de que o corpo não havia sido levado ou roubado. Um ato sobrenatural
havia ocorrido; e elas deviam ir como mensageiras aos discípulos, dizendo-lhes
que O encontrassem na Galileia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Embora cheias de
conflitantes emoções de medo e gozo, as mulheres receberam a palavra do anjo
com<span style="background-color: white;"> fé e consequentemente partiram em obediência. A obediência de fé foi
rapidamente recompensada por uma aparição do próprio Senhor ressuscitado, e
isto as trouxe a Seus pés como adoradoras, e as enviou em seu caminho como
mensageiras do Senhor e não meramente do anjo. Na ocasião da última ceia, o
Senhor designou a Galileia como o ponto de encontro e confirmou-o a elas.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">O parágrafo
entre parênteses, versículos 11-15, nos fornece um contraste impressionante. Passamos
da brilhante cena da ressurreição com gozo, fé, adoração e testemunho, para as
densas trevas da descrença com ódio, conspiração, suborno e corrupção,
resultando em uma mentira de um tipo tão flagrante que sua <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">falsidade foi completamente
exposta diante deles. </span>Se eles
estivessem dormindo, como poderiam saber</span> o que havia acontecido? O dinheiro e o
amor a ele estão na raiz desse mal específico. Os soldados foram subornados e
devemos supor que a persuasão do governador seria alcançada da mesma maneira.
Qualquer coisa para impedir que a verdade quanto à ressurreição se espalhasse!
Eles perceberam como isso destruiria a causa deles enquanto estabeleceria a
Sua, e o diabo, que os movia, percebeu isso muito mais intensamente do que
eles. Eles deram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">apenas trinta moedas de
prata</i> a Judas para cercar Sua morte, mas deram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">muito dinheiro</i> aos soldados, esforçando-se para abafar o fato de
Sua ressurreição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O evangelho
termina com os discípulos encontrando o seu Senhor ressuscitado na Galileia e
com a comissão que Ele lhes deu ali. Nenhuma menção é feita das várias
aparições em Jerusalém ou da ascensão de Betânia. Enquanto este evangelho
indica o estabelecimento da Igreja, ele traçou para nós principalmente a
transição da apresentação do reino como conectada com o Messias sobre a Terra,
como predito pelos profetas, para o reino dos céus em sua forma atual: isto é,
de uma forma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">em mistério</i> enquanto o
Rei está oculto nos céus. Jerusalém era o lugar onde eles deveriam receber o
Espírito e ser batizados em o corpo, a Igreja, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não muito depois destes dias” </b>(At 1:5); a Galileia era o distrito
onde foi encontrada a grande maioria do remanescente piedoso de Israel que,
recebendo-O, entrou no reino enquanto a massa do povo o deixou escapar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então o Senhor
retomou os elos com aquele remanescente em ressurreição, os onze discípulos
sendo os membros mais proeminentes dele; e, embora não ouvimos que Ele foi elevado
para o céu, mesmo assim Ele os comissionou como se estivesse falando do céu,
pois todo poder era Seu, tanto no céu quanto na Terra. Ainda não havia chegado
a hora de revelar plenamente a tarefa Cristã de reunir de entre as nações um
povo para o Seu nome: os termos aqui são mais gerais. Eles deveriam ir e fazer
discípulos e batizá-los, e esta é uma comissão que pode ser assumida pelo
remanescente crente de Israel depois que a Igreja se for. Como Israel foi
batizado a Moisés, seu líder, assim o discípulo deve ser batizado para o Cristo
ressuscitado como estando sob Sua autoridade, e o batismo deve ser em nome de
Deus como Ele foi completamente revelado. Não é plural, mas singular – não “em nomes”,
mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em nome”</b> – pois, embora
revelada em três Pessoas, a Divindade é uma só.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A palavra final
é: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“eis que Eu estou convosco todos os
dias, até à consumação dos séculos”</b>, de modo que, nesta palavra final temos
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todo”</b>, não menos do que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quatro</i> vezes. Nosso exaltado Senhor
exerce <i style="mso-bidi-font-style: normal;">todo</i> o poder em ambas as
esferas, de modo que nada está além de Seu alcance. Se algo adverso acontecer
aos Seus servos, será sob Sua permissão. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Todas</i>
as nações é a esfera do serviço deles, e não no meio de Israel apenas como
antes. Os batizados das nações devem ser ensinados a observar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">todos</i> os mandamentos e instruções do
Senhor, pois os servos devem ser caracterizados pela obediência e também trazer
à obediência aqueles que eles alcançarem. Então, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">todos</i> os dias até o fim, eles podem contar com o apoio e a presença
espiritual de seu Mestre.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tal é a comissão
com a qual o evangelho termina. Enquanto nos movemos em direção aos Atos e
passamos pelas Epístolas, descobrimos que vêm à luz desdobramentos que nos fornecem
a comissão evangélica completa de hoje, mas não perdemos a luz e o benefício do
que o Senhor diz aqui. Ainda vamos a todas as nações, batizando no Nome. Ainda
temos que ensinar toda a Palavra do Senhor. Todo poder ainda é d’Ele. Sua
presença estará conosco todos os dias até o fim dos tempos, não importa o que
possa acontecer.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-46334095739968422672019-04-02T17:20:00.003-03:002019-06-20T09:30:06.451-03:00MATEUS 27<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 27<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As cenas de
encerramento da vida do Senhor são contadas por Mateus de uma maneira que
enfatiza a excessiva culpa dos líderes de Israel. Essa característica foi
perceptível durante todo o tempo, e a vemos especialmente em Mateus 23. Os
versículos iniciais deste capítulo nos mostram que, embora Sua condenação
oficial tivesse que vir de Pilatos, ainda assim o ânimo que O perseguiu até a
morte foi encontrado nos líderes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A sequência da
história é quebrada por um parágrafo entre parêntese, dando-nos o miserável fim
de Judas. Parece que ele esperava que o Senhor escapasse de Seus adversários e
passasse pelo meio deles como havia feito outrora, mas agora, vendo-O condenado
e submetendo-Se às suas mãos, estava cheio de remorso e horror pelo que fizera.
Não era o genuíno <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“arrependimento para a
salvação, que a ninguém traz pesar”</b> (ARA), pois isso anda de mãos dadas com
fé. Agora fé era o que lhe faltava, pois se ele a possuísse, ele teria se
voltado para seu Mestre como Pedro, que também falhou gravemente. Seus olhos se
abriram para o seu pecado e ele o confessou, ao mesmo tempo em que confessava a
inocência de Jesus, mas mesmo assim se precipitou da vida para o túmulo de um
suicida. O próprio homem que foi o instrumental em entregar o Salvador a Seus
inimigos teve que confessar Sua inocência. Deus assim ordenou isto; e é muito
impressionante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O próprio nome,
Judas, tornou-se um sinônimo de iniquidade, mas Anás e Caifás eram piores do
que ele. O versículo 4 mostra isso. Judas traiu e eles condenaram o sangue
inocente. Ele pelo menos tinha algum sentimento de remorso pelo que fizera – o
suficiente para levá-lo à destruição própria. Eles não tinham sentimento algum.
O que era sangue inocente para eles? Não tinham remorso em derramar, nem tinham
medo do Deus que retribui o mal. Eles estavam preparados para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“matar os inocentes”</b>, dizendo em seus
corações: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Tu não o vingarás”</b> (Sl
10:8, 13 – TB). Se tivessem o menor temor de Deus, nunca teriam dito: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos
filhos”</b>, conforme registrado em nosso capítulo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Judas nunca desfrutou
de suas trinta moedas de prata. Seduzido e finalmente possuído pelo diabo, ele
jogou fora tudo por nada. Esse é sempre o fim da história quando pequenos homens
néscios tentam fazer uma barganha com o gigante espírito do mal. A prata estava
agora novamente nas mãos dos sacerdotes e se tornou a ocasião para eles
coroarem seus outros pecados com suprema hipocrisia. <span style="background-color: white;">Com escrúpulos legalistas,
eles não podiam colocá-las no tesouro porque era preço de sangue. Mas quem as
tornou assim? Eles mesmos! Então, eles cumpriram a escritura comprando o campo
do oleiro. Seu ato tornou-se público e, assim, o campo adquiriu seu nome. A <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">ironia</span> do julgamento governamental divino pode ser
discernida no nome, pois aquela terra tem sido u</span>m campo de sangue e um local de
sepultamento para estrangeiros desde aquele dia; e será ainda em maior medida,
e até o dia em que finalmente o Redentor chegará a Sião.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As autoridades
religiosas entregaram Jesus ao governador civil, e os versículos 11-26 relatam
o que aconteceu diante dele. Quando examinado por Pilatos perante a multidão,
Jesus apenas proferiu duas palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Tu
dizes”</b>, o equivalente a uma palavra, “Sim”, Ele confessou que realmente era
o Rei dos judeus, que era a acusação específica colocada sobre Si na presença
do poder romano. Os três evangelhos sinóticos<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span> concordam sobre
este ponto. João registra outras questões levantadas por Pilatos e respondidas
pelo Senhor na relativa privacidade da sala de julgamento, e três vezes ele
registra Pilatos saindo dali para o povo. No que diz respeito ao exame público,
Jesus <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nada respondeu”</b>, pois
realmente não havia nada para responder; como Pilatos logo percebeu, embora ele
se maravilhasse grandemente. Ele era bem versado nos modos sutis dos judeus e
sua acurada mente jurídica logo percebeu que a inveja estava no fundo da acusação.
Por outro lado, ele temia a multidão e queria ficar bem com ela.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por essa causa,
Pilatos tinha uma mente estranhamente perturbada. Para condenar Jesus, ele deveria
violar seu senso judicial, bem como o sonho e a intuição de sua esposa. Ele
estava evidentemente agitado quando o subterfúgio falhou, com o qual ele
esperava se livrar do dilema. A multidão acusadora foi persuadida pelos astutos
sacerdotes e anciãos. A única figura serena na terrível cena é a do próprio Prisioneiro.
Vemos Pilatos virtualmente abdicando de sua função judicial no caso e jogando a
responsabilidade sobre o povo. Ele realmente não se absolveu, é claro, mas isso
levou a multidão a se colocar sob total responsabilidade pelo sangue de seu
Messias. No versículo 25, encontramos a explicação das tristezas que caíram
sobre o povo e que continuaram a seguir insistentemente os passos de seus
filhos até hoje. Eles ainda precisam enfrentar a grande tribulação antes que as
contas sejam acertadas de acordo com o governo de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Barrabás foi
libertado e Jesus condenado a ser crucificado, e nos próximos versículos (27-37)
vemos Jesus nas mãos dos soldados romanos. Aqui vemos zombaria vulgar,
brutalidade e, finalmente, o ato da crucificação. Para completar Sua humilhação,
eles O contaram entre os transgressores colocando um ladrão de cada lado. Não
houve justiça, nem misericórdia, nem simples compaixão, estivesse Ele nas mãos
das autoridades religiosas, civis ou militares. Judeus e gentios igualmente se
condenaram ao condená-Lo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os versículos
39-44 mostram-nos como todas as classes se uniram para injuriá-Lo quando Ele
estava morrendo na cruz. Criminosos inveterados de maneira profunda tiveram que
ouvir palavras severas quando foram condenados à morte, mas não ouvimos falar
sequer do mais atroz e depravado sendo ridicularizado em suas agonias de morte.
No entanto, foi o que aconteceu quando aqu’Ele que era a personificação de toda
a perfeição, divina e humana, estava na cruz. Não houve diferença, exceto no
tipo de linguagem utilizada. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os que
passaram”</b> eram as pessoas comuns inclinadas aos negócios. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Os principais sacerdotes com os escribas e
anciãos” </b>eram as classes superiores. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Os
salteadores”</b> também <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O mesmo lhe
lançaram em rosto”</b>. Eles representavam a mais baixa, a classe criminosa;
mas eles apenas seguiram a forma de agir de maneira grosseira e vulgar. Ele era
o Filho de Deus e o Rei de Israel: Ele poderia ter mostrado Seu poder tão
facilmente quanto Ele o apresentará em julgamento muito em breve. Porém Ele
estava exibindo amor divino permanecendo onde os homens O colocaram com mãos
perversas e suportando Ele mesmo o julgamento do pecado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mateus não
desenvolve isso de um modo doutrinário, mas ele passa adiante para registrar as
solenes três horas de trevas, perto do final de tal tempo o santo Sofredor proferiu
em alta voz o brado que havia sido escrito pelo Espírito de profecia nas
palavras iniciais do Salmo 22, 1.000 anos antes. A resposta ao clamor é
fornecida no terceiro versículo do Salmo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Tu
és Santo, O que habitas entre os louvores de Israel”</b>. Um Deus santo pode
somente habitar entre os louvores de um povo pecador se a expiação for consumada
ao ser suportado o julgamento do pecado. O abandono era o resultado inevitável
daqu’Ele que não conheceu pecado, sendo feito pecado por nós. Os espectadores
não sabiam nada disso: de fato, eles não pareciam capazes de distinguir entre
Deus e Elias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Depois disso,
houve, como registrado no versículo 50, um último alto brado, e então a entrega
de Seu espírito. As palavras reais desse último brado nos são dadas em parte em
João e em parte em Lucas. Foi um alto brado, mostrando que Sua força não estava
enfraquecida, e assim a entrega de Seu espírito foi um ato de Sua própria
deliberação. Sua morte foi sobrenatural e foi imediatamente seguida por sinais
sobrenaturais, indicando sua significância e poder.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeiro</i> desses atos foi Deus tocando o
véu do templo, que tipificava Sua carne, como Hebreus 10 nos diz. Sob a lei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o caminho do santuário não estava
descoberto”</b> (Hb 9 8); mas agora foi feito <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“manifesto”</b> (ARA), pois a morte de Cristo é a base de nossa
aproximação a Deus. O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i> ato
tocou a criação material, pois a Terra tremeu, as pedras foram fendidas e os
sepulcros abertos. O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">terceiro</i> tocou
os corpos dos santos que dormiam e, após a Sua ressurreição, eles surgiram e
apareceram a muitos em Jerusalém. Um testemunho triplo foi assim apresentado da
maneira mais impressionante. O primeiro dizia respeito à presença de Deus, mas
ocorreu na figura do véu, que era visto apenas pelos olhos dos sacerdotes. O
segundo, no reino da natureza, deve ter sido sentido por todos. O terceiro, sem
dúvida, era para os olhos dos verdadeiros santos. Além desses sinais, o Sol deixou
de brilhar. Houve amplo testemunho da maravilha daquela hora, mesmo assim não
lemos de ninguém sendo impressionado, exceto o centurião de plantão e os que
estavam com ele. No seu coração foi forjada a convicção de que aqui estava o
Filho de Deus – exatamente aquilo que o Seu povo negou, e ainda nega.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como é
frequentemente o caso, quando os homens falham em coragem e devoção, as
mulheres suprem a falta. Os discípulos haviam desaparecido, mas muitas mulheres
permaneciam em volta da cena, embora estivessem de longe. Um homem, porém, se
adiantou e teve a coragem de se identificar com o Cristo morto, pedindo o Seu
corpo a Pilatos, e era alguém inesperado. Ele era um discípulo de Jesus, mas
até então em oculto, como nos é dito no evangelho de João. Ali estava o homem
rico com o novo túmulo, que agia de tal maneira que Isaías 53:9 se cumpriu. Não
sabemos nada que José de Arimateia tenha feito a não ser este ato. Deus nunca
deixa de ter um servo da Sua vontade que cumpra a Sua Palavra. José nasceu no
mundo para cumprir aquela breve afirmação profética e, assim, embora os homens
tivessem designado Seu túmulo com os iníquos, Ele estava com os ricos em Sua
morte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As mulheres que
foram testemunhas de Sua morte e Seu sepultamento foram caracterizadas pela
devoção, mas não pela inteligência. Foram Seus amargos inimigos que lembraram de
que Ele havia predito que Ele ressuscitaria dos mortos. Seu ódio aguçou suas
memórias e sua sagacidade, e levou a sua delegação a Pilatos com um pedido de
precauções especiais a serem tomadas. Suas conquistas em vida eles repudiam,
considerando-as como o primeiro erro. Eles temiam que Sua ressurreição fosse
estabelecida, percebendo que isso teria efeitos muito mais poderosos. Para sua
mente isso seria o último erro e pior que o primeiro. Isso iria inevitavelmente
justificá-Lo e condená-los, como eles viram muito bem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Assim como com
José, assim com esses homens, Pilatos estava de ânimo condescendente. O pedido
deles foi concedido: a vigilância dos soldados foi estabelecida, mas parece que
houve um toque de ironia em suas palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ide,
tornai-o seguro, como entendeis”</b> (AIBB). Eles fizeram tudo o que puderam e,
como resultado, nada conseguiram a não ser <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>colocar o fato de Sua ressurreição além de qualquer
dúvida plausível quando Ele ressuscitou, e seus elaborados arranjos foram todos
postos de lado. Deus transformou sua sabedoria em loucura e fez com que sua conspiração
servisse ao Seu próprio propósito e derrubasse o deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></sup> N. do T.: Evangelhos Sinópticos
ou Evangelhos Sinóticos é um termo que designa os Evangelhos de
Mateus, Marcos, Lucas por conterem uma grande quantidade de histórias em comum,
na mesma sequência, e algumas vezes utilizando exatamente a mesma estrutura de
palavras.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br /></div>
</div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-65755094612418073242019-04-02T11:44:00.003-03:002019-06-20T09:30:20.879-03:00MATEUS 26<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 26<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Este capítulo
nos traz de volta à história dos últimos dias da vida do Senhor na Terra. Pelos
versículos iniciais damos uma espiada no palácio do sumo sacerdote, e percebemos
que ele está cheio de astúcias e conselhos de homicídio. Nos versículos 6 e 13,
nos voltamos desta iniquidade mais atroz nos lugares mais elevados para
observar uma ação de amor e devoção em um lar humilde, onde moravam alguns do
remanescente piedoso. De João 12 concluímos que a mulher era Maria de Betânia.
Ela evidentemente ungiu tanto Sua cabeça como Seus pés, mas Mateus, enfatizando
Seu caráter de Rei, menciona que Sua cabeça foi ungida, como convém a um rei:
João, enfatizando Sua Deidade, nos diz que Seus pés foram ungidos, embora um
grande servo como João Batista não fosse digno de desatar Suas sandálias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os discípulos
estavam inteiramente fora de sintonia diante deste ato de devoção,
considerando-o como mero desperdício. A queixa deles foi instigada por Judas
Iscariotes, como o evangelho de João nos mostra, mas revelou-os como pensando
primeiro em dinheiro e depois em pobres, ignorantes e confusos quanto à Sua
morte que se aproximava. A mulher não pensava nem em dinheiro nem em pobre.
Cristo encheu sua visão e Ele soube interpretar sua ação. Muito provavelmente
ela agiu mais por instinto do que por inteligência; mas ela estava consciente
de que a morte agora ameaçava o Objeto de sua afeição e adoração, e o Senhor
aceitou o que ela fez quanto ao Seu sepultamento. Ele não somente aprovou, mas
ordenou que seu ato devotado fosse mantido em lembrança contínua onde quer que
o evangelho fosse pregado. E assim tem sido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A devoção da
mulher se levanta no mais forte contraste possível com o ódio dos líderes
religiosos, relacionado no parágrafo anterior, e a traição de Judas,
relacionada no parágrafo seguinte. A violência atingiu seu clímax nos líderes –
eles O matariam imediatamente sem escrúpulos. A corrupção alcançou seu clímax
em Judas, que, tendo acompanhado Jesus por três anos, estava desejoso de obter
o lucro insignificante de trinta moedas de prata por sua traição. Um escravo em
Israel era estimado como valendo trinta siclos de prata, como Êxodo 21:32
mostra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então,
novamente, se o segundo parágrafo do nosso capítulo (vs. 6-13) nos mostra a
devoção de uma discípula ao seu Senhor, o quarto parágrafo (v. 17 em diante)
nos mostra a preocupação do Senhor por Seus discípulos, e como Ele contava com
a lembrança deles de Si mesmo durante o tempo de Sua ausência que se aproximava.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A páscoa foi
comida no lugar escolhido pelo Senhor e, ao ela acontecer, Ele identificou o
traidor e avisou-o de seu destino. A ida do Filho do Homem à morte pela traição
havia sido predita nas Escrituras Sagradas, mas isso em nada diminuía a
gravidade do ato do traidor. O fato de que Deus é onisciente e pode predizer os
atos dos homens não os isenta da responsabilidade pelo que eles fazem. Por seu
ato, Judas revelou a verdade de quem ele era. Jesus estava prestes a revelar-Se
plenamente por sua morte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando a celebração
da Páscoa chegou ao fim, Jesus instituiu Sua ceia como memorial de Seu corpo entregue
e Seu sangue derramado por nós para remissão dos pecados. Nas palavras dos versículos
26-29 não há nada que definitivamente afirme que a instituição deve ser
observada até que Ele venha novamente: para isso temos que nos voltar para 1
Coríntios 11. O fato é deduzido do versículo 29, porque o cálice fala de bênção
e gozo, e do qual o Senhor beberá de uma nova maneira quando o reino chegar:
enquanto isso o cálice é para nós e não para Ele. Hoje Ele é caracterizado por
paciência: no dia do reino Ele entrará na bênção e gozo de um modo totalmente
novo. Enquanto isso, temos o memorial de Sua morte, pois nela Seu corpo e
sangue são apresentados a nós não conjuntamente, embora Ele fosse um homem vivo
na Terra, mas separadamente: este pão, Seu corpo e aquele cálice de vinho, Seu
sangue derramado; simbolizando assim a Sua morte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A caminho do
Monte das Oliveiras, Jesus predisse como a Sua morte significaria a dispersão
deles, como as Escrituras haviam dito, mas Ele indicou-lhes a Sua ressurreição
e designou um local de encontro na Galileia, onde Ele os reuniria novamente.
Pedro, no entanto, cheio de confiança própria, resistiu à advertência para sua
própria queda, e também demonstrou a sua não percepção do fato e importância da
ressurreição. Todos os discípulos foram caracterizados pela mesma coisa, embora
não no mesmo grau.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Eles foram muito
cedo colocados em teste no Getsêmani. Ali Jesus entrou em espírito na tristeza
da morte que estava diante d’Ele, mas totalmente em comunhão com o Seu Pai. Sua
própria perfeição fez com que Ele Se afastasse de tudo o que estava envolvido
no sofrimento e da morte que o julgamento de Deus produziria; mas aceitou o
cálice da mão do Pai. Além disso, foi um tributo à perfeição de Sua Humanidade
que Ele desejasse a empatia dos discípulos escolhidos, mas a palavra profética
foi cumprida – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“esperei por alguém que tivesse
compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei”</b> (Sl
69:20). Pedro e os outros, que tinham tanta certeza de que nunca o negariam,
não puderam vigiar com Ele uma hora. A carne deles era fraca demais, mas ainda
não sabiam disso. Nem sabiam que a traição de Judas estava se concretizando, e
a crise estava sobre eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mas assim foi, e
no resto deste capítulo vemos o surpreendente contraste entre o Cristo de Deus
e todos os outros que de alguma forma entraram em contato com Ele. Todos exibem
suas próprias deformidades peculiares: A única figura serena no centro da cena
é a Sua.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Primeiro vem
Judas, o traidor; mascarando sua traição com tamanha hipocrisia que dezenove
séculos depois do evento “o beijo do traidor” continua sendo uma proverbial
expressão de nojo. Na linguagem do Salmo 41:9, aqui estava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Meu próprio amigo íntimo, em quem Eu tanto confiava, que comia do Meu
pão, levantou contra Mim o seu calcanhar”</b>. Por isso, Jesus Se dirigiu a ele
como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Amigo”</b>, e fez-lhe a pergunta indagadora,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a que vieste?”</b> Ele viera para trair
o seu Mestre para poder ganhar trinta insignificantes moedas de prata.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A hipocrisia
doentia do falso discípulo é seguida pelo zelo carnal de um verdadeiro, a quem
sabemos ser Pedro pelo evangelho de João. O homem cheio de confiança própria
dorme quando deveria estar acordado, e fere quando deveria estar quieto, quando
sua ação teria sido para o descrédito de seu Mestre, caso ela não tivesse sido
anulada. Está chegando o tempo em que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os
santos”</b> exultarão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em glória”</b> (JND),
quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os altos louvores a Deus”</b>
estarão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em seus lábios” </b>(ARA) com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“espada de dois fios nas suas mãos para
tomarem vingança”</b> (Sl 149:5-7); mas isso é no tempo do segundo Advento e
não no primeiro. A ação de Pedro estava totalmente fora de lugar e o encorajava
a um golpe de espada sobre si mesmo. Também estava inteiramente fora de
harmonia com a atitude de seu Mestre, que tinha um poder irresistível à Sua
disposição e, ainda assim, sofreu Ele mesmo como Cordeiro entregue ao
matadouro, como a Escritura havia indicado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando Deus estava
para apagar de debaixo do céu as cidades da planície, Ele enviou apenas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">dois</i> anjos para dar o golpe. Se <i style="mso-bidi-font-style: normal;">doze legiões </i>tivessem sido lançadas no
mundo rebelde, o que teria acontecido? A oração que os teria invocado não foi
proferida, e o golpe de Pedro, que atingiu tanto a ele como a seu Mestre, foi
simplesmente absurdo. Quando nos contentamos em sofrer como Cristãos, somos
espiritualmente vitoriosos; quando pegamos a espada, perdemos a batalha
espiritual e finalmente perecemos pela espada. Uma das principais razões pelas
quais a Reforma, de cinco séculos atrás, foi tão gravemente detida e
desfigurada foi que seus promotores principais tomaram da espada em sua defesa,
e assim a transformaram em um movimento nacional e político, em vez de
espiritual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em seguida,
vemos o Senhor lidando calmamente com a multidão que, liderada por Judas, veio
prendê-lo. Mostrou-lhes a inadequação e até a loucura de suas ações. No
entanto, na presença dela, a fortaleza de todos os discípulos desmoronou e eles
abandonaram o seu Mestre e fugiram. Assim são até mesmo os melhores dos homens!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A multidão O
entregou aos líderes de Israel, e esses homens que afirmavam representar a
Deus, haviam jogado fora qualquer pretensão de buscar justiça. Não nos é dito
que foram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">induzidos a erro</i> ao aceitar
provas falsas, nem que foram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tentados</i>
a receber o erro porque foi imposto a eles. Não, nos é dito que eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">buscavam</i>
falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte”</b>. Eles BUSCAVAM.
Já houve alguma vez, nos perguntamos, outro julgamento sobre esta Terra onde os
juízes começassem a caçar mentirosos, para que condenassem o acusado? Assim foi
aqui; e na presença disso, Jesus manteve a Sua paz. Sendo o julgamento
completamente divorciado da justiça, Ele os recebeu com uma dignidade que era divina,
e Ele somente falou para afirmar Seu “estado de ser o Cristo”<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span>, Sua Filiação, e
afirmar Sua glória vindoura como o Filho do Homem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nisto eles O
condenaram, mas o sumo sacerdote violou a lei, rasgando suas roupas ao
condená-Lo, por meio do que, apenas condenou a si mesmo. Este foi o sinal para
um pandemônio de insultos, no meio do qual estava a figura serena de nosso
Salvador e nosso Senhor. A brilhante calma de Sua presença nos ajuda a ver a tenebrosa
degradação em que se afundaram.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por fim, neste
capítulo, Pedro colhe o que semeara em sua confiança própria. Lemos que ele <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O seguiu de longe”</b> no versículo 58,
agora o encontramos entre os inimigos de seu Senhor e incapaz de ficar em pé.
Ele prova ser fraco exatamente onde parecia ser forte, tanto quanto a
impetuosidade não é a mesma coisa que coragem. A energia carnal o impeliu a uma
posição em que ele nunca deveria ter estado, e ele caiu. Não podemos atirar
pedras nele. Em vez disso, vamos orar para que, se nos encontrarmos em uma
situação semelhante, possa nos ser concedido arrependimento semelhante ao
registrado no último verso – um arrependimento que começou assim que a queda
havia sido consumada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><sup><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></span></sup><span style="line-height: 115%;">
N. do T.: O autor usa aqui a palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Christhood”</i>
que não tem uma correspondente em português, mas cuja definição seria <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o estado ou fato de ser o Cristo”</i>.</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<br /></div>
</div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-63934533181880880682019-04-01T21:25:00.003-03:002019-06-20T09:30:35.974-03:00MATEUS 25<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 25<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A parábola das
dez virgens dá início a este capítulo. Este mundo apresenta uma cena muito
emaranhada em todas as direções. A vinda do Senhor vai produzir um completo desembaraçamento.
Já vimos isso nas parábolas do trigo e do joio, e da rede lançada no mar, em
Mateus. 13, e novamente nos versículos que acabamos de considerar no final de
Mateus 24. Encontramos novamente o mesmo grande fato nesta nova semelhança do
reino dos céus. O Senhor já havia mencionado a Igreja de uma maneira
antecipatória, mas Ele não diz aqui: “Então a Igreja será semelhante...” mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ o reino dos céus”</b>, que é mais amplo
que a Igreja, embora que a inclua. Portanto, as <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“dez virgens”</b> não representam a Igreja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">distintamente</b>, embora estejam incluídas em seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">escopo</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Assim, estamos com
certeza corretos em aplicar a parábola aos santos do momento presente – a nós
mesmos. As virgens <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“saíram”</b> para
encontrar o noivo, e fomos chamados para fora do mundo para esperar pelo
Senhor. Ali sobrevém um período de esquecimento e adormecimento na história da Igreja.
Um grito inspirador sobre a vinda do Noivo foi soado, um grito que disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Saí ao Seu encontro” </b>(ARA), isto é, retorne
para a sua posição original como um povo chamado. Enquanto havia sonolência,
havia pouca ou nenhuma diferença discernível entre a verdadeira e a falsa, mas assim
que elas despertaram e voltaram ao seu lugar original, a diferença se
manifestou, e aquelas que não tinham óleo foram reveladas. O óleo representa o
Espírito Santo, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“se alguém não tem o
Espírito de Cristo, esse tal não é d’Ele”</b> (Rm 8:9).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Essa parábola
foi usada para apoiar a ideia de que somente crentes devotados e plenamente
despertos encontrarão o Senhor quando Ele vier, e que os crentes de menor
mérito serão penalizados. Nós acreditamos que isso seja um erro. O ponto por
toda esta passagem é a maneira pela qual a vinda do Senhor fará completa
separação entre aqueles que realmente são d’Ele e aqueles que não são. Nesta
parábola, vemos a separação feita entre o real e o falso na esfera da
profissão, e o selo do Espírito é possuído apenas pelos que são verdadeiramente
de Cristo. O fechamento da porta selou a rejeição do falso. As <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“insensatas”</b> (TB) não representam os
que caíram, mas que uma vez conheceram o Senhor e foram conhecidos por Ele. A
palavra não é “uma vez Eu te conheci, mas agora te rejeito”, mas sim: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu não vos conheço”</b>. Ora, o Senhor
conhece aqueles que são Seus, mas estes eram estranhos para Ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No versículo 13,
o Senhor aplica essa parábola a Seus discípulos e a nós. Não conhecemos o tempo
da vinda do Filho do Homem, e devemos vigiar. Assim, mais e mais, Ele traz Seu
ensinamento profético para induzir nosso caráter e comportamento. Ele não nos
dá luz quanto ao que está vindo apenas para informar nossas mentes e satisfazer
nossos desejos. Assim, depois de nos exortar à vigilância, Ele mostra no
restante deste capítulo como Sua vinda nos afetará como servos e, de fato, como
isso afetará o mundo. O desembaraçamento que Sua vinda causará estará completo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A parábola dos
servos e dos talentos é trazida para reforçar a exortação à vigilância, dada no
versículo 13; e mostra como a vinda do Filho do Homem testará todos os que
tomam a posição de Seus servos, e leva à expulsão de tudo o que não é verdadeiro.
É um pensamento calculado para que todos reflitam que durante o tempo de Sua
ausência; o Senhor tem confiado Seus <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“bens”</b>
para o Seu povo. Seus interesses foram colocados em nossas mãos, e não podemos
evitar o ponto da parábola, dizendo: “Eu não tenho nenhum dom especial e,
portanto, isso não se aplica a mim”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O mestre entregou
seus bens aos seus servos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a cada um”</b>
deles, e Ele teve a discriminação que Lhe permitiu avaliar a capacidade de cada
um, e assim Ele distribuiu para cada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“segundo
a sua capacidade </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">suas várias
habilidades</b> – KJV]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>. Podemos
distinguir, portanto, entre os dons que podem ter sido concedidos a nós e as
habilidades que podemos possuir, sempre lembrando de que o Senhor ajusta a
relação entre as duas coisas. Nossas habilidades se referem aos nossos poderes
naturais, assim como nossos poderes espirituais, e se estes não forem cinco bem
grandes talentos, ou mesmo dois, podem ser apenas um fardo para nós. Se é
assim, o Senhor sabe disso e só nos dá um. Podemos conectar isso com os dons mencionados
em Romanos 12:6-15, que são de tal caráter que se referem a todo o povo de
Deus. Quer o dom concedido seja grande ou pequeno, a grande coisa é usá-lo com
diligência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Igual diligência
foi demonstrada pelos servos que receberam os cinco e os dois talentos. Cada um
conseguiu duplicar o que lhe fora confiado e, quando o senhor deles retornou,
ambos compartilharam igualmente sua aprovação e recompensa. Novamente nesta
parábola, note-se, o contraste não está entre a maior ou menor fidelidade e
diligência, que podem caracterizar verdadeiros servos, mas entre servos que
eram verdadeiros, embora que sua medida de capacidade fosse diferente, e o que definitivamente
não era um verdadeiro servo. Aquele que recebera aquele um talento, ocultou-o
na terra, em vez de usá-lo no interesse do seu senhor; e isso ele fez porque
não tinha verdadeiro conhecimento de seu senhor. Ele alegou saber que ele era
um homem duro, exigindo mais do que o devido, alguém para se ter medo. Seu
senhor o recebeu com base no conhecimento que ele afirmava ter, e mostrou que
sua alegação só agravou sua culpa, pois se então ele fosse um homem duro, mais
razão haveria para o uso diligente do talento confiado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Na realidade, o
senhor era tudo menos um homem duro, como testemunhado pelo seu tratamento com os
servos que eram bons e fiéis. O ponto da questão era que este servo não tinha
conhecimento verdadeiro de seu senhor, nenhum elo verdadeiro com ele. Como
resultado, ele perdeu tudo o que lhe havia sido confiado e foi lançado nas
trevas exteriores, onde havia choro e ranger de dentes, assim como foi o falso servo
retratado no final do capítulo anterior. Na parábola semelhante registrada em
Lucas 19, a distinção é feita entre os diferentes servos com seus graus de zelo
e fidelidade, e eles são recompensados de acordo. O servo com uma mina sofre
perda, mas ele não é lançado nas trevas exteriores. É digno de nota que, em
ambos os casos, o fracasso é visto com o homem a quem é confiado o mínimo. Se
investigarmos nossos próprios corações, reconheceremos que, quando somos
capazes apenas de coisas pequenas, nossa tendência é não fazer nada. O Senhor
certamente honrará o servo que, embora de pequena capacidade, faz as pequenas
coisas com zelo e fidelidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O parágrafo
final deste capítulo (vs. 31-46) não é apresentado como uma parábola. As
parábolas começaram com o versículo 32 de Mateus 24, e agora que estão completas,
o versículo 31 retoma o fio da narrativa profética a partir do capítulo 24:31.
Quando Ele vier, o Filho do Homem não apenas reunirá Seus eleitos, mas
convocará as nações diante d’Ele, para que possa haver um completo desembaraçamento
por toda a Terra do bom e do mal. Todas as nações devem ser reunidas diante d’Ele,
e a cena acontece na Terra. No julgamento final, quando a Terra e o céu fogem,
predito em Apocalipse 20, nenhuma nação aparece: são apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os morto, pequenos e grandes”</b>, pois na
morte todas as distinções nacionais desaparecem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Outras
escrituras nos informam sobre os julgamentos marciais a serem executados por
Cristo em Pessoa, quando no Armagedom, os poderosos exércitos dos vários reis
da Terra serão destruídos. Esses julgamentos, no entanto, ainda deixarão
multidões de não-combatentes, e todos estes devem passar diante do escrutínio
do Filho do Homem, pois somente Ele pode discriminar e desembaraçar com
sabedoria infalível. Ele fará isso como o pastor aparta os bodes das ovelhas; e
as consequências, dependendo do Seu julgamento, serão eternas assim como serão
no julgamento do grande trono branco. Tanto nessa sessão de julgamento quanto
naquela, os homens serão julgados de acordo com suas obras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O verdadeiro
estado de todo coração é conhecido por Deus totalmente à parte das obras;
todavia, quando o juízo público é instituído, é sempre de acordo com as obras,
uma vez que elas indicam clara e infalivelmente como é esse estado, e assim a justiça
dos juízos divinos é manifestada a todos os observadores. Esses mensageiros,
que o Rei considera como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Meus irmãos”</b>,
haviam saído como Seus representantes, e o tratamento que receberam variou de
acordo com a visão que tinham do Filho do Homem que eles representavam. Aqueles
que criam n’Ele identificaram-se com Seus mensageiros, e ministraram a eles em
sua rejeição e aflições: aqueles que não creram n’Ele não prestaram atenção
alguma a eles. Aqueles que tinham fé declararam isso pelas suas obras. Aqueles
que não tinham fé declararam-no igualmente pelas suas obras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tome nota do
fato de que o Rei não acusa os condenados de perseguir e aprisionar Seus
servos, mas apenas ignorá-los – tratando-os com negligência. Isso se encaixa
com a grande questão de Hebreus 2: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Como
escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?”</b> Naquele
dia, ver-se-á que, se os homens tratam a Cristo com negligência, negligenciando
Seus servos, eles entram em eterna condenação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quem são estes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Meus irmãos”</b>? Se considerarmos todo o
discurso profético, do qual esta é a parte final, a resposta não é difícil. No
início de Seu discurso, o Senhor dirigiu-Se pessoalmente a Seus discípulos e
disse-lhes como seriam odiados, afligidos e traídos, mas que o fim só viria
quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“este evangelho do reino”</b>
fosse pregado em testemunho para todas as nações, e que aqueles que perseverarem
ao fim serão salvos. Ele falou como se os discípulos que estavam diante d’Ele
estivessem lá no final, porque Ele os via como representativos desses irmãos.
Os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“irmãos”</b> no final do discurso são
os discípulos dos últimos dias, que foram representados pelos discípulos dos
primeiros dias, a quem o Senhor estava falando. Agora, embora estes tenham sido
um pouco mais tarde batizados pelo Espírito no único corpo, que é a Igreja,
como registrado em Atos 2, eles eram naquele momento simplesmente um
remanescente de Israel que havia descoberto o Messias em Jesus, e se uniram a
Ele. Eles representaram um similar remanescente de Israel que nos últimos dias
terá seus olhos abertos e tomará o fio partido do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“este evangelho do reino”</b> – partido quando Cristo foi rejeitado na
Terra, e tomado e renovado pouco antes de voltar a Terra para reinar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No parágrafo
final de Mateus. 25 o fim é chegado. O Filho do Homem é o Rei, os discípulos
que perseveraram até o fim são salvos, as nações são julgadas, o desembaraço do
bem e do mal é completo, o resultado do julgamento é eterno. Três vezes a
palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“eterno”</b> ocorre. O castigo
do ímpio e o fogo para o qual vão são eternos: a vida em que o justo passa é
eterna. O oposto da vida não é a cessação da existência, como seria se a vida
meramente significasse a existência como resultado da centelha vital que
permanece em nós: Porém é castigo, porque a vida eterna significa toda a esfera
das verdades abençoadas e eternas em que os justos se moverão para sempre. O
ponto aqui não é que a vida esteja neles, mas que eles passam para ela. Naquela
feliz observação, o discurso profético do Senhor termina.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-82927237253639356142019-03-31T23:07:00.001-03:002019-06-20T09:29:28.894-03:00MATEUS 24<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 24<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tudo o que temos
lido, desde Mateus 21:23, ocorreram nos recintos do templo. Agora, em Mateus
24:1, Jesus parte dali, e os discípulos desejaram chamar Sua atenção para
alguns de seus esplêndidos edifícios, e apenas obtiveram d’Ele a previsão de
que seria derrubado até aos alicerces. Isso iniciou as investigações deles quanto
ao tempo do cumprimento de Suas palavras, que eles conectaram com o fim dos
tempos. As primeiras palavras de Sua resposta mostram que Suas predições são
para nos avisar e nos antecipar, e não meramente para ministrar à nossa
curiosidade, ou mesmo à nossa sede de conhecimento exato. Devemos acautelar a
nós mesmos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Falsos Cristos
são preditos juntamente com guerras e rumores de guerras, mas essas coisas não
indicam o fim. Haverá fomes, pestes, terremotos, assim como guerras, mas estes
são apenas o princípio de dores. Juntamente com estas coisas, haverá a
perseguição e martírio dos discípulos, a apostasia de alguns que professam
discipulado, o surgimento de falsos profetas, a abundância de iniquidade, e o
retrocesso no coração de muitos professos. Numa hora como essa, os verdadeiros
serão marcados pela perseverança até o fim, quando a salvação os alcançar. Além
disso, todo o tempo Deus manterá o Seu próprio testemunho entre todas as
nações, e quando isto for completado, o fim virá.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 115%;">Três</span></i><span style="line-height: 115%;">
vezes nestes versículos o Senhor fala do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“fim”</b>,
e em cada caso Ele Se refere ao fim dos tempos, a respeito dos quais os
discípulos haviam perguntado. Para Seus verdadeiros discípulos, marcados pela
perseverança, o fim trará a salvação. Ele enfatiza isso primeiro, antes de
dizer que trará julgamento aos Seus inimigos. Note-se que é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“este evangelho do reino”</b>, que deve ser
plenamente pregado antes de vir o fim; isto é, o evangelho que o próprio Senhor
havia pregado – veja Mateus 4:23, 9:35 – anunciando o reino como estando às portas.
O evangelho que pregamos hoje – veja 1 Coríntios 15:1-14 – quanto à sua
natureza, não poderia ser declarado antes de Cristo ter morrido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No tempo do fim,
a abominação da desolação, mencionada em Daniel 12:11, deve ser encontrada no
lugar santo, e Jerusalém está em questão, como mostra o versículo 16.
Evidentemente, haverá novamente um templo com seu lugar santo no tempo do fim,
para ser profanado por essa idolatria supremamente abominável. Nesse momento
será cumprida a profecia de Mateus 12:43-45: o espírito maligno da idolatria entrará
no povo com uma força sete vezes maior, e a massa deles aceitará estar essa
abominação no lugar santo – provavelmente<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
“a imagem da besta”</b>, mencionada em Apocalipse 13:14-15. Por causa desta iniquidade
extrema, a desolação cairá sobre eles sob o governo de Deus. Então, o
estabelecimento dessa abominação será o sinal para os piedosos de que a grande
tribulação prevista foi iniciada e que sua segurança está em fugir de Jerusalém
e da Judeia, onde a fornalha de aflição terá o seu mais alto calor. O Senhor
estava falando com Seus discípulos, que naquele momento eram apenas israelitas
piedosos ao redor do Messias na Terra, embora atualmente devessem ser
edificados no alicerce da Igreja que estava para ser estabelecida. Portanto,
naquele momento eles representavam não a Igreja, mas o remanescente piedoso de
Israel, ainda observando cuidadosamente a lei do Sábado (v. 20), e muitos deles
localizados na Judeia. Fuga imediata deveria ser a sua conduta. Isso concorda
com o que é exposto simbolicamente em Apocalipse 12:6.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A grande
tribulação é totalmente sem precedentes e nunca será igualada, muito menos
superada. Isto o Senhor declara no versículo 21; e a razão disso é que, como
mostra o livro do Apocalipse, este será um tempo de imposição da ira do céu – o
derramamento das taças do juízo. Não será apenas um caso de homens afligindo
homens, ou uma nação flagelando outras nações, como vemos tão impressionantemente
hoje, mas de Deus açoitando as nações enquanto Ele acerta Suas contas com elas.
A ira de Deus <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“se revela do céu”</b> (Rm
1:18 – TB), embora ainda não tenha sido executada, e, no que diz respeito às
nações, ela cairá nesse momento. Nações como tais só são encontradas neste
mundo; elas não existem além do túmulo, embora os homens que as compõem existam.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Haverá almas
eleitas na Terra durante a tribulação e por causa delas esse tempo será abreviado,
como o verso 22 nos diz: como fala Romanos 9:28. o Senhor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“completará a obra e abreviá-la-á em justiça; porque o Senhor fará
breve a obra sobre a Terra”</b> (ARF), e isso para que um remanescente possa
ser salvo. Hoje Deus está ministrando misericórdia por meio do evangelho, e Ele
tem feito uma obra muito extensa, estendendo-se por até dezenove séculos<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span>:
quando Ele ministra ira, Ele fará a obra rápido, abreviando-a em justiça. Um
breve período de três anos e meio irá cobri-la, como mostram outras escrituras.
Assim, a bondade de Deus será manifestada tanto em misericórdia como em ira.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Naquele tempo, o
diabo saberá muito bem que a vinda de Cristo está para acontecer; Daí ele
procurará confundir o assunto levantando impostores e dotando-os de poderes
sobrenaturais, na esperança de enganar os eleitos que esperam por Ele. O
versículo 24 indica claramente que nem todos os sinais milagrosos são de Deus.
Existem dois tipos – o divino e o diabólico. No tipo divino, há uma
manifestação do caráter divino em graça e poder; o tipo diabólico pode muitas
vezes ser mais chamativo, surpreendente e atraente para os homens não
convertidos. As pessoas de hoje, que têm um desejo ardente pelo milagre, devem
ter grande cuidado para não serem enganadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A vinda do
verdadeiro Cristo de Deus será marcada pela maior publicidade possível, como o
raio. Ninguém precisará penetrar em um deserto remoto ou em uma câmara secreta
para vê-Lo. Assim como os abutres são encontrados onde quer que estejam as
carcaças, Ele também cairá em julgamento onde quer que os homens sejam
encontrados se deteriorando na podridão e na epidemia do pecado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A tribulação
será seguida pela ruptura e derrota dos poderes existentes tanto no céu como na
Terra, e então o Filho do Homem será manifestado em Sua glória. Duas vezes
anteriormente, o Senhor havia falado do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sinal
do profeta Jonas”</b> (Mt 12:39-40, 16:4), que era o Filho do Homem três dias
no túmulo. Aqui, temos o sinal do Filho do Homem no céu – O sinal de que
finalmente Deus está prestes a estabelecer Seus direitos nesta Terra rebelde, e
os impõe pelo Homem de Seu propósito e escolha. Que dois grandes sinais são
estes! Quem dirá qual deles é maior? Ambos são igualmente grandes em sua época
e comandam nossa venerada adoração.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tendo aparecido
em Sua glória, Ele reunirá Seus eleitos, aqueles por quem os dias da tribulação
foram abreviados. Esta reunião será realizada por ministração dos anjos e
sinalizada pelo grande som de uma trombeta; será o cumprimento da festa das
trombetas (Lv 23:24-25), assim como a Páscoa foi cumprida na morte de Cristo, e
Pentecostes no dom do Espírito e formação da Igreja. Essa reunião dos eleitos é
em vista da bem-aventurança milenar; não há menção de qualquer arrebatamento
para o céu, ou mesmo de ressurreição, pois é a reunião de pessoas vivas na Terra.
No capítulo 16, o Senhor revelou que Ele iria edificar Sua igreja, mas seu
chamado e destino celestiais não haviam sido revelados, portanto o versículo 31
não se refere à Igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Com o versículo
32 começamos uma série de parábolas e declarações. A figueira é uma parábola do
judeu; e quando vemos um reavivamento da vida nacional com essas pessoas,
devemos saber que o tempo do verão está próximo, mas até que todas as coisas
sejam cumpridas e esse momento chegue <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“esta
geração”</b> não passará. O Senhor falou várias vezes desta geração – veja Mateus
11:16, 12:39, 45, 16:4. É uma geração muito antiga e persistente, pois Moisés a
denunciou em Deuteronômio 32:5 e 20 – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“filhos
em quem não há fidelidade”</b>. A geração incrédula enfrentará seu destino
quando Jesus vier, mas não antes. Eles avançarão, e as palavras de Cristo
permanecerão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O tempo exato de
Seu advento é um segredo conhecido apenas pelo Pai, que reservou todos os
tempos e épocas sob Sua própria autoridade (veja Atos 1:7); e porque isto é
assim virá como uma surpresa completa ao mundo negligente. Será como nos dias
de Noé; homens absortos em seus prazeres até que o julgamento cai sobre eles.
Então, uma separação eterna para homens e mulheres ocorrerá. Sofonias 3:11-13
será cumprido; os transgressores serão levados em juízo; as pessoas humildes e
pobres que confiam no nome do Senhor serão deixadas para as bênçãos do milênio,
e estas são <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o remanescente de Israel”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No versículo 42,
vemos novamente como o Senhor trouxe essas realidades proféticas para
influenciar a conduta de Seus discípulos. Como não sabiam a hora, deviam ser
marcados por vigilância e serviço fiel. O servo a quem governo é confiado deve
cumprir sua responsabilidade. Fazendo isso, ele será abençoado e recompensado.
Por outro lado, é possível que homens tomem o lugar de servos e, ainda assim,
sejam maus. Tais irão ignorar suas responsabilidades e maltratar seus conservos,
dizendo em seus corações: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“meu Senhor
tarde virá”</b>. Esse é sempre o pensamento do mundo. Eles ouvem a profecia e
dizem: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“visão que este vê é para muitos
dias, e ele profetiza de tempos que estão longe”</b> (Ez 12:27). O verdadeiro
servo mantém-se em prontidão para a vinda de seu Senhor e cuida diligentemente
de Seus interesses enquanto espera.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os versículos
50-51 mostram que contemplado o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“mau servo”</b>
percebemos que não é um homem que falhe gravemente porém ainda seja verdadeiro
no seu interior, mas um homem que é inteiramente falso. Seu Senhor irá julgá-lo
e destinará a sua parte com os hipócritas, porque ele é um hipócrita. Ele será
banido sob o julgamento para junto de seus semelhantes. Quando o hipócrita é
desmascarado e julgado, há choro e ranger de dentes verdadeiramente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><sup><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></span></sup><span style="line-height: 115%;">
N. do T.: Frank Binford Hole viveu neste mundo de 1874 a 1964</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-78261162336185291782019-03-30T21:52:00.000-03:002019-06-20T09:28:59.366-03:00MATEUS 23<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 23<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Este capítulo
registra Suas palavras de furor. Em poucos dias a multidão, influenciada por
esses homens, estaria bradando por Sua morte. Sua responsabilidade e culpa
foram grandemente aumentadas por esse aviso que o Senhor lhes deu quanto ao
verdadeiro caráter de seus líderes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ele começou por concedendo
a eles o lugar que eles reivindicaram como os expoentes da lei de Moisés.
Portanto, o povo devia observar e guardar a lei como eles ouviram de seus
lábios. No entanto, eles deveriam evitar cuidadosamente tomá-los como exemplos.
Suas vidas contradiziam a lei que eles proclamavam. Eles legislaram para os
outros sem a menor consciência quanto à sua própria obediência. Isto o Senhor
declarou no versículo 4, e é uma ofensa muito comum entre os religiosos professos,
que amam dirigir outras pessoas enquanto são permissivos consigo mesmos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então, nos
versículos 5-12, Ele expôs seu amor de serem vistos e terem preeminência. Tudo era
para o olho dos homens. Nas festas – o círculo social, nas sinagogas – o círculo
religioso, nos mercados – o círculo de negócios, eles queriam o lugar principal
como rabinos e mestres. O discípulo de Cristo deve ser o exato oposto de tudo
isso, então vamos trazer isso profundamente ao coração. A derrubada de tais
homens é apenas uma questão de tempo. Eles deveriam ser sinalizadores para o
reino, mas na verdade eram obstáculos. Eles não entraram e impediram os outros
de entrar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Além disso,
usaram sua posição para roubar a pobre e viúva indefesa, encobrindo essa maldade
com a ostentação de longas orações; consequentemente eles deveriam receber um
julgamento mais severo. Longas orações podem impressionar a multidão, mas não
impressionavam o Senhor! Vamos nos lembrar disso e evitá-las nós mesmos.
Atrevemo-nos a afirmar que ninguém marcado pelo desejo profundo e realmente
consciente da presença de Deus, pode vagar em um labirinto de palavras. Como
Eclesiastes 5:2 indica, suas palavras devem ser poucas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Grande zelo para
fazer prosélitos<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span> é característico
da mente farisaica, e as palavras do Senhor no versículo 15 expõem uma
característica notável do mero proselitismo. A reprodução com maior ênfase do
caráter dos proselitistas naqueles que são proselitizados. Os fariseus eram
filhos do inferno, e seus convertidos eram duas vezes mais filhos do inferno. É
por isso que há sempre uma tendência para homens sedutores e malignos piorarem
cada vez mais, até que tudo esteja pronto para o julgamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nos versículos
16-22, o Senhor condena seus fantasiosos ensinamentos. As distinções que eles
traçam entre o templo e o ouro do templo, entre o altar e a oferta sobre ele,
podem fazer com que os distraídos os considerem com admiração, como possuindo
mentes muito superiores; na realidade, suas distinções eram puramente
imaginárias e apenas uma prova de sua própria cegueira e insensatez. Assim, com
outros assuntos; muita meticulosidade sobre pequenas coisas; muita negligência
quanto a grandes coisas – seja positivamente, quanto ao que eles observavam,
como no verso 23, ou negativamente, quanto ao que eles recusavam, como no
versículo 24. De fatos eles eram cegos, e esse tipo de cegueira é muito comum
hoje em dia .<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os versículos
25-28 expõem outra característica perniciosa; eles só se preocupavam com a
limpeza externa, de modo a parecer bem aos olhos dos homens. Eles não se
preocuparam com o interior que era visível aos olhos de Deus. Eles foram os
mais cuidadosos quanto à possível contaminação adquirida pelo contato externo; porém
os mais descuidados quanto à contaminação que eles mesmos geraram internamente.
Como resultado, tornaram-se centros de contaminação e, ao invés de serem
contaminados por outros, eles mesmo difundiam a contaminação a outros. Acima de
qualquer suspeita, este é o mal mais sutil, do qual bem devemos orar para que
possamos ser preservados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por último, nos versículos
29-33, o Senhor os acusou de serem os que mataram os profetas de Deus. Eles edificaram
os sepulcros para os profetas anteriores, uma vez que a ferroada de suas
palavras não era mais sentida, mas eles eram verdadeiramente filhos daqueles
que os haviam matado; e, fiel ao princípio do versículo 15, eles se mostrariam duas
vezes mais filhos dos matadores; enchendo a medida de pecados de seus pais e
terminando sem dúvida na condenação do inferno.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esta passagem
nos fornece a mais terrível denúncia dos lábios de Jesus, da qual temos
registro. Ele nunca disse essas coisas a qualquer publicano ou pobre pecador.
Essas palavras de furor eram reservadas para os religiosos hipócritas. Ele era
cheio de graça e verdade. Graça com verdade Ele estendeu aos pecadores confessos.
O holofote da verdade, sem menção da graça, estava reservado para os
hipócritas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então aconteceu
que o sangue de uma longa linhagem de mártires estava à porta daquela geração;
e agora, pela última vez, Jerusalém estava tendo a oportunidade de confiar sob
as asas de Jeová, que estava entre eles na Pessoa de Jesus. Frequentemente, Ele
os teria protegido assim como os Salmos prestam testemunho, e frequentemente
Jesus os teria reunido durante Sua jornada entre eles; mas eles não quiseram.
Consequentemente, a formosa casa em Jerusalém, outrora reconhecida como de
Jeová, foi deserdada. Era apenas a casa deles e estava desolada; e aqu’Ele que a
teria enchido estava saindo deles, para não ser mais visto até que dissessem: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Bendito O que vem em nome do Senhor”</b>.
Eles não dirão isso, como mostra o Salmo 118, até que chegue <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o dia que fez o Senhor”</b>, quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“A Pedra que os edificadores rejeitaram
tornou-Se cabeça da esquina”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><sup><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></span></sup><sup><span style="line-height: 115%;">
</span></sup><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>N. do T.: Um prosélito é alguém que saiu de
uma religião pagã e aderiu ao judaísmo.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-15990883643787154242019-03-30T16:47:00.006-03:002019-06-22T12:51:33.947-03:00MATEUS 22<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;">MATEUS 22<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mas o Senhor
calmamente continuou com o que tinha a dizer-lhes, assim, na abertura deste
capítulo, temos a parábola do casamento do filho do rei, que prediz do dia do evangelho
que estava prestes a amanhecer. Não há a pergunta: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Que vos parece?”</b> sobre esta parábola, pois ela vai completamente para
além dos pensamentos dos homens. Ela também se distingue das outras duas
parábolas pelo início: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O reino dos céus
é semelhante”</b> ou, mais literalmente, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tornou-se
semelhante” </b>(JND). Os homens vêm à jurisdição do céu pela recepção do
convite do evangelho, quando a ruptura é completa, como figurado nas outras
parábolas. Agora, novamente, vamos ouvir algo novo, assim como aconteceu no
capítulo 13.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nesta parábola o
rei não exige nada de ninguém. Ele dá em vez de exigir. Ele também tem um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Filho”</b> em cuja honra Ele faz uma festa
de casamento, enviando Seus servos para chamar os homens a virem. Quão
habilmente o chamado anuncia a mensagem do evangelho: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu tenho preparado... tudo está pronto: vinde às bodas”</b>. Preparado
pelo sacrifício de Cristo. Pronto, porque a Sua obra está consumada. Por isso,
agora não é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vai trabalhai”</b>, mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vinde”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em primeiro
lugar, o convite saiu para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os
convidados”</b>, um número de pessoas especialmente privilegiadas. Vemos o
cumprimento disso nos primeiros capítulos de Atos. Por um curto período de
tempo o evangelho foi enviado apenas para os judeus, mas a maioria deles fez
pouco caso disso, ocupados com ganhos mundanos, enquanto alguns se opuseram
ativamente, perseguindo e matando alguns dos primeiros mensageiros, como visto
no caso de Estêvão. Este primeiro estágio terminou com a destruição de
Jerusalém, como predito no versículo 7.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então o convite
é estendido como vemos nos versículos 9 e 10. Na parábola de Lucas 14,
encontramos um servo, representando sem dúvida o Espírito Santo; aqui muitos
servos estão em questão, representando os instrumentos humanos que o Espírito
pode usar. Eles vão às encruzilhadas dos caminhos, convidando a todos os que
encontram, sejam maus ou bons. O Espírito pode <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“compelir”</b> os homens a entrar, como em Lucas 14: os servos são
instruídos a convidar todos e quaisquer com os quais se depararem. Nem todos
irão responder, mas por este meio a festa terá o seu total de convidados
completo. O pregador do evangelho não deve se envergonhar com perguntas quanto
à graça eletiva de Deus. Ele simplesmente tem que passar a Palavra para todos
que encontra; reunindo todos aqueles que respondem, porque Deus tocará o
coração dos homens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A segunda parte
da parábola, versículos 11-14, mostra que, como sempre quando se refere à
atividade humana, o que não é irreal pode entrar e permanecer por um tempo. Ao
não aceitar o vestido de núpcias de casamento, o homem se recusou a honrar o filho
do rei. Quando o rei apareceu o homem foi detectado e consignado ao seu
verdadeiro lugar nas trevas exteriores. A presença divina irá desmascarar o que
não é verdadeiro e desvendar tudo. Vimos isso em Mateus 13, e vamos vê-lo
novamente em Mateus 25.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O fato de os
fariseus agora estarem ficando desesperados é visto no fato de que eles foram
levados a uma aliança com os herodianos, a quem eles abominavam. Sua pergunta
quanto ao tributo foi habilmente construída de modo a deixá-Lo em descrédito
tanto a César quanto com o povo. Eles começaram com o que pretendiam ser
bajulação, mas que era uma sóbria afirmação da verdade. Ele era verdade. Ele
ensinou o caminho de Deus em verdade. Ele estava totalmente acima em relação às
pessoas dos homens. Pedindo o dinheiro do tributo, Ele lhes mostrou que era
evidentemente de César, pois tinha sua imagem sobre ele. Se é de César deve ser
entregue a ele; mas então Ele os colocou na presença de Deus. Eles estavam
oferecendo a Deus as coisas que eram d’Ele? Essa grande resposta não apenas os
surpreendeu, mas também feriu suas consciências de modo que eles foram embora.
Jesus havia declarado um grande princípio de ação aplicável a todos nós, desde
que estivéssemos sob a jurisdição de qualquer tipo de César. Devemos prestar a
César todos os seus direitos, mas as coisas que são de Deus são muito mais
altas e mais extensas do que tudo o que é de Cesar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A questão
proposta pelos saduceus foi habilmente projetada com o duplo objeto de
embaraçar Jesus e de ridicularizar a crença na ressurreição, que para as suas
mentes significava apenas uma restauração da vida em condições normais neste
mundo. Sem dúvida, eles tinham certeza de que, em resultado, Jesus ficaria
desconcertado e eles mesmos confirmados em sua incredulidade. Mas a resposta do
Senhor mostrou que a ressurreição introduz em outro mundo onde prevalecem
condições diferentes, e Ele citou Êxodo 3:6, mostrando que nos dias de Moisés,
os Patriarcas viviam naquele outro mundo, embora ainda não ressuscitados dos
mortos. O fato de que seus espíritos estavam lá garantiu que, finalmente, eles
estariam lá em corpos ressuscitados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Naqueles dias os
sacerdotes eram principalmente da seita dos saduceus, e o Senhor não os poupou
na exatidão de Sua repreensão. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Errais”</b>,
era Sua palavra clara e Ele indicou a fonte do erro deles; eles não conheciam
nem as Escrituras, que professavam expor, nem o poder de Deus, a Quem
professavam servir. Este duplo erro permeia a toda a incredulidade religiosa
moderna. Primeiro, as Escrituras são frequentemente mal citadas e sempre mal
compreendidas. Segundo, em suas mentes Deus está tão despojado de Seu poder e
glória que dificuldades sem fim são criadas. Deixe Seu poder ser admitido e as
dificuldades deixam de existir.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A resposta do
Senhor surpreendeu a todos que a ouviram. Evidentemente era tudo novidade para
eles, até para os fariseus, os quais nunca conseguiram silenciar os saduceus dessa
forma. Ouvindo isso, os fariseus se reuniram, e um deles fez ao Senhor sua
pergunta sobre a lei, levantando um ponto que, sem dúvida, frequentemente discutiam
entre si. Ele estava pensando sobre os Dez Mandamentos em Êxodo 20, mas o
Senhor o levou a Deuteronômio 6:5 e acrescentou Levítico 19:18. A exigência da
lei é resumida em uma palavra – amor. Primeiro, amor a Deus; segundo, amor ao
próximo. Quando Paulo nos diz: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o amor
é, pois, o cumprimento da lei”</b> (Rm 13:10 – TB), ele está apenas afirmando
em outras palavras o que Jesus disse aqui (v. 40).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As três
parábolas os haviam trazidos face a face com a graça do evangelho; as três
perguntas foram respondidas de modo a impressionar o amor, como exigência
suprema da lei. A esse amor eles eram estranhos. No entanto, estando ainda
reunidos, Jesus propôs a eles Sua grande pergunta: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Que pensais vós do Cristo? De Quem é Filho?”</b> Eles sabiam que Ele
era o Filho de Davi, mas por que Davi O chamava de seu Senhor, no Salmo 110,
eles não sabiam. A única solução possível desse problema foi dada no primeiro
capítulo do nosso evangelho. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Jesus
Cristo, Filho de Davi”</b> é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Emanuel,
que traduzido é: Deus conosco”</b>. Se a fé uma vez apreende isso, toda a posição
é tão clara quanto a luz do Sol. Se isso for recusado como acontece com esses
pobres fariseus, tudo é obscuro. Eles estavam nas trevas. Eles não poderiam
responder uma palavra sequer, e seu fracasso era tão completo que não ousavam
mais questioná-Lo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No entanto,
apesar de eles terem concluído com Ele, o Senhor não havia terminado com eles. Tinha
chegado a hora de desmascarar esses hipócritas na presença das multidões, que
estavam sob sua influência.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-40248967077117014122019-03-29T23:44:00.001-03:002019-05-21T17:33:38.852-03:00MATEUS 21<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 21<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo
abre com o Senhor Se apresentando a Jerusalém de acordo com a profecia de
Zacarias. O Senhor havia falado por meio do profeta, e agora, cerca de cinco
séculos depois, a jumenta e seu jumentinho estavam prontos exatamente no
momento certo, sob a responsabilidade de alguém que responderia imediatamente à
necessidade do Senhor. Mais uma vez o Senhor foi claramente sancionado diante
deles como seu Messias e Rei. Ele nasceu da virgem em Belém, foi trazido do
Egito, e Se levantou como a grande Luz na Galileia, como os profetas haviam
dito. Agora, quando as sessenta e nove semanas de Daniel 9 foram completadas,
como Rei, Ele entrou em Sua cidade. Ai! As pessoas ignoravam o fato de que Ele <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>deveria ser manso, e a salvação que Ele
deveria trazer precisava ser compatível com isso, e não baseada em poder
vitorioso. Consequentemente, eles tropeçaram naquela pedra de tropeço.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, por
um breve momento, parecia que eles poderiam recebê-lo. O exemplo dos discípulos
era contagiante e a multidão honrou-O, saudando-O como o Filho de Davi e como aqu’Ele
que vinha em nome do Senhor. Mas a realidade da fé deles foi logo provada, pois
ao entrar na cidade a questão foi levantada: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Quem é Este?”</b> A resposta da multidão não demonstrou qualquer fé verdadeira.
Eles disseram: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Este é Jesus, o profeta
de Nazaré da Galileia”</b>. É bem verdade, claro, até onde isso alcançava; mas
não foi além do que era óbvio mesmo para aqueles que não tinham fé. Muitos
profetas haviam entrado antes disso e Jerusalém os havia matado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jesus havia
acabado de Se apresentar a eles como Rei; assim, tendo chegado à cidade, foi
direto ao templo, o centro da religião deles, e afirmou Seu régio poder ao purifica-lo.
Ele havia feito isso no início de Seu ministério, conforme registrado em João
2; Ele fez isso novamente no final. O comércio e o câmbio de dinheiro no templo
sem dúvida surgiram dos compreensivos arranjos da lei, que Deuteronômio
14:24-26 registram. Homens ímpios haviam se aproveitado dessa provisão para
transformar os recintos do templo em um covil de ladrões. Deus pretendia que Seu
templo fosse a casa onde os homens se aproximassem d’Ele com seus pedidos. Seus
guardiões o haviam transformado em um lugar onde os homens eram enganados, e
assim o nome de Deus era difamado. Destruir ou corromper o templo de Deus é um
pecado de tremenda gravidade. 1 Coríntios 3:17 mostra isso, em sua aplicação ao
templo atual de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo expulsado
esses homens maus, Jesus dispensou misericórdia às mesmas pessoas que eles
teriam mantidas fora. Os cegos e coxos foram proibidos de se aproximarem em
Levítico 21:18, e 2 Samuel 5:6-8 registra a sentença de Davi contra eles,
dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Nem cego nem coxo entrará
nesta casa”</b>. O grande Filho de Davi tinha agora chegado a Sião e Ele revoga
a ação de Davi. O tipo de povo que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a
alma de Davi aborrecia”</b> foi amado e abençoado naquele dia. Os mesquinhos cambistas
haviam dado uma falsa impressão de Deus de Quem era a casa, e levaram os homens
a blasfemarem Seu nome: ao curar os necessitados, Jesus representava corretamente
o próprio coração de Deus e, em resultado, havia louvor. Até mesmo os meninos
foram encontrados clamando: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Hosana ao
filho de Davi!”</b> Eles haviam acompanhado o clamor do mais velhos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os próprios
líderes religiosos testemunharam Suas maravilhosas obras de poder e graça, e
para seu doloroso desagrado, ouviram o clamor dos meninos. Jesus os justificou
em sua simplicidade, citando o versículo do Salmo 8 como encontrando um
cumprimento neles. O Salmo diz, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ordenaste
força </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">estabeleceste louvor</b> –
JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b> (ARF), enquanto Ele deu uma
aplicação disso dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o perfeito
louvor”</b>, mas em ambos os casos o pensamento é que Deus realiza o que Ele
deseja, e recebe o louvor que Ele procura, por meio de coisas pequenas e fracas.
Assim é manifestado que a força e o louvor vêm de Si mesmo para Si mesmo. E assim
aconteceu aqui. Quando os líderes não só estavam em silêncio, mas se opunham,
Deus cuidou de ter um elogio adequado pelos lábios dos meninos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Naquele momento,
porém, a cidade e o templo estavam sob a custódia desses homens incrédulos;
assim, Ele deixou eles e a cidade e foi para Betânia pela noite – o lugar onde
foi encontrada pelo menos uma família que cria n’Ele e O amava. Voltando na
manhã seguinte, Ele pronunciou Sua sentença contra a figueira que não tinha
nada além de folhas. Tinha aparência exterior, mas não fruto; e naquela árvore
nenhum fruto iria crescer para sempre. Foi totalmente condenada. Imediatamente
se secou! A ocorrência foi tão obviamente milagrosa que obrigou a atenção e o
comentário dos discípulos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A resposta do
Senhor conduziu seus pensamentos sobre a figueira para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“este monte”</b>. A figueira era um símbolo de Israel, mais
particularmente da parte da nação que havia retornado do cativeiro e agora
estava na terra. Julgados nacionalmente não havia nada neles para Deus e eles
foram condenados; e como eles foram tomados como amostras da raça humana, a
árvore infrutífera expôs o fato de que a raça de Adão, como homens na carne, é
condenada e nunca será encontrado neles qualquer fruto para Deus. Jerusalém e
seu templo eram o topo desse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“monte”</b>,
que simbolizava, acreditamos, todo o sistema judaico. Se tivessem fé, poderiam
antecipar o que Deus faria na remoção do monte, para que ele submergisse no mar
das nações. A epístola aos Hebreus mostra como o sistema judaico foi posto de
lado, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“este monte”</b> foi finalmente
lançado ao mar quando Jerusalém foi destruída em 70 d.C.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que é
necessário é fé. Hebreus enfatiza isso, pois nessa epístola está o grande
capítulo sobre fé. O sistema de Israel era, afinal de contas, uma sombra das boas
coisas que viriam e não a própria imagem das coisas. Era necessário fé para
discernir isso, e muitos que creram em Cristo não haviam se livrado das
sombras, mesmo quando Hebreus foi escrita. O homem de fé é aquele que penetra
nas realidades que Cristo introduziu, e tais pessoas podem orar em confiança de
receber o que pedem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os líderes
religiosos achavam que a chegada de Jesus em Jerusalém e Suas ações
maravilhosas eram um desafio à autoridade deles, então eles decidiram agir
agressivamente e desafiar a Sua autoridade. Ao fazer isso, iniciaram uma
controvérsia, cujo registro continua até o final do capítulo 22. Ela produziu
três impressionantes parábolas dos lábios do Senhor, seguidas por três
perguntas astutas dos fariseus e herodianos, dos saduceus e de um doutor da lei,
respectivamente; e tudo isso foi coroado pela grande pergunta do próprio Senhor
que reduziu todos os Seus adversários ao silêncio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao exigirem que
Ele mostrasse Sua autoridade, os principais sacerdotes assumiram que tinham
competência para mensurar seu valor quando Ele a mostrasse. A resposta do
Senhor foi virtualmente isso, que eles provassem a autoridade deles pronunciando-se
sobre a questão muito menor da autoridade de João. Ele então submeteria Sua
autoridade ao julgamento deles. Isso imediatamente os mergulhou em dificuldades.
Se eles endossassem o batismo de João como vindo do céu, eles se condenariam
por não terem acreditado nele. Se eles o rejeitassem como sendo apenas dos homens,
eles perderiam popularidade com as pessoas que consideravam João um profeta.
Essa popularidade era muito prezada a eles, pois <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“porque prezaram mais a glória que vem dos homens”</b> (Jo 12:43). Eles
não diriam que o batismo de João era válido, e eles não ousariam dizer que era
inválido, então eles tomaram uma posição de ignorância, dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não sabemos”</b>. Assim eles destruíram
sua própria competência para julgar e perderam qualquer possível posição de
protesto quando Jesus Se recusou a revelar Sua autoridade. O poder de Deus que
Ele empunhava deu-Lhe ampla autoridade à parte de qualquer outra coisa. Mas
eles a recusaram e a atribuíram à energia do diabo, como vimos anteriormente no
evangelho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Senhor agora
tomou a iniciativa com Suas parábolas. A medida que as consideramos, veremos
que a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeira</i> diz respeito à
resposta a eles como estando sob a lei; a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segunda</i>
a resposta a eles, sendo testados pela presença do Filho na Terra; a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">terceira</i> é profética e olha para a
resposta que seria de acordo com o evangelho. A ordem divina é observada – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a Lei</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o Messias</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">o Evangelho</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jesus inicia a primeira
com as palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Que vos parece?”</b> enquanto
Ele apresentava a curta parábola ao julgamento deles e permitiu que eles se
condenassem. A parábola dos dois filhos em Lucas 15 é um pouco longa, enquanto
aqui temos uma parábola de dois filhos que é bem curta, mas em ambas as mesmas
duas classes são retratadas – os líderes religiosos de um lado, os publicanos e
pecadores o outro. Aqui, no entanto, encontramos responsabilidade deles sob a
lei, enquanto em Lucas 15 é a recepção deles de acordo com a graça do evangelho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em várias
passagens do Velho Testamento, a figura de uma vinha apresenta Israel sob a
lei; então as palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vai trabalhai
hoje na minha vinha”</b>, mais apropriadamente expressam o mandamento de Jeová.
Estas palavras são frequentemente citadas como se eles tivessem incitado os Cristãos
a servir o seu Senhor no evangelho, mas esse não é o seu significado, se lido
em seu contexto. A figura que se aplica a nós é a do trabalho na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“seara”</b> e não na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vinha”</b>, como vemos em Mateus 9:38, João 4:35-38 e em outros
lugares. A grande palavra sob a lei era: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Fazei
isto”</b>, pois colocava os homens para trabalhar; mas pelas obras da lei
nenhuma carne foi justificada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este fato pode
ser visto na parábola, pois nenhum dos dois filhos foi marcado por obediência
completa. Um fez profissão leal em palavras, mas totalmente desobedecida. O
outro flagrantemente recusou a princípio, mas depois foi levado ao
arrependimento e obediência foi o fruto disso. Assim como os principais
sacerdotes e anciãos estavam se enganando por sua profissão religiosa, enquanto
publicanos e prostitutas se arrependiam e entravam no reino. No versículo 32, o
Senhor definitivamente conecta o assunto com o ministério de João Batista. Ele apareceu
no final da era da lei, chamando aqueles que falharam em obedecê-la ao
arrependimento. Assim, o próprio Senhor conectou a parábola à lei e não ao
evangelho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A parábola do pai
de família e sua vinha segue. Ainda é a vinha, notamos; e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel”</b> (Is 5:7).
Agora, temos não apenas o fracasso deles sob a lei, mas os maus-tratos deles
contra todos os profetas pelos quais Deus Se dirigiu à consciência deles e,
finalmente, a missão do Filho, que veio como o teste supremo. Os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“lavradores”</b> da parábola evidentemente
representam os líderes responsáveis de Israel, que agora não apenas repetiram
seu fracasso em produzir qualquer fruto para o benefício do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Pai de família”</b>, mas coroaram sua
maldade matando o Filho. Eles desejavam toda a herança para si mesmos. Assim o
Senhor resumiu a acusação contra Israel sob estes três tópicos: nenhum fruto
para Deus; maus tratos aos Seus servos – os profetas; a rejeição e morte do
Filho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo proposto a
parábola, Ele novamente disse, com efeito: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Que
vos parece?”</b> – submetendo ao julgamento deles o destino que os lavradores
mereciam. Seus oponentes, embora tão perspicazes quanto às coisas concernentes
a seus próprios interesses, eram insensatos e completamente cegos a tudo quanto
à natureza espiritual. Por isso, eles falharam inteiramente em discernir o sentido
da parábola e deram uma resposta que predisse o justo destino que viria sobre
suas próprias cabeças. Eles achariam a si mesmos em duas palavras: despojados e
destruídos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Senhor aceitou
como correto o veredicto que eles haviam passado sobre si mesmos, citando o
Salmo 118:22-23, em corroboração. Ele era a Pedra que eles, os construtores,
estavam rejeitando. Ele não Se encaixava no edifício que eles projetaram e O
recusaram. Um dia está chegando quando Ele será trazido para ser o fundamento e
definir as linhas do edifício que Deus tem em vista; e este evento maravilhoso
envolverá a destruição de homens maus e seu falso edifício.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No versículo 43
e no início do versículo 44, temos os efeitos atuais de Sua rejeição. Ele Se
torna uma pedra de tropeço para os líderes de Israel e a massa da nação, e em
consequência eles são destruídos como um povo. Isso finalmente aconteceu quando
Jerusalém foi destruída. O reino de Deus havia sido estabelecido no meio deles por
intermédio de Moisés, e agora isso foi definitivamente tirado deles, e deveria
ser dado de outra forma a uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nação”</b>
que produzisse seus próprios frutos. Os profetas antigos haviam denunciado o
pecado do povo e anunciado que Deus levantaria outra nação para substituí-los,
como vemos em escrituras como Deuteronômio 32:21; Isaías 55:5, 65:1, 66:8. Essa
nação nascerá <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“de uma só vez”</b> no
início da era milenar; isto é, eles nascerão de novo, e assim terão a natureza
que se deleita na vontade de Deus e os capacita a produzir frutos. Nós, Cristãos,
antecipamos isso, como vemos em 1 Pedro 2:9. Redimidos e nascidos de novo,
fomos chamados das trevas para a maravilhosa luz de Deus, e assim somos
capacitados como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“uma nação santa”</b>
para mostrar as virtudes daqu’Ele que nos chamou. Isto é certamente produzir
frutos que O satisfazem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A última parte
do verso 44 refere-se ao que acontecerá aos incrédulos no início do Milênio. As
palavras do Senhor parecem uma referência a Daniel 2:34-35 e estabelecem o
efeito despedaçador do Segundo Advento sobre os homens, sejam judeus ou
gentios. Assim, o ensino desses dois versículos compreende a destruição nacional
de Israel como consequência da rejeição de Cristo por eles; a substituição deles
por uma nova <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nação”</b> e a destruição
final de todos os adversários, quando o Senhor Jesus for revelado em fogo
flamejante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo ouvido
estas coisas, ocorreu nas tenebrosas mentes dos principais sacerdotes e
fariseus que Ele estava falando deles, e que inconscientemente eles estavam
condenando a si mesmos. Que choque isso deve ter causado neles! Em sua derrota,
eles pensaram em dar-Lhe à morte, e só foram contidos por um momento por medo
da opinião pública. No versículo 26, vimos que o temor do povo coloca uma restrição
em suas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">línguas</i>. No versículo 46, o
temor do povo coloca uma mão restritiva sobre suas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ações</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-87125043356090584172019-02-22T13:53:00.002-03:002019-05-21T17:32:48.495-03:00MATEUS 20<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">Mateus 20<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo
abre com a parábola do pai de família e seus trabalhadores, a qual no verso 16
nos traz de volta com uma convicção nova exatamente para esse ponto. A parábola
também tem referência direta à pergunta de Pedro, que pediu uma promessa exata
de recompensa, uma vez que ela destaca a diferença de tratamento dispensado
pelo pai de família entre aqueles que o serviram como consequência de um acordo,
e aqueles que o fizeram sem qualquer ajuste, mas com a simples confiança de que
ele lhes daria <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o que for justo”</b>.
Todos podemos bem entender os sentimentos daqueles primeiros trabalhadores, e a
queixa de injusto tratamento que eles apresentaram, uma vez que eles tinham
suportado o fardo e o calor do dia. Que trabalhador existe que não estaria
inclinado a raciocinar da mesma maneira que eles fizeram? Mas o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“pai de família”</b> atribuiu grande valor
a essa confiança na retidão de sua mente e fé em sua palavra, que caracterizou
os que chegaram por último. Ele tinha o direito de fazer o que quisesse com seu
próprio dinheiro, e tão altamente ele avaliava a fé que ele deu aos últimos
exatamente o que ele deu aos primeiros. E na distribuição do dinheiro ele
começou pelos últimos. Assim, os últimos foram os primeiros e os primeiros
foram os últimos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aqui, então, é
uma lição que todos levamos muito tempo para aprender. O Senhor não subestimará
o trabalho, mas Ele valorizará ainda mais a fé simples em Si mesmo, em Sua
retidão, em Sua sabedoria, em Sua Palavra, que continuará servindo a Ele, mesmo
que até tarde do dia, sem muita consideração quanto à recompensa, ou qualquer
tentativa de acordo. A fé e o amor que moveriam alguém para servi-Lo dessa
maneira é mais doce para Ele do que o verdadeiro trabalho que elpudessem
realizar. Vamos ganhar se lermos, marcarmos, aprendermos e digerirmos
interiormente essa parábola.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jesus estava
agora em Seu caminho à Jerusalém pela última vez, e Ele mais uma vez pressionou
os discípulos com Sua morte e ressurreição que se aproximavam. No que diz
respeito ao registro deste evangelho, esta é a quarta vez que Ele o fez desde Seu
grande prenúncio de edificar Sua Igreja, em Mateus 16. Aqui há uma riqueza de
detalhes em poucas palavras. Ele prediz Sua traição por Judas, Sua condenação
pelo Sinédrio, Sua<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>entrega por eles a
Pilatos e seus soldados, o escárnio, os açoites, a crucificação e finalmente Sua
ressurreição – tudo contido em dois versículos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, as
mentes dos discípulos ainda estavam cheias de antecipação do breve
estabelecimento do reino; Tanto que Tiago e João foram trazidos por sua mãe com
um pedido de lugares de proeminência no reino. Jesus respondeu com uma pergunta
que indicava que a honra no reino vindouro será proporcional à medida que
alguém tiver se identificado com Ele em Seus sofrimentos e rejeição. Ao mesmo
tempo, Ele mostrou que as recompensas no reino seriam dadas de acordo com a
avaliação do Pai. O próprio Filho do Homem vai receber o reino das mãos do Pai,
como havia sido indicado no Salmo 8 e em Daniel 7, de modo que os santos também
receberão seu lugar no reino das mãos do Pai. A lembrança disso nos ajudará a
entender o Senhor dizendo que a recompensa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não
Me pertence dá-la”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este é o único
caso, tanto quanto nos lembramos, onde um dos pais veio ao Senhor com um pedido
para seu filho e encontrou uma recusa. Mas então a mãe estava pedindo um lugar
proeminente como recompensa: em todos os outros casos, o pedido era por bênção
de Suas mãos. Isso nunca foi negado. Havia evidentemente um espírito de
competição entre os discípulos, pois os dez sentiram que os dois tinham os
deixado para trás e ficaram indignados. Isso levou a mais uma bela lição quanto
à humildade que convém ao reino. Ainda hoje somos muito lentos em reconhecer
que os princípios que prevalecem no reino divino são o oposto daqueles que
prevalecem nos reinos dos homens. No mundo, a grandeza é expressa em domínio e
autoridade: o grande está em posição de domínio sobre seus semelhantes. Entre
os santos, a grandeza se expressa no ministério e serviço. A palavra para
ministro no versículo 26 é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“diakonos”</i>
e que para servo no versículo 27 é “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">doulos</i>”
(escravo); a palavra a qual Paulo usa para Timóteo e para ele mesmo no
versículo de abertura da epístola aos Filipenses. Paulo era preeminentemente um
servo de Jesus Cristo, e ele não será achado pequeno quando medido pelo padrão
que prevalece no reino dos céus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por outro lado,
havia nos dias de Paulo homens que visavam o domínio e a autoridade, trazendo
os crentes sob servidão, devorando-os, despojando-os, exaltando-se e ferindo os
outros no rosto. Mas tais eram falsos apóstolos e obreiros fraudulentos – veja
2 Coríntios 11:13-20. Há pessoas em nossos dias que impõem seu domínio da mesma
forma, e fazemos bem em tomar cuidado com elas. O Senhor coloca-Se diante de
nós como o Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir,
embora ser servido fosse Seu direito. Daniel 7:9-14 mostra isso de duas
maneiras, pois Jesus pode ser identificado como o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Ancião de dias”</b>, e também como o Filho do Homem. Como o Ancião de dias
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“milhares de milhares O serviam”</b>
antes que Ele descesse entre nós. Como Filho do Homem, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todos os povos, nações e línguas”</b> O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“servirão”</b>. Contudo, entre isso veio o tempo de Sua humilhação,
quando Ele Se dedicou ao serviço; que foi ao ponto extremo de dar a Sua vida em
resgate por muitos. Assim, pela quinta vez desde o capítulo 16, o Senhor colocou
Sua morte diante das mentes de Seus discípulos; e desta vez Ele falou de sua
virtude redentora. Graças a Deus que estamos entre os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“muitos”</b>!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As cenas finais
do evangelho começam com o incidente concernente aos dois cegos quando Ele
partiu de Jericó. Tanto Marcos como Lucas mencionam apenas um deles, cujo nome
era Bartimeu, mas, evidentemente, haviam dois. A mesma característica é vista
nos relatos da expulsão da legião de demônios, pois no final de Mateus 8 nos
fala de dois homens, onde Marcos e Lucas mencionam apenas um. Em ambos os
casos, houve duas testemunhas do poder e da graça de Jesus, e Mateus menciona
isso, uma vez que seria especialmente impressionante para os leitores judeus,
acostumados à estipulação de sua lei quanto à validade do testemunho de duas
pessoas, enquanto o de uma só poderia ser desconsiderado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Filho de Davi
estava agora pela última vez Se aproximando de Sua cidade principal. Esses
homens tinham fé suficiente para reconhecê-Lo e receberam d’Ele a visão física
que desejavam. Com os olhos abertos eles se tornaram Seus seguidores. Isto certamente
simbolizava a necessidade espiritual das massas de Israel. Se apenas seus olhos
estivessem realmente abertos, eles teriam visto o seu Messias em Jesus no dia
de sua visitação. A situação hoje é semelhante. As pessoas costumam reclamar de
falta de luz. O que eles realmente necessitam é a visão espiritual – isto é, a
fé – que lhes permitiria ver a luz, que brilhou tão intensamente n’Ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-72805111394751386602019-02-22T11:03:00.003-03:002019-05-21T17:32:06.940-03:00MATEUS 19<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">Mateus 19<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jesus Se
aproximou novamente da Judeia e os fariseus voltaram ao ataque. Eles levantaram
uma questão sobre casamento e divórcio, na esperança de apanhá-Lo. Nisso eles
falharam totalmente em cumprir porque estavam se colocando contra a sabedoria divina.
Uma resposta completa foi dada a eles ao remetê-los ao que Deus havia ordenado
no princípio. O homem não deveria desfazer o que Deus havia feito. Isso
levantou em suas mentes uma questão de por que o divórcio foi permitido na lei
dada por meio de Moisés. A resposta foi que tinha sido permitido por causa da
dureza do coração dos homens. Deus bem sabia disso e, portanto, Ele não
estabeleceu o padrão muito alto. A lei estabelece a exigência mínima de Deus
para a vida neste mundo. Portanto, falhar apenas uma vez a qualquer momento era
incorrer na sentença de morte. Apenas uma coisa pode dissolver o laço de acordo
com Deus, e esse é o rompimento virtual do vínculo por qualquer uma das partes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É somente quando
chegamos a Cristo que obtemos a totalidade dos pensamentos de Deus – o máximo
de Deus em todos os aspectos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O ensinamento do
Senhor quanto ao divórcio era novo e surpreendia até mesmo o Seus discípulos, que
estimulou a observação deles registrada no versículo 10. Isso, por sua vez,
levou-O a declarar que o casamento é a coisa normal para o homem, e o estado de
solteiro é o excepcional, como é também deduzido pelas palavras de Paulo em 1
Coríntios 7:7. Se isso <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“foi concedido”</b>
a um homem, então <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não convém casar”</b>,
mas normalmente, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Venerado seja entre
todos o matrimônio”</b> (Hb 13:4).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois disso, o
Senhor deu às crianças seu verdadeiro lugar. Os discípulos manifestaram o
espírito do mundo quando as trataram como sem importância, tanto que trataram a
introdução delas como uma intrusão. Assim, mostraram que ainda não haviam
aprendido a lição que Ele lhes ensinou nos versículos que abrem o capítulo 18 de
Mateus. O Senhor, pelo contrário, impôs Suas mãos sobre eles em bênção e
proferiu as memoráveis palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não os
estorveis de vir a Mim; porque dos tais é o reino dos céus”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em seguida vem o
caso do jovem rico que afirmou ter guardado a lei, no que diz respeito aos
mandamentos relacionados ao dever de alguém em relação ao próximo. O Senhor não
negou sua afirmação, então aparentemente ele era irrepreensível no que se
refere à observância exterior. Ele estava muito enganado, no entanto, ao pensar
que fazendo algumas coisas boas ele poderia ter a vida eterna. Chegando naquele
terreno, Jesus imediatamente o testou e, sob o teste, ele fracassou
completamente. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Que me falta ainda?”</b>
Foi sua pergunta, e a resposta teve o propósito de mostrar que ele não tinha a fé
que discernia a glória de Jesus, e que consequentemente o levaria a desistir de
tudo para segui-Lo. Ele se aproximou de Jesus como o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Bom Mestre”</b>, e o Senhor não aceitaria a designação de “bom”, a
menos que fosse dado a Ele como o fruto do reconhecimento de Sua Deidade. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Não há bom senão um só que é Deus”</b>, de
modo que, se Jesus não era Deus, Ele não era bom. Se o jovem reconhecesse a Deidade
daqu’Ele que lhe dizia: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Segue-Me”</b>,
suas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“muitas propriedades”</b> teriam
sido como nada para ele, e ele teria seguido Jesus com prazer. Teríamos cada um
de nós reconhecido a glória de Jesus para sermos purificado do amor de meras
coisas terrenas?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Senhor agora salientou
a Seus discípulos quão aderentes as riquezas terrenas são ao coração humano. Os
ricos entram no reino de Deus com grande dificuldade. Entre os judeus, a
riqueza era considerada um sinal do favor de Deus; por isso, esta declaração
também fez uma reviravolta nos pensamentos dos discípulos e os surpreendeu
grandemente. Eles achavam que ninguém poderia ser salvo já que os ricos tinham
tanta dificuldade. Isso levou a uma afirmação ainda mais forte. A salvação é
uma coisa não apenas difícil ou improvável para o homem, mas impossível.
Somente seria possível se o poder de Deus for manifestado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Podemos resumir
os versículos 10-26, dizendo que o Senhor derramou Sua luz sobre <i style="mso-bidi-font-style: normal;">casamento</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">filhos</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">propriedades</i>:
três coisas que ocupam tanto de nossas vidas neste mundo, e em cada caso, a luz
que Ele derramou, revolucionou os pensamentos que anteriormente os discípulos
tinha conservado – ver versículos 10, 13, 25.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pedro se apegou
às palavras do Senhor, desejando um pronunciamento preciso sobre qual
recompensa era oferecida àqueles que, como ele, haviam seguido o Senhor. A
resposta deixou claro que há que vir <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a
regeneração”</b>, isto é, uma ordem totalmente nova de coisas, quando o Filho
do Homem não será mais rejeitado, mas estará sentado no trono da Sua glória. E
que então os discípulos também estarão entronizados e investidos de poderes de
administração sobre as doze tribos de Israel. Naquele tempo os santos vão
julgar o mundo, e aqui é indicado o lugar de proeminência especial reservado
aos apóstolos. Também é mencionado que todos os que abandonaram as relações e gozos
terrenos pelo Seu Nome receberão cem vezes tanto juntamente com a vida eterna.
A vida que o jovem rico desejou, e perdeu por não seguir a Cristo, será deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O último versículo
do capítulo acrescenta uma palavra de advertência. Muitos que são os primeiros
neste mundo serão os últimos lá, e vice-versa; porque os pensamentos de Deus
não são como os nossos.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-86398478600019500382019-02-19T18:06:00.004-03:002020-07-28T08:10:13.169-03:00 MATEUS 18<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: small;">Mateus 18<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">A pergunta dos
discípulos: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Quem é o maior no reino dos
céus?”</b> mostrou que o reino estava preenchendo os pensamentos deles naquele
exato momento. A resposta deixou claro que a única maneira de entrar no reino
era tornando-se pequeno, e não grande. Como resultado da conversão, uma pessoa
se humilha e se torna como uma pequena criança. Definitivamente, aparte disso
ninguém está no reino. Então, quando entramos, assim progredimos; consequentemente,
o mais humilde é o maior no reino. Os discípulos precisavam ter revolucionadas suas
ideias sobre esse assunto e, assim também, todos precisamos com frequência. É
evidente que aqui o Senhor não fala do reino como a esfera de profissão da qual
o mal terá que ser tirado, como no capítulo 13, mas como uma esfera marcada por
realidade vital.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Para responder à
pergunta, Jesus chamou uma pequena criança e colocou-a no meio como uma lição
objetiva. Ele prossegue mostrando que uma dessas crianças, se apresentada em
Seu nome, torna-se uma pessoa de grande importância. Recebê-la equivale a
receber o próprio Senhor. Nos versículos 2-5, um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“menino </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pequena criança</b>
– JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b> está em questão; no
versículo 6, é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um destes pequeninos,
que creem em Mim”</b>. Ofender um desses merece o julgamento mais severo, e
isso leva o Senhor a colocar Seus discípulos à luz das coisas eternas. Existe
algo como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“fogo eterno”</b>, e qualquer
sacrifício é melhor do que incorrer nisso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Até o versículo
14 ainda estamos ocupados com os pequeninos. Eles não devem ser desprezados por
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">três</i> razões. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Primeiro</i>, eles são os objetos contínuos do ministério angélico e
são representados diante da face do Pai no céu. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Segundo</i>, eles são objetos da graça salvadora do Salvador. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Terceiro</i>, a vontade do Pai é para com eles
em bênção; Ele não deseja que nenhum um se perca. Doces palavras de conforto
para aqueles que perderam seus pequeninos no início da vida, dando ampla
garantia de sua bênção. A comparação do versículo 11 com Lucas 19:10 é instrutiva.
Ali estava em questão um homem adulto, que tivera muito tempo para se desviar;
então a palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“buscar”</b> é
encontrada. Aqui, onde a criança está em questão, ela é omitida. A tendência a
se desviar está presente em cada um, como os versículos 12 e 13 indicam, mas o
afastamento não é levado em conta da mesma maneira até que anos de
responsabilidade sejam alcançados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Os versículos
1-14, então, lidam com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“menino”</b> e
o reino. versículos 15-20 com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“irmão”</b>
e a Igreja. No capítulo 16:18-19, tivemos a Igreja e o reino, e ambos
reaparecem aqui. Se é uma questão da pequena criança, nossa tendência é
ignorá-la e desprezá-la. Se nosso irmão estiver em questão, há uma triste
tendência para desentendimentos e ocasiões de transgressão ocorrerem, e estes são
agora contemplados nos ensinamentos do Senhor. Temos instruções definitivas
quanto ao procedimento a ser seguido, e o desprezo de tais instruções tem
produzido danos incalculáveis. Se um irmão me ofendeu, meu primeiro passo é ir
ter com ele sozinho e apontar seu erro. Se eu fizer isso no espírito correto,
muito provavelmente ganharei o irmão e terei as coisas ajustadas. De outra
forma, é claro, posso perceber que meus pensamentos é que precisavam ser
retificados, pois as coisas não eram como pareciam.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Mas ele pode não
me ouvir, e então eu devo me aproximar dele novamente com um ou dois irmãos
como testemunhas, para que seu erro possa ser trazido diante dele de maneira
mais definida e imparcial. Somente se ele ainda for obstinado é que a Igreja
deve ser informada para que ele possa ouvir a voz de todos. Se ele for tão
longe a ponto de desconsiderar a voz da Igreja, então devo tratá-lo como alguém
com quem qualquer comunhão é impossível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Será
notado que o Senhor não prossegue dizendo o que a Igreja deve fazer; sem
dúvida, porque as transgressões são de muitos tipos e graus variados de
gravidade, de modo que nenhuma instrução se aplicaria a todos os casos. O verso
18, no entanto, implica que haveria casos em que a Igreja teria que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ligar”</b> o malfeitor e então, outros
casos onde sua ação teria que ser da natureza de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“desligar”</b>. Aqui achamos que, o que tinha sido dito anteriormente somente
a Pedro, agora é dito para a Igreja. Tratar isso corretamente significaria
muita dependência de Deus e oração. Além disso, mesmo nos primeiros dias, e sob
circunstâncias mais favoráveis, dificilmente seria possível reunir toda a Igreja
em um só lugar. Por isso, nos versículos 19 e 20, o Senhor reduz as coisas à
menor pluralidade possível, mostrando que o poder da oração e a ação da Igreja não
depende de números, mas de Seu nome. No caso pequena criança e do reino, o
ponto importante era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em Meu nome”</b>.
No caso do irmão e da Igreja novamente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“em
[</b>ou<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> para o] Meu nome”</b> é o que decide.
Todo o peso da autoridade está aí.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;"><span style="text-indent: 2cm;">O verso 20 às
vezes é citado como se descrevesse certa base de comunhão, verdadeira em todos
os momentos para aqueles na comunhão. Mas o Senhor falou não de estar reunido
simplesmente, mas de estar </span><b style="text-indent: 2cm;">“reunido
junto” </b><span style="text-indent: 2cm;">(JND); isto é, Ele falou de uma reunião de fato. Seu Nome é de tal
valor que, se apenas dois ou três estiverem reunidos para esse nome, Ele está
lá no meio, e isto dá poder aos pedidos deles e autoridade a seus atos. Ele
está espiritualmente presente, não visivelmente: uma provisão maravilhosa e
graciosa para os dias em que a Igreja não pode estar reunida como um todo,
devido ao seu estado partido e dividido. Podemos ser muito gratos por isso, mas
vamos tomar cuidado com o modo como a usamos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Tem havido uma tendência
de fazer deste “ajuntamento” ao Seu Nome apenas uma questão de uma posição da Igreja,
eliminando dela todo o cuidado da condição moral. Então, podemos ser tentados a
argumentar que isso ou aquilo deve ser ratificado no céu ou concedido pelo céu,
porque agimos ou pedimos em Seu Nome. Deveríamos ser muito mais sábios se pisássemos
mais suavemente, e quando não víssemos sinais do céu ratificando ou concedendo
algo, nos humilhássemos e esquadrinhássemos nossos corações e caminhos a fim de
descobrir onde perdemos a verdadeira reunião juntos em Seu Nome; ou se, na
verdade, o tempo todo estávamos apenas andando diante de nós mesmos, e nosso
estado moral errado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">No verso 21,
encontramos Pedro levantando o outro lado da questão. E quanto à parte ofendida
ao invés da parte ofensora? A resposta de Jesus chegou a isso – o espírito de
perdão para com meu irmão deve ser praticamente ilimitado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">Então, Ele falou
a parábola quanto ao rei e seus servos, com a qual o capítulo se encerra. O
significado geral dessa parábola é muito claro; o único ponto que notamos é que
ele se refere aos procedimentos governamentais de Deus com aqueles que tomam a
posição de serem Seus servos, como fica claro quando alcançamos o versículo 35,
que dá a própria aplicação do Senhor a ela. Há outra base completamente
diferente para o perdão eterno, mas o perdão governamental muitas vezes depende
do crente manifestando um espírito de perdão. Se tratarmos mal nossos irmãos,
nos encontraremos mais cedo ou mais tarde nas mãos dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“atormentadores”</b> e teremos um tempo de tristeza. E se algum de nós
for testemunha de um irmão maltratando outro, seremos sábios se, em vez de
tomarmos a lei em nossas próprias mãos e atacarmos o transgressor, imitarmos os
servos da parábola e dissermos a nosso Senhor tudo o que foi feito, deixando
que Ele lide com o ofensor em Seu santo governo.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-7560518209568275582019-02-19T12:09:00.003-03:002019-05-21T17:30:03.937-03:00MATEUS 17<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 17<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A transfiguração,
com a qual este capítulo se inicia, forneceu uma visão do reino, visto que Jesus
mesmo, brilhando como o Sol, era a figura central, e com Ele em condições
celestiais estavam Moisés e Elias, enquanto três discípulos em condições
terrenas tinham parte nela. A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“nuvem
luminosa”</b> que os cobria era, evidentemente, o reaparecimento daquilo que
outrora habitava o tabernáculo, e dela falou a voz de Deus Pai, declarando
Jesus ser o Filho, o amado Objeto e deleite do Seu coração. Pedro estava
falando de maneira impetuosa, mostrando que ainda não tinha um senso adequado
da exclusiva e suprema glória de seu Mestre. Não Pedro, mas Cristo é aqu’Ele a Quem
devemos ouvir. Nossos ouvidos devem estar cheios com Sua voz e nossos olhos com
Sua presença, de modo que, como os discípulos quando a visão se desvaneceu, também
a ninguém víssemos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“senão unicamente a
Jesus”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora Pedro, no
momento, tivesse apenas um pequeno entendimento do que tudo significava, ele
apreendeu mais tarde, quando o Espírito foi dado, como vemos quando nos
voltamos para a sua segunda epístola. Ele percebeu então que era a confirmação
da palavra profética sobre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a virtude </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o poder</b> – TB]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”</b>, pois eles eram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“testemunhas oculares da Sua majestade”</b>
(2 Pe 1:16-19). O pleno significado da transfiguração não seria entendido até
que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos e, consequentemente, o Espírito
Santo fosse dado. Daí a acusação do Senhor aos três discípulos registrada no
versículo 9 do nosso capítulo. A visão, no entanto, despertou dúvidas nas
mentes dos discípulos quanto à profecia relativa à vinda de Elias; e a resposta
do Senhor mostrou que, no que diz respeito à Sua primeira vinda, essa profecia
encontrara seu cumprimento em João Batista, que havia sido morto, e Ele
aproveitou a oportunidade para predizer novamente Sua própria morte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No topo da alta
montanha, os discípulos tinham estado no lugar de paz e de comunhão celestes;
desceram com Jesus ao pé do monte, onde tudo era angústia e fracasso – angústia
por parte do menino aflito e de seu pai; fracasso em resolver a situação por
parte dos discípulos. O advento de Jesus alterou tudo em um momento, assim como
Seu advento em glória restaurará completamente da situação que então existirá, resolvendo
não apenas o poder do diabo no mundo, mas também todos os fracassos de Seus
santos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Resolvida a
situação, os discípulos pediram ao Senhor para explicar o fracasso deles, e
assim eles permaneceram diante de Seu tribunal, como também todos nós permaneceremos
no dia de Seu advento. Sua explicação do fracasso deles de um modo geral foi: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Por causa da vossa pouca fé”</b>, mas Ele
acrescentou que o demônio envolvido neste caso era de uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“casta”</b> especial que só poderia ser expulsa se houvesse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“oração e jejum”</b>. Como tantas vezes
acontece com nossos fracassos, a razão não era simples, mas complexa. Três
coisas estavam envolvidas. Primeiro, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ausência
de fé</i> – pouca ou falta de confiança em Deus. Segundo, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ausência de oração</i> – dependência de Deus. Terceiro, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ausência de jejum</i> – separação para Deus,
mesmo das coisas corretas em si mesmas em circunstâncias normais. Com estas
palavras, acreditamos que o Senhor expôs as raízes de todos os nossos fracassos
na busca de servi-Lo. Somos defeituosos em uma ou outra ou em todas essas três
coisas. Vamos investigar, pesquisando nossos corações e vidas, e ver se não é
assim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pela terceira
vez, enquanto esteve na Galileia, Jesus advertiu Seus discípulos quanto à Sua
morte, acrescentando o fato de Sua ressurreição. O comentário de Mateus é: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eles se entristeceram muito”</b>, o que
mostra que eles ficaram mais impressionados com a notícia de Sua morte do que
com Sua ressurreição. Isso é algo que está fora da experiência natural do homem
e eles falharam em apreendê-lo. O incidente que encerra este capítulo mostra
que Pedro só pensava em seu Mestre como um bom judeu, que cumpria todas as Suas
responsabilidades, e estava ansioso para que todos os outros O vissem sob essa
luz. Quando ele iria falar sobre isso, Jesus antecipou-o com uma pergunta que
mostrava que, tais como Pedro, eram filhos do reino e, portanto, no devido
tempo, estariam livres deste tributo para o serviço do templo. Porém, o momento
ainda não chegara a esse ponto, e nenhuma ocasião de tropeço era para ser dada;
assim, por um notável milagre, o Senhor providenciou a soma exata necessária
para dois pagamentos e, em maravilhosa graça, associou Pedro a Si mesmo. A
moeda deveria ser entregue <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“por Mim e
por ti”</b>. Este foi certamente um sinal do modo pelo qual os santos como
filhos do reino estavam presentemente associados a Si mesmo.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-6019309979423662222019-02-13T20:16:00.000-02:002019-05-21T17:29:23.854-03:00MATEUS 16<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 16<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os fariseus
renovaram seu ataque, ajuntando-se com seus antigos inimigos, os saduceus, para
esse fim. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sinal do céu”</b> era
apenas um gancho, sendo exatamente o tipo de coisa que os saduceus, com suas
noções materialistas, nunca aceitariam. Em resposta, o Senhor salientou que
eles eram bons juízes das coisas materiais ao contemplarem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a face do céu, mas totalmente cegos quanto aos
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sinais dos tempos”</b>, que precisam de
discernimento espiritual para sua apreensão. Sendo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“maus e adúlteros”</b>, eles não tinham percepção espiritual e,
portanto, tais sinais, como Deus lhes dava, não eram úteis para eles. Como Ele
havia dito antes (Mt 12:39), permaneceu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o
sinal do profeta Jonas”</b>, a saber, Sua própria morte e ressurreição. Com
essa palavra ele os deixou. Quando esse grande sinal ocorreu, eles usaram toda
a sua astúcia e seu dinheiro num esforço para anulá-lo; como vemos no último
capítulo deste Evangelho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Senhor deixou
esses homens e voltou-Se para Seus discípulos com palavras de advertência. Eles
deviam tomar cuidado com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“fermento dos
fariseus e dos saduceus”</b>. Os discípulos, a princípio, entenderam esse aviso
num sentido material, cujo mal-entendido estava sendo ajudado pela sua omissão
de tomar pão consigo. No entanto, eles não deveriam ter pensado dessa maneira
tendo em vista a alimentação dos cinco mil e dos quatro mil. Por fim,
entenderam que, com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“fermento”</b>, o
Senhor queria dizer <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“doutrina”</b>. É
evidente, portanto, que, embora o verdadeiro discípulo jamais pudesse ser
fariseu ou saduceu, ele pode ser levedado por suas doutrinas – por um ou por
ambos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O fermento do
fariseu era esse tipo de hipocrisia religiosa que coloca toda a ênfase nas
coisas externas e cerimoniais. O fermento dos saduceus era o orgulho do
intelecto que eleva a razão humana ao lugar de único juiz, e deixa de lado a
revelação de Deus e a fé. O quanto a Cristandade está fermentada por essas duas
coisas é tristemente perceptível hoje. O ritualismo desenfreado por um lado, e
o racionalismo, ou “modernismo”, por outro, e não é raro que ambos sejam
misturados e o ritualismo racionalista seja o produto. A advertência do Senhor
contra eles é complementada pelo apóstolo Paulo em Colossenses 2. No versículo
8 desse capítulo, encontramos sua advertência contra o racionalismo, e nos
versículos 16, 18, 20-22, contra o ritualismo em várias formas, e ficamos
sabendo como essas coisas nos desviam de Cristo e nos impedem de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“reter a Cabeça”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É significativo
que em nosso capítulo a advertência do Senhor contra ambos venha logo antes do
registro de Sua visita a Cesareia de Filipe, e da questão que Ele levantou com
Seus discípulos ali. Neste lugar Ele estava no limite extremo do norte da terra,
e tão longe dos efeitos desses homens quanto possível. Quem era Ele? Essa foi a
questão suprema. As respostas dadas pelo povo eram várias e confusas, e não
estavam suficientemente interessado em fazer uma investigação sóbria. Mas
apelando mais diretamente a Seus discípulos, Pedro foi capaz, sendo ensinado
por Deus, a dar uma resposta clara, que trouxe à luz a Rocha sobre a qual a Igreja
seria construída. Colossenses 2 nos mostra quão destrutivo é o fermento, tanto
do fariseu quanto do saduceu, sobre a posição da Igreja e a fé. Em Mateus 16,
vemos como o Senhor advertiu Seus discípulos contra ambos antes de fazer o
primeiro anúncio da Igreja que Ele iria construir.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Simão Pedro foi
um homem abençoado. Do próprio Deus no céu, de Quem Jesus falou como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Meu Pai”</b>, havia chegado a ele uma
revelação que nunca poderia ter vindo do homem. Seus olhos foram abertos para
ver em Jesus, o Cristo. Essa era Sua posição oficial como o Ungido de Deus. Mas
Quem era esse Ungido? Pedro discerniu que Ele era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o Filho do Deus vivo”</b>. Esta foi verdadeiramente uma confissão
impressionante. Deus é o Deus vivo, infinitamente acima do poder da morte.
Jesus é o Filho na eterna Divindade, igualmente acima de todo o poder da morte.
Esse fato evidentemente chegou a Pedro como num lampejo por revelação divina.
Ele ainda não estava estabelecido no pleno entendimento disso, como vemos meia
dúzia de versículos mais abaixo. No entanto, ele viu que aquilo era assim e o confessou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nós confessamos
isso também? E realmente entendemos seu significado? Se o entendermos, de fato
encontramos uma Rocha inexpugnável<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span> e, como Pedro,
somos realmente abençoados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Sua palavra a
Pedro, registrada no versículo 18, o Senhor confirmou o nome que Ele havia dado
a ele em Seu primeiro encontro, conforme registrado em João 1:42, e também
revelou algo mais de seu significado. O significado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Pedro”</b> é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“pedra”</b>, mas
qual é a sua significância? Isso – que ela o conectou com a Igreja que Cristo,
o Filho do Deus vivo, estava prestes a construir. Assim, em Cristo mesmo, está
a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Rocha”</b>, sobre a qual a Igreja é
fundada. Pedro não era rocha. De fato, ele parece ter sido o mais impulsivo e
facilmente comovido dos discípulos – veja Gálatas 2:11-13. Ele era apenas uma
pedra, e não há desculpa para o erro de confundi-lo com a Rocha, pois em Seu
uso das palavras, o Senhor assinalou a distinção, dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Tu és <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Petros</i>, e sobre esta <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Petra</i> edificarei a Minha Igreja”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A construção da Igreja
ainda estava no futuro, pois a Rocha não foi totalmente revelada até que o
Filho do Deus vivo tenha provado o Seu triunfo por meio da morte e
ressurreição, e subido ao alto. Então começou a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ekklesia</i> de Cristo, ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“companhia
chamada para fora”</i>, e aqui foi encontrada uma das pedras que seriam então
construídas sobre a Rocha. Em sua primeira epístola, Pedro nos mostra que isso
não é algo confinado exclusivamente a si mesmo, pois todos os que vêm à Pedra
Viva são pedras vivas a serem construídas também sobre esse Fundamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Neste grande
pronunciamento, o Senhor falou de Sua Igreja como sendo obra de Sua própria manufatura,
contra a qual toda sabedoria e poder contrários não poderiam prevalecer. Nada
pode tocar o que é feito no poder da vida divina. Outras escrituras falam da Igreja
como a comunidade que professa fidelidade a Cristo, trazida à existência pelos
trabalhos daqueles que tomam o lugar de servos de Deus. Sobre essa comunidade,
o fracasso foi estampado desde o início e se misturou com o reino dos céus, do
qual aprendemos muito em Mateus 13, e que o Senhor menciona no verso 19 de
nosso capítulo. As chaves desse reino foram dadas a Pedro – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">não</i> as chaves da Igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Todos os que
professam lealdade ao Rei estão no reino dos céus, e Pedro recebeu um lugar
administrativo especial em conexão com isso. Nós o vemos no ato de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ligar”</b> em relação aos judeus em Atos
2:37-40, e em relação aos gentios em Atos 10:44-48; e no ato de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“desligar”</b> em Atos 8:20-23. E nesses
casos, claramente, seus atos foram ratificados no céu. Mas Simão, o mágico,
embora tivesse sido batizado como professo súdito do reino, nunca fora
edificado pelo Senhor em Sua igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O reino dos céus
havia sido revelado nas escrituras do Velho Testamento, embora não na sua forma
misteriosa atual. Por outro lado, nada havia sido dito sobre a Igreja, e essa
palavra de Jesus foi uma revelação preliminar dela. Tendo feito o anúncio, Ele
imediatamente retirou o testemunho que Seus discípulos haviam dado a Seu respeito
de ser o Cristo, vindo à Terra para confirmar as promessas feitas aos pais (Rm
15:8). Sua rejeição era certa e Sua morte iminente. Somente assim haveria a
base apropriada para o cumprimento das promessas a Israel, ou a bênção dos
gentios para que eles pudessem glorificar a Deus por Sua misericórdia em
trazê-los para a Igreja. Por isso, a partir desse ponto, Jesus levou a mente de
Seus discípulos à Sua morte e ressurreição – o grande clímax de Sua história
terrena. Cristo em glória ressurreta, em vez de Cristo em glória terrena, era o
objetivo diante deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aqui Pedro manifesta
seu caráter frágil e instável, e é repreendido. É impressionante como nesses
poucos versículos o vemos divinamente iluminado, depois administrativamente
privilegiado e depois falando de uma forma que lembrou a nosso Senhor de
Satanás e dos homens caídos. Tal era Pedro e não somos melhores do que ele. Sua
mente e as mentes dos outros discípulos estavam assentadas em bênçãos para
serem realizadas na Terra. O Senhor sabia disso e passou a dizer-lhes como tudo
seria alterado para eles por Sua morte: eles também teriam a morte trazida
sobre eles e perderiam suas vidas neste mundo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estas palavras
do nosso Senhor (v. 25) ocorrem não menos que seis vezes nos quatro evangelhos,
com pequenas variações na redação: duas vezes neste evangelho, duas vezes em
Lucas e uma vez em Marcos e uma em João. As seis ocorrências abrangem,
acreditamos, quatro ocasiões diferentes. Assim, evidentemente, era um ditado
frequentemente nos lábios de Jesus; e isso atesta a sua grande importância. Isso
é “corte contra a fibra” com cada um de nós e, ainda assim, coloca em poucas
palavras um grande princípio de vida espiritual que persiste durante todo o
período de Sua rejeição e ausência do mundo. Somente quando Ele vier novamente,
os santos irão gozar a vida na Terra em um sentido completo e apropriado.
Entrar para ganhar o mundo agora é perder a alma.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo mostrado a
Seus discípulos o que estava diante de Si mesmo e diante deles num futuro mais
imediato, Ele prosseguiu falando de Sua vinda em glória. Ele então receberá o
reino de Seu Pai e o tempo de recompensa terá chegado, e alguns deles teriam o
privilégio de ver, numa pequena escala, o reino como uma amostra do que estava
por vir. Esta foi uma expressão de Sua graça que se ocupava com eles, a fim de
que não ficassem totalmente desanimados com o que Ele acabara de lhes dizer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span> Impossível de ser vencido ou
conquistado. Inatacável e insuperável.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-91673393377526235782019-02-13T14:15:00.000-02:002019-05-21T17:28:24.171-03:00MATEUS 15<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 15<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nessa cena
encantadora, os escribas e fariseus de Jerusalém se intrometiam com suas
queixas e dúvidas quanto à desconformidade dos discípulos com a tradição dos
anciãos quanto à lavagem das mãos. Apenas imagine a cena. O Filho de Deus
dispensando cura por todos os lados na plenitude da graça divina, e esses
homens, totalmente cegos para com tudo o que estava acontecendo, se
intrometendo com uma questão de ordem deles. Cegos por tecnicalidades legais,
eles não podiam perceber a graça divina trabalhando em poder. Tal estado de
espírito pode parecer inconcebível se não virmos a mesma característica exibida
hoje pela mente farisaica, que ainda se ocupa com questões desse tipo, baseadas
na tradição e no uso comum e não na Palavra clara e definida de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A resposta do
Senhor a esses homens enfatiza a diferença entre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o mandamento de Deus”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vossa
tradição”</b> (v. 3). Essas tradições dos anciãos eram explicações,
amplificações e deduções extraídas da lei por venerados mestres de antigamente.
Eles dominaram as mentes dos fariseus e obscureceram tanto a lei de Deus ao
ponto de transgredirem a lei para manter sua tradição. O Senhor os acusou disso
e deu uma ilustração em relação ao quinto mandamento. Sua tradição no que diz
respeito a dádivas, professamente dedicadas a Deus, completamente anulava esse
mandamento. O judeu “piedoso” e “ortodoxo”<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span> de hoje tem sua
mente cheia do Talmude, que é construído a partir dessas tradições, e é como um
véu, excluindo de sua mente a verdadeira Palavra de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vamos tomar
cuidado para não cairmos em uma armadilha similar. Felizmente, podemos nos
valer dos ensinamentos dos servos de Deus, mas, usando-os corretamente, seremos
levados de volta à fonte – à própria Escritura. Não seria difícil transformar
os ensinamentos do melhor dos servos de Deus em uma espécie de Talmude. E assim
os teríamos como uma espécie de cortina de fumaça, escondendo de nós a pura
Palavra de Deus, assim como o Talmude cega a mente judaica para que não veja a
força real do Velho Testamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esse tipo de
coisa, forçada ao extremo como era pelos fariseus, incitou nosso Senhor a uma
forte exposição de seu mal. Eles eram hipócritas, e Ele lhes disse isso muito
claramente. Eles se colocaram sob a severa reprovação de Isaías, pois esse tipo
de perversidade religiosa deve sempre ser encontrada em homens que têm corações
distantes de Deus e ainda O honram com seus lábios, enquanto colocam seus
próprios preceitos e mandamentos no lugar de Sua Palavra. Toda essa adoração
nominal é vazia e vã, porém não é difícil para um verdadeiro crente se enredar
em tais coisas hoje.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo exposto os
fariseus a si mesmos, o Senhor voltou-Se para o povo para avisá-los quanto ao
erro que estava na raiz dessa hipocrisia – a suposição de que a contaminação entra
nos homens como vinda de fora, em vez de gerada internamente; que é física em
vez de espiritual. A coisa contaminada é o que sai da boca de um homem,
expressando o que está em seu coração. O coração do homem é a fonte principal da
contaminação. Fato solene! Os fariseus, é claro, ficaram ofendidos com tal
ensinamento, que cortou pela raiz todas as suas observâncias cerimoniais, mas
isso apenas mostrou que eles não eram plantas da lavoura de Deus. No final
seriam arrancados. Eles eram cegos e enganavam outros que também eram cegos.
Deus trataria com eles em Seu governo, e os discípulos deveriam deixá-los
sozinhos e não revidar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas o que o
Senhor acabara de dizer soava estranho até mesmo para os discípulos; então
Pedro pediu uma explicação, tratando-a como uma parábola. Isso provocou uma
repreensão – embora gentil – do Senhor. O fato era que ninguém, nem mesmo o
melhor deles, via muito além da letra da lei com suas ofertas e regulamentações
cerimoniais e, portanto, tinham muito pouca noção de seu poder de convencimento.
Eles estavam preocupados com o que entrava em suas bocas, a fim de poderem
estar cerimonialmente limpos. A lei, se entendida espiritualmente, se
preocupava com o estado do coração, como o Senhor mostrara em Seu sermão no
monte. As coisas más do versículo 19 procedem do coração, e é significativo que
os maus pensamentos encabeçam a lista, pois é aí que todos começam. Assim o
Senhor expôs o mal que está no coração do homem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele procedeu, no
caso da mulher de Canaã, para revelar a bondade que está no coração de Deus. A
graça divina estava pronta para fluir livremente sem atentar para pessoas, de
modo que os gentios, assim como os judeus, pudessem recebê-la; uma coisa só era
necessária por parte do destinatário – honestidade de coração. Agora a mulher
se dirigiu a Jesus como o Filho de Davi para apresentar seu pedido de
misericórdia. Ela veio como se fosse uma das pessoas de Israel, pensando talvez
que, ao fazê-lo, teria mais chances de ser ouvida. Houve uma medida de
insinceridade nisso e, portanto, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Ele não
lhe respondeu palavra”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas embora
houvesse insinceridade, havia também uma persistência de fé tão sincera que os
discípulos intervieram por causa de seus gritos, e isso levou às palavras do
Senhor no versículo 24, que lançaram alguma luz sobre o seu erro. Ela agora
apresentou seu pedido simplesmente em razão de sua necessidade, dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Senhor, socorre-me”</b>; e isso levou a
ainda mais palavras penetrantes do Senhor. Sua missão era na casa de Israel,
que estava espiritualmente perdida, pois afinal eles estavam no lugar dos
filhos, enquanto os gentios estavam no lugar dos cães, imundos e fora da esfera
dos tratamentos de Deus. Aqui estava uma prova de fato! Será que ela deitaria
fora o último retalho de pretensão e humildemente tomaria seu verdadeiro lugar?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ela assim o fez
de maneira muito marcante. Sua resposta, no verso 27, efetivamente dizia: “Eu
sou realmente uma gentia, mas entre os homens há um excedente suficiente para
alimentar os cães, e tenho certeza de que o coração de Deus não é mais estreito
que o coração de homem”. Nesta resposta, Jesus instantaneamente detectou grande
fé e reconheceu-a, dando-lhe todo o seu desejo. Assim, pela segunda vez, Ele
descobriu grande fé e a salientou. Em ambos os casos – o centurião em Mateus 8,
e aqui – foram gentios que a exibiram; e em ambos os casos estava aliada à
condenação do ego. “Eu não sou digno”, disse o centurião: “Eu sou apenas um cachorrinho”,
com efeito, disse a mulher. É sempre assim: altos pensamentos de si procedem de
pouca fé e pensamentos baixos de si mesmos de grande fé. Vamos procurar e ver
se a explicação da pequenez da nossa fé está exatamente aqui.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O coração de
Deus era de fato maior do que a mulher imaginou. Ela, embora fosse um cachorrinho,
obteve uma grande migalha da mesa; mas no presente o banquete todo seria enviado
aos cães, pois esta é a força do anúncio de Paulo em Atos 28:28. Ainda assim,
muito tinha que acontecer antes que esse anúncio pudesse ser feito, e em nosso
Evangelho vemos o início da maravilhosa transição. No restante do nosso
capítulo, vemos novas manifestações marcantes do coração de Deus. A
misericórdia que abençoou uma mulher gentia estava igualmente à disposição das
multidões aflitas de Israel. A multidão teve apenas que trazer seus necessitados
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os puseram aos pés de Jesus”</b> para
que fossem curados de tal maneira que suas mentes fossem direcionadas para o
Deus de Israel, e eles O glorificassem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa
manifestação de poder, exercida em misericórdia divina, era tão atraente que as
multidões ultrapassaram em muito seus suprimentos de alimento disponíveis e, em
sua necessidade, Jesus novamente manifestou a compaixão do coração de Deus.
Houve uma recorrência da situação registrada no capítulo anterior, e, no
entanto, aparentemente, os discípulos não esperavam que o Senhor agisse
exatamente como antes. Neles podemos ver exemplificada nossa própria falta de
fé. É comparativamente fácil lembrar como o Senhor agiu nos dias passados;
outra coisa é contar com Sua atuação hoje, na certeza de que Ele é sempre O mesmo.
Ainda assim, a falta de fé de nossa parte não é uma barreira insuperável à ação
de Sua parte. Ele novamente pegou de seus pequenos recursos e os multiplicou em
mais do que suficiente. Novamente havia comida para todos e um excedente. Tal é
a compaixão do coração de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><sup><span style="line-height: 115%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 115%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></span></sup><span style="line-height: 115%;">
N. do T.: Ortodoxo provém da palavra grega “orthos” que significa “reto” e
“doxa” que significa “fé”. É o que está em conforme com a doutrina tida como
verdadeira.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-88243940812574428842019-01-01T15:42:00.000-02:002019-05-21T17:26:34.650-03:00MATEUS 14<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 14<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">“Naquele tempo”</span></b><span style="line-height: 115%;">,
diz o verso de abertura, Herodes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ouviu
a fama de Jesus”</b> (AIBB). Apenas quando Ele não tinha fama em Nazaré, Sua fama
chegou aos ouvidos daquele homem ímpio e, ao que parece, tocou sua consciência
endurecida. É notável que ele tenha pensado que foi João ressuscitado dentre os
mortos, já que, para um Herodes posterior, temos Paulo dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Por que é que se julga entre vós incrível
que Deus ressuscite os mortos?”</b> (Atos 26:8 – AIBB). Aquilo em que não
podiam acreditar quando aconteceu, foi cobrado solenemente por uma consciência
culpada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso leva Mateus
a nos contar a história do martírio de João, que aconteceu pouco antes. O fiel
testemunho de João havia provocado a ira de Herodes e a vingança de Herodíades,
e o precursor do Senhor morreu em consequência de um ímpio juramento. Herodes afrontou
a lei de Deus a fim de preservar o crédito de sua própria palavra. Tal era o
homem que governava muitos dos judeus – um castigo certamente pelo abundante pecado
deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ora, João sempre
havia apontado fielmente a Jesus, e as pessoas reconheceram que, embora João
não fizesse nenhum milagre, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tudo quanto
João disse d’Este era verdade”</b> (João 10:41). Como fruto da feliz fidelidade
de João a Jesus, seus discípulos sabiam o que fazer, quando ele foi tão
subitamente removido. Seu corpo foi dado a eles e, tendo o sepultado, eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“foram anunciá-lo a Jesus”</b>. João era a
lâmpada ardente e brilhante, enquanto que Jesus era a luz, que veio ao mundo, e
brilhava para todos os homens. A lâmpada foi apagada, então eles se voltaram
para a grande Luz, onde encontraram consolo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ouvindo isso,
Jesus partiu para um lugar deserto. Marcos nos mostra que, exatamente nesse
tempo, Seus discípulos haviam retornado para Ele de sua missão. Um tempo de
solidão e quietude era adequado neste momento para o Mestre, para Seus
discípulos e para os entristecidos seguidores de João; se, como é provável,
eles O acompanharam.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As multidões,
porém, ainda O seguiu, e Ele satisfez suas necessidades. Como sempre, Ele foi
movido de compaixão. A indiferença de Nazaré e a maldade de Herodes não
produziram nenhuma mudança n’Ele. Meditemos longa e profundamente nas imutáveis
compaixões do coração de Cristo. Bendito seja o Seu nome!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não foi o
Senhor, mas Seus discípulos, que sugeriram que as multidões deveriam ser despedidas
para se proverem por si mesmas. Foi Sua compaixão que os deteve e ordenou que
Seus discípulos dessem a eles de comer. Isso testou os discípulos e trouxe à
luz quão pouco eles percebiam o poder de seu Mestre. Eles tinham que descobrir
que a Sua maneira era usar os ínfimos recursos que já estavam em suas mãos e
multiplicá-los até que fossem mais do que suficientes. O profeta indicou que
Jeová encontraria Seu descanso em Sião e que, então, Sua palavra seria: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Abençoarei abundantemente o seu
mantimento; fartarei de pão os seus necessitados”</b> (Sl 132:15). Jeová estava
agora entre o Seu povo na Pessoa de Jesus, e embora não houvesse descanso para
Ele em Sião naquele tempo, ainda assim Ele provou o que poderia fazer com esses
cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Ele estava dispensando a
generosidade do céu, porquanto Ele olhava acima para o céu enquanto abençoava.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Neste ponto,
recordemos da situação apresentada neste Evangelho. Ele havia sido
definitivamente rejeitado pela nação, seus líderes indo tão longe a ponto de
cometer o pecado imperdoável de atribuir Suas obras de poder ao diabo.
Consequentemente, Ele havia simbolicamente quebrado Seus laços com e<span style="background-color: white;">les. Isso
vimos em Mateus 11 e 12. Então, em Mateus 13 Ele falou as parábolas que revelam
novos <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">desenvolvimentos</span>
quanto ao reino dos céus; e no final daquele capítulo descobrimos que o povo de
Sua própria terra nada viu n’Ele além do filho do carpinteiro. Abrimos o
capítulo 14 para encont</span>rar Herodes matando Seu precursor, para que Sua rejeição
por todas as mãos dificilmente pudesse ser mais completa. No entanto, antes de
encerrarmos o capítulo, vemos uma exibição de dois grandes fatos: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeiro</i>, Ele é mais que Suficiente quando
na presença da necessidade humana, sejam as necessidades da multidão ou a
fraqueza dos discípulos. Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i>
lugar, Ele é mais do que Supremo quando confrontado com os poderes exercidos
pelo adversário. Ele não apenas andou sobre as águas tempestuosas, mas permitiu
que um frágil discípulo fizesse o mesmo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Durante a noite,
estivera em oração na montanha e os discípulos haviam lutado contra
circunstâncias contrárias. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Ao
anoitecer”</b> (AIBB) Ele Se aproximou deles, andando sobre as ondas. No
episódio anterior no lago (Mt 8), Ele havia Se mostrado capaz de reprimir a
tempestade, já que Seu poder estava acima de todo o poder do diabo. Agora Ele
Se mostra em absoluta supremacia. A tempestade não era simplesmente nada para Ele.
Foi angustiante para os discípulos, mas aqui estava aqu’Ele de Quem se tinha
sido dito: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Pelo mar foi Teu caminho, e
Tuas veredas pelas grandes águas; e as Tuas pegadas não se conheceram”</b> (Sl
77:19). Sua presença trouxe bom ânimo para eles, mesmo enquanto a tempestade
ainda se enfurecia; e quando Ele Se juntou ao barco, o vento cessou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas o Senhor
trouxe Consigo mais do que bom ânimo, e Pedro foi quem descobriu isso: Ele pode
conformar os outros a Si mesmo. Isso requeria que Pedro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“descesse do barco”</b>, e isso só poderia ser feito quando Pedro tivesse
a palavra de autoridade <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vem”</b>, que
autenticou o fato de que era o próprio Senhor que Se aproximava. Assegurado de
que era Ele mesmo, sob a força de Sua palavra, Pedro deu um passo à frente e
caminhou sobre as águas. Podemos ver aqui uma alegoria do que em breve
aconteceria. O sistema judaico, que consistia basicamente da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a lei dos mandamentos, que consistia em
ordenanças”</b> (Ef 2:15), era como um barco, bastante adequado para os homens
que são <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“segundo a carne”</b>. Como
resultado de Sua vinda, os discípulos deveriam sair desse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“barco”</b> para um caminho de pura fé. Por isso, quando Paulo se
despediu dos anciãos de Éfeso, ele não os recomendou a um código de leis nem a
uma instituição ou organização, mas a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Deus
e à Palavra da Sua graça”</b>. Daí também o chamado para sair <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“fora do arraial”</b> em Hebreus 13. Pedro
estava fora <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“do barco”</b>, com Cristo
como seu Objeto e Sua Palavra como sua autoridade. A posição Cristã é fora do arraial
com Deus e com a Palavra da Sua graça.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, a fé
de Pedro era pequena e, quando sua mente se desviou do seu Mestre para o vento
violento, ficou com medo e começou a afundar. Mas ainda ele tinha fé, pois na
emergência ele imediatamente chamou seu Senhor, e assim foi sustentado, e ambos
juntos alcançaram o barco, quando então o vento cessou imediatamente, e a terra
foi alcançada, como nos mostra o Evangelho de João. Pedro era bastante ilógico
em seus temores, pois não é mais possível caminharmos sobre águas tranquilas do
que em águas turbulentas, mas somos todos como ele quando a pouca fé invade
nossos corações. A fé que é totalmente centrada em Cristo é forte, enquanto a
que é ocupada com as circunstâncias é fraca.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Às vezes ouvimos
muito sobre a falha de Pedro, e não o suficiente do que o poder de Cristo
permitiu que ele fizesse, embora sua fé fosse pequena. Afinal, ele não afundou.
Ele apenas começou a afundar e então, sustentado por um poder que não era seu,
chegou ao seu Senhor e retornou com Ele ao barco. Nenhum outro homem fez uma
coisa como essa, e seu fracasso momentâneo apenas tornou manifesto que o poder
que o sustentava era o de seu Senhor, que todos os outros O adoravam como o
Filho de Deus. Eles tiveram um grande vislumbre de Sua glória, e quando
chegaram à terra de Genesaré, o tributo foi pago pelo povo à Sua graça, bem
como ao Seu poder. Os enfermos reuniram-se em Sua presença, e a fé deles não
foi frustrada, pois todos quantos O tocaram foram perfeitamente curados. A
verdadeira cura divina significa 100% de cura em 100% dos casos! Um estado de
coisas perfeitamente maravilhoso!<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-1657716774392174102019-01-01T12:03:00.003-02:002019-05-21T17:25:35.975-03:00MATEUS 13<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 13<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo se
inicia com o fato de que Ele agiu adequando Suas ações às Suas palavras. Deixou
os estreitos limites da casa e partiu para o ar livre e para o mar – o mar
sendo uma figura das nações. Ali Ele começou a ensinar a multidão de um barco,
usando parábolas como <span style="background-color: white;">método. Este capítulo contém <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sete</i> parábolas. Começaremos notando uma expressão que Ele usou no
versículo 52, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“coisas novas e velhas”</b>,
pois isso nos ajudará quanto ao <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">desvio</span> das parábolas. As coisas antigas são mencionadas, o reino
dos céus, por exemplo, que foi predito em Daniel, mas as coisas novas
predominam. Vamos apontar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quatro</i>
coisas nova</span>s antes de olhar as parábolas em detalhes. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Primeiro</i>, ele adotou um novo método de ensino – as parábolas. O
novo método intrigou os discípulos, como mostra o versículo 10. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Segundo</i>, Ele indicou na primeira
parábola um novo método de trabalho divino. Em vez de esperar pelos frutos como
a produção da lavoura de Deus por meio da lei e dos profetas, Ele iria semear a
Palavra para produzir frutos. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Terceiro</i>,
Ele torna conhecidos desdobramentos que dão um novo significado ao termo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“reino dos céus”</b>. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Quarto</i>, Ele profere novas revelações, abrindo Sua boca para
proferir <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“coisas ocultas desde a criação
do mundo”</b>, como diz o versículo 35.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A primeira
parábola se mantém por si mesma e, a não ser que a entendamos, não entenderemos
as outras. A grande obra agora era a semeadura da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“palavra do reino”</b> nos corações dos homens. Isso não concede nenhum
lugar especial ao judeu. No versículo 19, Jesus disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Ouvindo alguém”</b>, abrindo assim a porta para cada ouvinte da
palavra, seja ele quem for. O que era necessário era ouvir com entendimento.
Militando contra isso estão as atividades do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">diabo</i>, a inconstância da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">carne</i>,
e os cuidados e riquezas do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mundo</i>.
Mas a palavra é recebida por alguns e frutos são produzidos em medidas
variadas. Este método de trabalho divino ainda é usado. Ele caracteriza o dia
em que vivemos. O Cristianismo não se baseia no que encontra no homem, mas
naquilo que produz pelo poder de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os discípulos
ficaram confusos com a mudança para parábolas. Sua indagação fez com que o
Senhor desvendasse o fato de que Ele adotou esse modo de ensino para que os
mistérios ou segredos do reino dos céus pudessem ser ocultados da massa
incrédula e revelados somente àqueles que cressem. Aqueles que em incredulidade
tinha rejeitado o Senhor, fecharam seus olhos para a verdade. Agora Ele falou
em parábolas para que eles pudessem ser deixados em sua incredulidade. Assim, a
profecia de Isaías deveria ser cumprida neles. A mesma profecia é citada por
João em seu evangelho – João 12:40. É citada também por Paulo pela terceira e
última vez no capítulo final de Atos. Foi apenas a ação do governo de Deus.
Para os crentes, as parábolas são muito instrutivas e, como diz o versículo 17,
elas ajudaram a trazer ao conhecimento dos discípulos as coisas desejadas, mas
nunca vistas, pelos profetas e os justos dos dias antigos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até mesmo os
discípulos precisavam da explicação que o Senhor deu para entender a parábola
do semeador; e, sendo ela explicada a eles, Jesus passou a proferir mais três
parábolas aos ouvidos da multidão. Somente quando a multidão foi despedida e
Ele se retirou para uma casa com Seus discípulos Ele proveu a explicação da
segunda parábola. É evidente, portanto, que as quatro primeiras foram proferidas
em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">público</i> e tratam das manifestações
exteriores do reino; enquanto as três últimas foram proferidas em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">particular</i> e tratam com sua realidade
interna e mais oculta.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeira parábola</i>, como indicamos, nos
dá a chave para todas as outras; mostrando-nos que o reino deve ser
estabelecido como o resultado da semeadura da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“palavra do reino”</b>, e não como o fruto da obediência à existente lei
de Moisés. Com este fato estabelecido, todas as outras parábolas nos dizem como
é o reino dos céus, e cada uma dessas seis semelhanças apresenta
características que não poderiam ter sido previstas à luz das escrituras do Velho
Testamento. Nelas o reino em sua glória havia sido previsto, mas aqui o vemos
assumindo um novo caráter, no qual existirá antes que a glória se apresente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segunda parábola</i>, a do trigo e do joio,
mostra que, enquanto o reino existe pela da semeadura da boa semente pelo Filho
do Homem, o diabo também será um semeador e seus filhos serão encontrados entre
os filhos do reino. Isso estabelece o fato de que até a hora do julgamento
chegar, quando o Filho do homem purificará o Seu reino de todo o mal, haverá, resumindo,
mistura. Nessa parábola, lembre-se: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o campo
é o mundo”</b> (v. 38). Então <i style="mso-bidi-font-style: normal;">não</i> há
aqui o pensamento de a Igreja ser um lugar onde os filhos do maligno precisam
ser tolerados. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O reino”</b> indica uma
esfera mais ampla do que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a Igreja”</b>,
e não há possibilidade de desemaranhar as coisas no mundo até que o Senhor
venha. Então, pelo serviço dos anjos no final da época, o mal será lançado no fogo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O trigo deve ser
reunido no celeiro. Em Sua explicação, o Senhor vai além e fala do justo
resplandecendo como o Sol no reino de Seu Pai. Ao usar essa figura, o Senhor
coloca os santos em uma posição celestial, de modo que não nos surpreendemos
quando mais tarde encontrarmos o chamado celestial plenamente revelado. É
interessante notar o Senhor falando nesta parábola do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“reino dos céus”</b>, do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“reino
do Filho do Homem”</b> e do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“reino de Seu
Pai”</b>, mostrando que o reino é um, por mais maneiras que possa seja
designado. No entanto, existem departamentos diferentes – se assim podemos
falar – e, portanto, podem ser vistos de maneiras diferentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">terceira parábola</i>, a do grão de
mostarda, mostra que o reino será marcado pelo desenvolvimento. Ele crescerá e
se tornará imponente diante dos olhos dos homens, mas se tornará um abrigo para
os agentes do mal – pois na primeira parábola, ao explicar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“as aves”</b>, o Senhor disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vem
o maligno”</b>; e sabemos como Satanás trabalha por meio de agentes humanos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quarta parábola</i>, contida em apenas um
versículo (v. 33), mostra que, como poderíamos esperar do que acabamos de ver,
o reino será gradualmente permeado pela corrupção. Na Escritura, o fermento é consistentemente
usado como uma figura daquilo que corrompe. Esta é uma das passagens onde
alguns estão desejosos de fazê-la significar aquilo que é bom. Mas isso é
porque eles têm um sistema de interpretação que exige tal significado. O
evangelho, eles pensam, vai permear o mundo com o bem. Essa súbita quebra do
significado do fermento deveria tê-los chamado atenção de que seus pensamentos,
que exigiam tal interpretação, estavam incorretos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aqui, então, o
Senhor está nos ensinando que o reino, como visto pelo homem, será de tal forma
que é marcado pela mistura, pelo seu desenvolvimento em uma instituição
imponente na Terra, onde os agentes do mal encontrarão um lar e, consequentemente,
haverá um processo de infiltração do mal. Ele falou como um Profeta de fato,
pois exatamente o que Ele previu aconteceu naquela esfera na Terra, onde professamente
o domínio do céus é reconhecido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas na
privacidade da casa, o Senhor acrescentou aos Seus discípulos mais três
parábolas. Aqui nós temos o reino do ponto de vista divino, e se nossos olhos estão
ungidos também veremos nele o que Deus vê. Na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quinta parábola</i>, veremos que há algo de valor oculto. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“campo”</b> aqui ainda é o mundo, e o
Senhor o comprou, com o objetivo de assegurar o tesouro escondido nele. Essa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">compra</i> deve ser distinguida da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">redenção</i>, pois os homens maus podem ir
tão longe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“negando até ao Senhor que os
comprou”</b> (2 Pe 2:1 – TB). Eles foram comprados, mas não redimidos, senão
eles não iriam para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“repentina
destruição”</b>. O reino está estabelecido para que o tesouro escondido no
mundo possa ser assegurado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Novamente, na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sexta parábola</i>, fala da pérola de grande
valor. No reino, como existe hoje, deve ser encontrado e comprado este objeto,
marcado no olho Divino por uma perfeição única. Aqui, sem dúvida, temos em
figura aquilo que o Senhor falará em Mateus 16, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Minha Igreja”</b>. É verdade que Ele comprou o campo, mas também
comprou a pérola e, em ambos os casos, representa a Si mesmo vendendo tudo o
que tem para comprá-los. Ele entregou tudo para alcançar Seu objetivo, no
espírito de 2 Coríntios 8:9. Não podemos comprar Cristo pela venda de toda nossa
indignidade. É o que Ele fez por nós. É o que Ele ganhará por meio do reino dos
céus em sua presente forma misteriosa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por fim, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sétima parábola</i> é a rede de arrastar que
coleta peixes do mar das nações. Todos os tipos são reunidos, mas vemos a
seleção discriminada exercida. Há uma semelhança entre esta e a parábola do
trigo e do joio, visto que em ambos os casos há um desemaranhamento realizado
pelos anjos no final da época. Os ímpios são separados dos justos e lançados na
fornalha de fogo. Mas há também uma clara diferença, pois na primeira parábola
os iníquos estão no mundo como resultado da semeadura de Satanás; enquanto nesta
parábola <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a palavra do reino”</b> sai
entre as nações como uma rede, e pessoas de todos os tipos professam recebê-la.
No final da época, a discriminação será feita; os verdadeiros eleitos de Deus
serão reunidos e o mal será rejeitado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quão importante
é que mantenhamos diante de nós como é o reino do ponto de vista Divino. Ele assumiu
esse caráter peculiar como resultado da rejeição do verdadeiro Filho de Davi e de
Sua consequente ausência nos céus. Apesar da mistura e da corrupção que
marcarão exteriormente o reino, haverá esta obra interior de Deus que resultará
em Sua obtenção do tesouro escondido, a pérola de grande preço, e todo os bons
peixes que a rede carrega. Temos entendido todas essas coisas? Os discípulos
sentiram que eles entenderam, mais tarde, quando receberam o Espírito, podem
ter descoberto quão pouco o haviam percebido. Nós também percebemos quão pouco
o temos percebido, pois o reino em sua forma atual não é entendido tão
facilmente como será quando for revelado em manifestação pública. As coisas que
são totalmente novas, do ponto de vista do Velho Testamento, predominam:
portanto, lemos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“coisas novas e velhas”</b>,
não <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“velhas e novas”</b>. A ênfase está
em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“novas”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo
termina com Jesus de volta à Sua própria terra, e lá naquele tempo eles eram
incrédulos. Eles não viram Emanuel n’Ele, nem mesmo o Filho de Abraão, o Filho
de Davi; para eles era apenas o filho do carpinteiro, com cujas relações eles
eram muito familiares. Sua familiaridade incrédula fez com que eles tropeçassem
n’Ele. Seu poder era inabalável, mas a incredulidade deles impôs uma restrição
ao exercício de Seu poder, assim como a incredulidade de Joás, o rei de Israel,
impôs um limite às suas vitórias (veja 2 Rs 13:14-19).<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-35934784257426016292018-12-02T21:27:00.001-02:002019-05-21T17:24:11.274-03:00MATEUS 12<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 12<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Das alturas alcançadas
no último capítulo, descemos às profundezas da loucura e da cegueira humanas,
como demonstradas pelos fariseus. Neste capítulo, O vemos definitivamente
rejeitado pelos líderes dos judeus, e não apenas pelas cidades da Galileia. Nos
dois primeiros casos, a disputa foi em torno do sábado. O Senhor defendeu a
ação de Seus discípulos em pelo menos quatro fundamentos (vs. 3-8).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeiro</i> lugar, quando Davi, o rei
ungido de Deus estava sendo rejeitado, suas necessidades tiveram prioridade
sobre uma questão de ordem do tabernáculo, e seus seguidores estavam associados
a ele nisso. O maior Filho de Davi estava agora rejeitado, então as
necessidades de Seus discípulos não deveriam ser satisfeitas, mesmo que isso
violasse suas regulamentações do sábado? Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i>,
o templo tinha prioridade sobre o sábado, pois os sacerdotes sempre trabalhavam
nos sábados; e Jesus afirmou ser maior que o templo. Deus estava verdadeiramente
em Cristo em medida infinitamente mais completa do que jamais esteve no templo.
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Terceiro</i>, havia uma palavra sobre
misericórdia em Oséias 6, à qual anteriormente Ele havia Se referido; que é aplicada
neste caso. E, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quarto</i>, Jesus afirmou
que, como Filho do Homem, Ele era o Senhor do sábado: em outras palavras, o
sábado não tinha poder sobre Ele. Ele era o seu Senhor, e Ele poderia Se dispor
dele como bem entendesse.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No segundo caso,
o Senhor respondeu ao jogo de palavras deles por um apelo ao que eles próprios praticavam.
Eles não tinham remorso em se preparar para trabalhar no sábado a fim de
mostrar misericórdia a uma ovelha. Quem eram eles então para contestar a Sua
misericórdia para com um homem no sábado? O Senhor prontamente mostrou essa
misericórdia; contudo, tal era a obstinada dureza de seus corações, que Sua
misericórdia apenas despertava neles pensamentos de homicídio. Eles decidiram,
a partir desse momento, sobre Sua morte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diante disso,
Jesus começou a deixar de dar testemunho Seu a eles pois estavam preparando
para colocá-Lo na morte; advertindo aqueles a quem Ele ainda estendia
misericórdia de que eles não deveriam torná-Lo conhecido. Mateus cita a linda
profecia de Isaías 42, mostrando como ela foi cumprida n’Ele. Algumas delas
ainda precisam ser cumpridas em Sua segunda vinda, pois Ele ainda não fez
triunfar o juízo. Mas Ele enfrentou o amargo ódio e rejeição em Sua primeira vinda
sem contenda ou clamor ou esmagando Seus inimigos. Nada é mais inútil do que uma
cana quebrada, e nada mais repulsivo às narinas do que um morrão que fumega. Os
fariseus eram como estes dois, mas Ele não os quebrará e os apagará até que
chegue a hora do julgamento. Enquanto isso, em Seu Nome, os gentios estão
aprendendo a confiar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Isaías 32, as
vindas não são distinguidas, como é frequentemente o caso nas escrituras do Velho
Testamento, mas agora podemos ver claramente como ambas estão envolvidas. Neste
momento, Jesus veio como o vaso de misericórdia e não para exercer julgamento.
Rejeitado pelos líderes de Seu povo, Ele Se voltaria para os gentios e deixaria
a misericórdia fluir para eles. Isto é claramente anunciado aqui.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não é isto de
imenso interesse para nós, vendo que estamos entre os gentios que confiaram em Seu
Nome?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por parte dos
fariseus, temos visto o ódio se elevar a ponto do homicídio; e vimos, da parte
de Jesus, tal mansidão e humildade de coração que O levaram a suspender toda a
ação em julgamento e a aceitar o mal deles sem contendas ou protestos. Mateus
agora registra o caso de um homem que se tornou cego e mudo por um demônio.
Jesus deu-lhe visão e fala, expulsando o demônio, e a multidão, grandemente admirada,
começou a pensar n’Ele como o verdadeiro Filho de Davi. Vendo isto, os fariseus
se levantaram com medidas desesperadas, e repetiram ainda mais ousadamente a
afirmação blasfema de que o poder que Ele exercia era de Satanás. Sua blasfêmia
anterior (veja Mt 9:34), passou sem resposta, mas desta vez o Senhor julgou a
ousadia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeiro</i> lugar, Ele Se opôs a eles no
terreno da razão. A acusação deles envolvia um absurdo, pois se Satanás
expulsasse Satanás, estaria destruindo seu próprio reino. Também envolvia uma calúnia
contra seus próprios filhos, que professavam expulsar demônios. Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i> lugar, Ele lhes deu a verdadeira
explicação: Ele estava aqui em Humanidade, agindo pelo Espírito de Deus, e
assim amarrara Satanás, o homem forte, e agora estava tirando de sob o seu
poder aqueles que tinham sido apenas seus <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“bens”</b>.
Esta foi outra prova clara de que o reino estava no meio deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Também trouxe
coisas para uma visão muito clara, que não estar definitivamente com Cristo e não
ajuntar com Ele, era estar contra Ele e espalhar. Isso levou o Senhor a
desmascarar a verdadeira natureza do pecado deles, que estava além da fronteira
do perdão, apesar do fato de que todo tipo de pecado poder ser perdoado. Deus
lhes foi apresentado objetivamente no Filho do Homem: eles poderiam falar
contra Ele, e ainda assim ser trazidos pela obra do Espírito ao arrependimento,
e assim serem perdoados. Mas blasfemar contra o Espírito Santo, por Quem o
arrependimento e a fé são produzidos na alma, é colocar-se em uma posição sem
esperança. É alguém deixar de lado tanto o arrependimento como a fé, e assim
trancar e barrar a única porta que leva à salvação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O triste fato
era que esses fariseus eram árvores totalmente corruptas, uma geração de
víboras e suas más palavras haviam sido apenas a expressão do mal de seus
corações. Nos versículos 33-37, o Senhor desmascarou seus corações dessa maneira
e declarou que seriam julgados por suas palavras. Se os homens terão que prestar
contas de cada palavra vã no dia do julgamento, o que palavras más como essas
merecerão? Naquele dia, por suas palavras, eles seriam totalmente condenados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pelo pedido
deles, registrado no versículo 38, os fariseus revelaram que eram moralmente
cegos e insensíveis, bem como corruptos e maus. Ignorando, de forma inconsciente
ou voluntariamente, todos os sinais que haviam sido dados, pediram um sinal. Podemos
notar cinco sinais no capítulo 8 e cinco no capítulo 9, além dos registrados em
nosso capítulo. Sendo maus e adúlteros eles não podiam perceber o sinal mais óbvio,
então nenhum sinal deveria ser dado, senão o maior de todos – Sua própria morte
e ressurreição, que havia sido tipificada na notável história de Jonas. A
geração que estava rejeitando o Senhor estava na presença de sinais, mais do
que todos os outros que foram antes deles. Jonas e sua pregação havia sido um
sinal para os ninivitas, e em uma data anterior Salomão e sua sabedoria havia
sido um sinal para a rainha do sul, e resultados impressionantes haviam sido
alcançados. No entanto, Jesus foi rejeitado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E ainda assim,
Jesus permanece infinitamente acima de todos eles. Em nosso capítulo, Ele fala
de Si mesmo como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“maior do que o templo”</b>,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“maior do que Jonas”</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“maior do que Salomão”</b>. Além disso,
deve ser observado que Ele indicou como Jonas e Salomão haviam sido sinais para
os gentios. Embora servos de Deus em Israel, sua fama foi para o norte – para
Nínive e para o sul – para Sabá, respectivamente. Esses gentios tinham ouvidos
para ouvir e corações para apreciar, mas os judeus farisaicos que cercavam o
nosso Senhor eram cegos e amargamente opostos, a ponto de cometerem esse pecado
imperdoável.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qual seria o fim
dessa geração incrédula? O Senhor nos diz nos versículos 43-45. O espírito
maligno da idolatria, que os influenciara em sua história anterior, de fato se
afastou deles. Cristo, o Revelador do verdadeiro Deus, deveria ter ocupado a
casa; mas eles estavam rejeitando-O. O resultado disto seria o retorno daquele
espírito maligno com sete outros piores que ele. Essa palavra de nosso Senhor
será cumprida nos últimos dias por meio do anticristo. A raça descrente dos
judeus adorará a imagem da besta e será escravizada por poderes satânicos de
terrível potência. Quando o julgamento cair, os judeus apóstatas, sobre os
quais ele cairá, serão piores do que todos os que os precederam. Acreditamos
que a mesma coisa será verdade para as raças gentias também.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O capítulo
termina com o incidente significativo relativo à mãe e irmãos de Jesus. Na
verdade, eles vieram com um espírito errado, como é visto consultando Marcos
3:21 e 31. Isso, no entanto, não é o ponto aqui. O Senhor usou a ocasião da
intervenção deles para rejeitar um relacionamento meramente natural e mostrar
que o que contaria a partir de então seria um relacionamento de natureza
espiritual. Dessa forma figurativa, Ele colocou de lado naquele momento o
antigo elo formado por Sua vinda como o Filho de Abraão, o Filho de Davi, e
mostrou que o elo a ser reconhecido agora era aquele formado pela obediência à
vontade de Deus. Os judeus como povo, tinham rejeitado a Ele e agora Ele os rejeita.
Ele reconhece Seus discípulos como estando em verdadeira relação com Ele, pois,
embora fracos, eles começaram a fazer a vontade de Seu Pai no céu.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-16716543039427500342018-12-01T12:23:00.001-02:002019-05-21T17:23:23.667-03:00MATEUS 11<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 11<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O envio dos doze
não significava que o Senhor suspendeu Seus labores pessoais, como mostra o
primeiro verso; e toda essa atividade agitou João em sua prisão. Podemos bem
imaginar que ele esperava que o grande Personagem, que ele havia anunciado,
fizesse algo em sua causa; mas aqui estava Ele, libertando todos os tipos de
pessoas indignas de suas doenças e problemas, e aparentemente negligenciando
Seu precursor. Testado assim, a fé de João vacilou um pouco. A resposta do
Senhor a João assumiu a forma um testemunho mais abrangente de Suas próprias
atividades em graça, mostrando que Ele estava de fato cumprindo a profecia de
Isaías 61:1; e bem-aventurado foi aquele que não tropeçou por Sua humilhação e pela
ausência da glória exterior que caracterizará Sua segunda vinda.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então Jesus deu
testemunho de João. Ele não era nenhuma cana oscilante nem homem de luxo; mas era
mais do que um profeta, o próprio mensageiro predito por Malaquias, que devia
preparar o caminho do Senhor. Além disso, João foi o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Elias”</b> do primeiro advento e ele marcou o fim de uma época. A
dispensação da lei e dos profetas correu até ele, e desde o seu dia em diante o
reino dos céus estava aberto inaugurado, e deveria haver <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“violência”</b> ou o vigor da fé para se obter uma entrada. Quando o
reino chegar visivelmente, não haverá a mesma necessidade de tal vigor de fé.
Tudo isso mostrou quão grande o homem João era, no entanto, o menor dentro do
reino teria uma posição maior do que esse grande homem, que preparou o caminho,
mas ele mesmo não viveu para entrar no reino. A grandeza moral de João era
insuperável, embora muitos de menor peso moral seriam maiores quanto à posição
exterior.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao falar de
João, sua grandeza e a posição que lhe foram dadas em relação ao seu
ministério, o Senhor passou a tratar com a indiferença do povo. Eles ouviram a
forte pregação de João e agora ouviram o Senhor e viram Suas obras de poder; no
entanto, nem um nem o Outro realmente os afetaram.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eles eram como
crianças irreverentes que não seriam persuadidas a participar da peça. Houve
uma nota de severidade no ministério de João Batista, mas eles não mostraram
nenhum sinal de lamento em arrependimento: Jesus veio cheio de graça e do gozo
da libertação, ainda assim eles não manifestaram verdadeiros sinais de alegria.
Em vez disso, descobriram maneiras de desacreditar a ambos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A reprovação que
eles lançaram contra João era uma mentira descarada, enquanto o seu clamor
contra o Senhor tinha algum elemento de verdade, pois Ele era, no sentido mais forte
possível, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Amigo de publicanos e
pecadores”</b>; Mas eles deram a isso o pior significado possível, pois quando
um adversário lança acusações para desacreditar alguém, ele geralmente acha uma
meia verdade ser mais eficaz do que uma total mentira. Enquanto andamos em
obediência com uma boa consciência, não precisamos temer a lama que os
adversários amam atirar. João, o maior entre os profetas e o próprio Filho do
Homem tiveram que suportar isso. Aqueles que eram filhos da sabedoria não foram
enganados pelos adversários caluniadores. Eles justificaram a sabedoria e
condenaram os adversários. O mesmo fato foi dito em outras palavras quando
Jesus disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vós não credes porque não
sois das Minhas ovelhas</b>...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> As Minhas
ovelhas ouvem a Minha voz”</b> (João 10:26-27).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesse ponto,
encontramos o Senhor aceitando o fato de que as cidades da Galileia, onde a
maioria de Suas poderosas obras havia sido feitas, definitivamente O haviam
recusado. Ali lhes fora prestado um testemunho como Tiro e Sidom e a terra de
Sodoma, nunca tiveram. Ora, quanto maior o privilégio, maior a responsabilidade
e mais severo é o julgamento quando o privilégio é desprezado e a
responsabilidade falha. Um triste destino está reservado para Corazim, Betsaida
e Cafarnaum. Seus habitantes naquela época têm que enfrentar o dia do
julgamento, e as suas próprias cidades foram de tal forma destruídas que suas
localizações são motivo de discussão até hoje. Eles haviam rejeitado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Jesus Cristo, o Filho de Davi, o Filho de
Abraão”</b> (Mt 1:1) e, consequentemente, o reino como conferido a Ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas naquele
momento crítico, Jesus repousa sobre o propósito do Pai e sobre a perfeição de
Seus caminhos – os meios pelos quais Seu propósito deve ser alcançado. As
pessoas cuja indiferença o Senhor havia lamentado eram apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os sábios e entendidos”</b> de acordo com
os padrões do mundo; mas depois havia os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“pequeninos”</b>
e, para estes, e não aqueles, o Pai havia revelado as coisas de toda
importância naquele momento. Este foi o caminho que Ele teve prazer em aceitar,
e Jesus o aceitou com ações de graças. Este sempre tem sido o caminho de Deus,
e é o caminho de Deus hoje, como vemos em 1 Coríntios 1:21-31. O propósito de
Deus não falhará. O reino como apresentado em Cristo estava prestes a ser
rejeitado: Deus estabelecerá o reino de outra maneira completamente diferente,
mesmo enquanto aguardamos o estabelecimento do reino com manifestação de poder
e glória. Ali serão encontrados aqueles que se colocaram sob o jugo do Filho, e
assim gozarão o descanso do reino em suas almas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O propósito de
Deus é que todas as coisas repousem nas mãos do Filho. Para este fim todas as
coisas já foram entregues a Ele. No dia vindouro O veremos ordenando todas as
coisas em poderoso julgamento discriminador. Hoje Ele está concedendo o
conhecimento do Pai. O Filho é tão verdadeiramente Deus, que há n’Ele
profundezas insondáveis, conhecidas apenas pelo Pai. O Pai está além de todo
conhecimento humano, mas o Filho O conhece e Se manifestou como Seu grande
Revelador. É como o Revelador do Pai que Ele diz: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vinde a Mim </b>...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> e Eu vos
aliviarei </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">darei descanso</b> – JND]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>. Ele descansava no conhecimento do
Pai, de Seu amor, Seu propósito, Seus caminhos; e a esse descanso Ele conduz
aqueles que vêm a Ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seu convite foi
especialmente dirigido a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todos os que estais
cansados e oprimidos”</b>, isto é, aqueles que estavam sincera e piamente
tentando guardar a lei, que era como Pedro disse, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar” </b>(At 15:10). Quanto
mais sinceros, tanto mais carregados devem ter sido sob aquele jugo. Então, as
palavras do Senhor foram dirigidas aos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“filhos
da sabedoria”</b>, aos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“pequeninos”</b>;
em outras palavras, ao remanescente piedoso no meio da massa incrédula do povo.
Eles devem agora trocar o fardo pesado da lei pelo jugo leve e suave de Cristo.
Eles aprenderiam d’Ele coisas que a lei nunca poderia ensiná-los.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">E, além disso,
Ele os ensinaria de uma maneira nova. Ele exemplificou as coisas que ensinou.
Mansidão e humildade de coração são necessárias se o lugar de sujeição deva ser
tomado e mantido; e estas coisas foram perfeitamente vistas n’Ele. Ele era o
Filho, e ainda assim <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“aprendeu a
obediência, por aquilo que padeceu”</b> e, tendo essa obediência O levado à
morte, Ele</span><span style="line-height: 115%;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">“tornou-Se
o Autor da salvação eterna para todos os que Lhe obedecem”</span></b><span style="line-height: 115%;"> (Hb 5:8-9 – ARA). Em nosso evangelho, vemos o Obediente
nos chamando para a obediência a Si mesmo, uma obediência que não é pesada e
que leva ao descanso. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Descanso para as
vossas almas”</b> foi proposto como resultado de uma caminhada fiel nas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“veredas antigas”</b> da lei (Jr 6:16), mas
esse descanso nunca foi alcançado pelos homens. A única maneira de alcançá-lo
foi aquela que se fez conhecida pelo Filho, que veio revelar o Pai. O Pai deveria
ser conhecido se o Seu propósito devesse ser alcançado.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-52397343809341618232018-12-01T09:14:00.001-02:002019-05-21T17:22:41.858-03:00MATEUS 10<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 10<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No final do
capítulo anterior, o Senhor disse a Seus discípulos que orassem pelo envio de
trabalhadores. Este capítulo começa com Seu chamado aos doze e os comissionando
a sair. Eles mesmos deveriam ser a resposta para a oração deles! Não é raro que
esse seja o caso. Quando oramos para que isto ou aquilo seja feito no serviço
do Senhor, muitas vezes Sua resposta para nós seria, com efeito: “Então vocês
são os que devem fazê-lo”. Agora, para qualquer comissão ser eficaz, deve haver
as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pessoas selecionadas</i>, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">poder conferido</i> e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">procedimento correto indicado</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este capítulo
está ocupado exatamente com estas três coisas. Nos versículos 24, temos os
nomes dos doze discípulos escolhidos; e no versículo 1 lemos como Jesus
conferiu o poder necessário sobre eles. Este poder era eficaz em duas esferas,
a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">espiritual</i> e a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">física</i>. Espíritos imundos tinham que obedecê-los, e todos os tipos
de males corporais desapareciam diante da palavra deles. Do versículo 5 até o
final do capítulo, temos o registro das instruções que Ele deu, a fim de que
pudessem prosseguir corretamente em sua missão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O primeiro item
de instrução dizia respeito à esfera de seu serviço – nem gentios nem samaritanos,
mas apenas as ovelhas perdidas de Israel. Isto de uma vez por todas revela
decisivamente que o evangelho hoje não é pregado sob esta comissão. A serviço
de uma teoria falsa, o versículo 6 foi mal interpretado para significar que
eles deveriam ir aos israelitas espalhados entre as nações. A palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“perdidas”</b>, no entanto, significa
espiritualmente perdidas. Se Jeremias 50 for consultado, e lidos os versículos
6 e 17, será visto que Israel é tanto <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“perdida”</b>
como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“dispersa”</b>. Eles estão perdidos
porque foram desviados por seus pastores – espiritualmente perdidos. Eles estão
espalhados pela ação dos reis da Assíria e Babilônia – geograficamente
dispersos. Essa distinção no uso das duas palavras parece ser observada por
toda a Escritura. Os discípulos nunca saíram da terra de Israel enquanto Cristo
estava na Terra, mas pregaram aos judeus espiritualmente perdidos que estavam
ao redor deles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No versículo 7 a
mensagem deles é resumida em 6 palavras – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“É
chegado o reino dos céus”</b>. Isto está exatamente de concordo com o que foi
pregado por João Batista (Mt 3:2), e pelo próprio Senhor (Mt 4:17), exceto que
aqui a palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Arrependei-vos”</b> é
omitida. Era uma mensagem muito simples, dificilmente permitindo muito
acréscimo ou variação. Eles não podiam pregar coisas ainda não realizadas; mas
o Rei predito estava presente em Sua própria terra e, portanto, o reino estava
próximo deles. Que eles anunciaram foram as boas-novas do reino, e eles
deveriam apoiar o que disseram, mostrando o poder do reino em trazer gratuitamente
cura e libertação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além disso,
deveriam descartar toda a provisão normal de um viajante prudente, e assim ser
manifestamente dependente de seu Mestre para todas as suas necessidades; e, ao
entrar em qualquer lugar, deveriam procurar os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“dignos”</b>, isto é, aqueles que temiam o Senhor e que manifestavam
sua recepção do Mestre pela recepção de Seus servos. Eles deveriam prestar
testemunho contra aqueles que não O recebessem, e que consequentemente recusassem
a eles e suas palavras; e a responsabilidade de tais seria muito maior que a de
Sodoma e Gomorra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em seguida, Ele
os advertiu claramente que iriam encontrar oposição, rejeição e perseguição, e
eles são instruídos quanto à sua atitude na presença dessas coisas. Isso ocupa
os versículos 16-39. Ao sair entre os homens, eles seriam como ovelhas no meio
de lobos; isto é, eles seriam como seu Mestre em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">posição</i>, e deveriam ser como Ele também em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">caráter</i> – prudente e simples. Quando acusados perante os governadores,
eles deveriam descansar em Deus como seu Pai, e não se preocupar em preparar
sua defesa, visto que na hora de sua necessidade o Espírito do Pai deles falaria
neles e por meio deles. O martírio, em alguns casos, jazeria diante deles e, em
todos os casos, eles teriam de enfrentar o ódio de um tipo tal que passaria por
cima de toda a afeição natural. Para aqueles que não fossem martirizados, a perseverança
até ao fim significaria salvação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ao fim”</b> significa é mostrado no
próximo verso (23) – a vinda do Filho do Homem. Em Mateus 24:3, 6, 13-14,
novamente temos o Senhor falando do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“fim”</b>,
com um significado semelhante, pois aí está <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o fim dos tempos”</b>. Esta missão então, que o Senhor estava
inaugurando, é para se estender até Sua segunda vinda, e quase que não será
completada até então. Como o versículo 6 havia indicado, as cidades de Israel
eram o campo a ser coberto enquanto eles fossem perseguidos, e sua perseverança
seria coroada pela salvação em Sua vinda. Quando olhamos para trás, parece que
houve alguma falha nessas previsões. Como podemos explicar isso?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A explicação
evidentemente é que esse testemunho da proximidade do reino foi suspenso e será
retomado no tempo do fim. Os discípulos são vistos como homens representativos,
e o que é dito se aplica a eles naquele momento e se aplicará a outros que
estarão em uma posição similar no final dos tempos. O reino, conforme
apresentado naquele momento em Cristo em Pessoa, foi rejeitado e, consequentemente,
o testemunho foi retirado, como vemos em Mateus 16:20. Ele será retomado quando
o granjeio da Igreja estiver completo; e mal será levado ao seu fim quando o
Filho do Homem vier para receber e estabelecer o reino, como havia sido predito
em Daniel 7.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enquanto isso, o
discípulo deve esperar ser tratado como seu Mestre, e ainda assim ele não
precisa ter medo. Ele será denunciado, difamado e até morto por homens; mas nos
versículos 26-33, o Senhor menciona <i style="mso-bidi-font-style: normal;">três</i>
fontes de encorajamento. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Primeiro</i>, a
luz resplandecerá sobre tudo, e todas as malignidades dos homens serão
dispersas. A responsabilidade do discípulo é deixar a luz brilhar agora em seu
testemunho. Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i> lugar, há o
cuidado íntimo de Deus, descendo aos mínimos detalhes. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Terceiro</i>, há a recompensa de ser publicamente confessado pelo
Senhor diante do Pai nos céus. Nada, a não ser a fé, permitirá a qualquer um de
nós apreciar e acolher a luz, confiar no cuidado e valorizar mais o louvor de
Deus do que o louvor dos homens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O versículo 28 é
digno de nota especial, pois de forma definitiva ensina que a alma não está
sujeita à morte, como está o corpo. Deus pode destruir a alma e o corpo no
inferno; mas aqui a palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“destruir”</b>
é diferente da palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“matar”</b>, e
significa causar o perecimento, ou a ruína, mas não tem nenhum pensamento de
aniquilação. Não encontramos as palavras “a imortalidade da alma” nas
Escrituras, mas aqui estão palavras de nosso Senhor que afirmam esse fato
solene. As palavras do versículo 34 podem parecer à primeira vista colidir com
declarações como as que temos em Lucas 1:79; Lucas 2:14; ou Atos 10:36. Mas não
há discrepância real. Deus Se aproximou dos homens em Cristo com uma mensagem
de paz, mas Ele foi rejeitado. Neste ponto do evangelho de Mateus, Sua rejeição
está surgindo e, portanto, Ele declara o solene fato de que o efeito imediato
de Sua aproximação será luta e guerra. A paz na terra será estabelecida por Ele
em Sua segunda vinda, e isso os anjos previram e celebraram quando da Sua
primeira vinda. A paz é de fato a coisa final, mas a cruz era a coisa imediata;
e se Ele estava prestes a tomar a cruz, então Seus discípulos devem estar
preparados para a espada e para a perda de suas vidas por amor a Ele. Essa
perda, no entanto, significaria ganho final.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os versículos
finais mostram que a recepção dos impopulares discípulos seria, de fato, a
recepção do seu impopular Mestre e até mesmo do próprio Deus. Qualquer serviço
assim prestado, mesmo que seja uma coisa pequena como a entrega de um copo de
água fria, não perderá sua recompensa no dia que virá.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-46948471531138237592018-11-28T22:56:00.003-02:002019-05-21T17:21:53.428-03:00MATEUS 9<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 9<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Havendo os
gadarenos não desejado Sua presença, Ele novamente cruzou o mar, e foi
imediatamente encontrado por outros casos de necessidade humana. Em Mateus 9
nos é mostrado como Ele trouxe libertação para o homem paralítico, a mulher
doente, a filha de Jairo, os dois cegos e o homem mudo possuído de um demônio –
novamente uma exibição quíntupla do poder do reino que se aproximara pela Sua
presença.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No primeiro
desses casos, o Senhor afirmou claramente a conexão que existia entre o milagre
que Ele realizou para o corpo e a bênção espiritual correspondente; uma
facilmente vista, e outra invisível. Em resposta à fé dos homens que levaram o
paralítico, o Senhor foi diretamente à raiz do mal e declarou perdão dos
pecados. Quando isto foi desafiado, Ele provou o Seu poder para perdoar pelo
Seu poder para transformar a condição corporal do homem. Seus críticos não
podiam perdoar os pecados nem curar a paralisia. Ele podia fazer as duas
coisas. A multidão viu e glorificou a Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos versículos 9
a 17, recebemos o incidente referente ao próprio Mateus. A transação registrada
no versículo 9 pode quase ser chamada de milagre por qualquer um que esteja
ciente do poder de apego exercido pelo dinheiro sobre a mente humana. Mateus
estava realmente estabelecido em seu escritório de impostos, engajado na tarefa
agradável de receber o dinheiro, quando ele ouviu duas palavras dos lábios de
Jesus – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Segue-Me”</b>. O “ME” se tornou
tão grande aos olhos dele que o dinheiro perdeu seu lugar, e seu encanto
quebrado – uma coisa maravilhosa, de fato! Ele se levantou e seguiu a Jesus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi em sua casa
que Jesus sentou-Se à mesa com publicanos e pecadores e Seus discípulos; então
agora ele estava desembolsando dinheiro em vez de recebê-lo. Os outros
evangelistas dizem-nos isto, embora Mateus, com conveniente simplicidade, não o
mencione. Todo o procedimento ultrajou os fariseus, mas isso deu ocasião para a
declaração concisa quanto à Sua missão. Os fariseus tinham negligenciado a Palavra
do Senhor por meio de Oséias, que Ele preferia o exercício da misericórdia à
oferta de sacrifícios cerimoniais – uma palavra que muitos fariseus modernos
negligenciam – e eles eram ignorantes da Sua missão aos espiritualmente
doentes, ao chamar os pecadores ao arrependimento. Se Ele viesse a chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o<span style="background-color: white;">s justos”</span></b><span style="background-color: white;">, os fariseus, sem dúvida,
teriam se apresentado em multidões; <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">apenas para cada um deles ser rejeitado,</span> uma vez que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os justos”</b>,
de acordo com o padrão Divino, não existem.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white;">A questão
levantada pelos discípulos de João levou a uma declaração que complementou
isso. Tendo chamado os pecadore</span>s ao arrependimento, Ele os ligou a Si mesmo
como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“os filhos das bodas”</b>, e os
conduziu a uma posição de liberdade, em contraste com as observâncias legais.
Nos dias vindouros de Sua ausência, haveria outro tipo de jejum. Mas não
poderia haver uma mistura verdadeira entre aquilo que Ele recentemente havia trazido
e o antigo sistema de leis. O novo vinho do reino deve ser colocado em odres
novos. Se a tentativa é feita para restringir a expansiva graça do reino dentro
de formas legais, o resultado é desastroso. A graça é perdida e o formalismo do
judaísmo é arruinado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enquanto Ele falava
essas coisas, outros incidentes sobrevieram que em certa medida servem como uma
ilustração de Suas palavras. Em Seu caminho para ressuscitar a filha de Jairo,
interveio a fé resoluta da mulher com um fluxo de sangue. Ela era uma das
pessoas doentes que precisava do Médico. Sua ação de fé suspendeu o programado,
mas o que era isso para aqu’Ele que Se deleita em misericórdia e não em
sacrifício? Sua fé foi reconhecida e ela foi instantaneamente curada. Então, quando
o programa foi retomado e a casa de Jairo alcançada, o curso prescrito e usual
foi posto de lado por Jesus. As garrafas do costume judaico foram rapidamente
quebradas pelo poder de Sua graça. Ele disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Retirai-vos </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dai lugar</b>
– KJV]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>, e, de fato, tudo tinha que dar
lugar ao poder da vida que Ele empunhava: e a criança morta foi restaurada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os clamores dos
dois cegos (v. 27) tinham o sotaque da fé. Eles O reconheceram como o prometido
Filho de Davi. Ele reconheceu a fé deles e desafiou-a. Eles responderam e
afirmaram sua crença em Seu poder. Por isso, neste caso, Ele concedeu a oração,
de acordo com a fé deles. Ele sabia que a fé deles era real; e sabemos que
assim era, pois os olhos deles se abriram imediatamente. Possamos cada um de
nós perguntar a nós mesmo: se meus pedidos forem respondidos de acordo com a minha
fé; o que devo, então, conseguir?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O pecado reduziu
o homem ao desamparo; não apenas tornou-o espiritualmente doente e morto e
cego; mas também mudo para com Deus. Amordaçado pelo diabo, ele não pode falar.
Quando o homem, no versículo 32, foi trazido a Jesus, o poder demoníaco que
estava na raiz foi tratado. A causa sendo atingida, o efeito desapareceu
imediatamente. O homem falou e a multidão ficou maravilhada. Eles nunca tinham
visto ou ouvido falar de tais libertações como foram lavradas pelo poder do
reino em graça. Somente os fariseus eram insensíveis a isso; e não apenas
insensíveis, mas totalmente maus. Incapazes de negar o poder, eles
intencionalmente se esquivaram de sua força, atribuindo-a ao próprio diabo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O capítulo
termina com o maravilhoso fato de que a perversa rejeição deles à Sua graça não
calou Suas entranhas de compaixão. Ele continuou pregando o evangelho do reino
e mostrando seu poder em milagres de cura em todas as cidades e aldeias; e a
visão das multidões necessitadas apenas O levou à profunda compaixão – a compaixão
do coração de Deus. A multidão não tinha pastor e havia uma grande safra para
ser colhida. Ele preparou trabalhadores para enviar ao trabalho.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-34862751443157991442018-11-28T12:33:00.004-02:002019-05-21T17:20:48.889-03:00MATEUS 8<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 8<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Após esses três
capítulos cheios de Seus ensinamentos, Mateus nos dá dois capítulos ocupados
com Suas obras de poder. Não foi suficiente para Ele enunciar os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">princípios</i> do reino, Ele manifestou o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">poder</i> do reino em uma variedade de
marcantes formas. Existem <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cinco</i>
ilustrações principais desse poder em Mateus 8 e novamente em Mateus 9. Em cada
caso podemos dizer que o milagre que o Senhor realizou em conexão com os corpos
humanos, ou com coisas visíveis e tangíveis, foi uma prova de como Ele poderia
lidar com as coisas mais profundas da alma.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">primeiro</i> caso é o do leproso; uma figura
do pecado em seu poder profanador e corruptor. O pobre homem estava convencido
do poder de Jesus, mas não totalmente persuadido de Sua graça. No entanto, o
Senhor instantaneamente o libertou pelo Seu toque e Sua palavra de poder.
Apenas três palavras: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Quero, sê limpo”</b>,
e aquilo aconteceu; um testemunho aos sacerdotes – se o homem fez como lhe fora
dito – que o poder de Deus estava presente entre eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">segundo</i> caso foi o do centurião gentio e
seu criado; um caso ilustrando a impotência introduzida pelo pecado. Aqui
novamente é enfatizado o poder da Sua palavra. O próprio centurião enfatizou
isso, pois ele conhecia o poder de uma palavra autoritária como exemplificado
no sistema militar romano. A patente de centurião não era alta, mas os que estavam
sob ele obedeciam imediatamente a suas instruções, e sua fé descobriu em Jesus aqu’Ele
cuja palavra poderia realizar o milagre. O Senhor reconheceu sua fé como sendo grande
e além de tudo o que havia encontrado em Israel; Ele falou a palavra necessária
e o servo foi curado. Ele também profetizou que muitos gentios de longe
entrariam no reino com os patriarcas de Israel, enquanto aqueles que consideravam
o reino como seus por direito prescrito seriam lançados nas trevas exteriores.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">terceiro</i> caso é o da sogra de Pedro.
Aqui seu toque imediatamente a curou; não há registro de que Ele tenha falado
uma palavra sequer. Pode ser o Seu toque e a Sua palavra, como com o leproso;
ou apenas a Sua palavra, como com o servo do centurião; ou apenas Seu toque: o
resultado em cada caso foi o mesmo – livramento instantâneo. Não houve um
período de recuperação dos resultados da febre; Ela imediatamente se levantou e
serviu os outros. O pecado produz um estado febril de espírito e alma, mas o
Seu toque dissipa-o.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos versículos
16 e 17, temos primeiro um resumo de Suas muitas obras de poder e misericórdia
ao entardecer; e segundo, a citação de Isaías 53, que nos revela a maneira e o
espírito em que Ele fez essas coisas. As palavras citadas têm sido usadas
erroneamente por alguns como se quisessem dizer que na cruz Ele levou nossas
doenças, e assim o crente nunca deveria estar doente. A correta aplicação é
encontrada aqui. Ele não aliviou os homens sem antes sentir suas tristezas e
doenças. Ele provou em Seu espírito o peso dos próprios males que Ele curou por
Seu poder.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os incidentes
registrados nos versículos 18-22 nos mostram que não apenas nossa libertação,
mas nosso discipulado também deve ser ao chamado da Sua palavra mandatória. Certo
escriba voluntariou-se para O seguir sem ter recebido Seu chamado. O Senhor
imediatamente mostrou-lhe o que estaria envolvido em seguir Alguém tal como Ele
mesmo, pois Ele era o Filho do Homem sem lar. Mas, de outro modo, Seu chamado é
suficiente. Alguém que já era um discípulo queria colocar um dever terrestre em
primeiro lugar. O chamado e a reivindicação do Mestre devem ser absolutamente
supremos. Ele tinha discípulos que reconheceram Sua reivindicação e O seguiram,
como mostra o versículo 23, e deram a Ele um lugar para recostar Sua cabeça no
barco deles. No entanto, mesmo assim, segui-LO, levou-os a problemas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso nos leva ao
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">quarto</i> desses casos impressionantes –
a tempestade no lago; típico de como o poder do diabo chicoteia com fúria o
inquieto mar da humanidade. Tudo aquilo nada era para Ele e assim dormia pacificamente.
Mas, ao clamor dos discípulos, Ele Se levantou e desferiu Seu comando sobre essas
poderosas forças da natureza. Como um homem comanda seu cão de caça, e este, obediente,
se submete junto a seus pés, assim também o vento e o mar se submetem à palavra
de seu Criador.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Chegando ao
outro lado Ele foi confrontado por dois homens que eram dominados por servos
demoníacos do diabo. Um deles era uma fortaleza especial, mantida por toda uma
legião de demônios, como Marcos e Lucas nos mostram; embora evidentemente
houvesse dois, e assim um testemunho suficiente foi rendido ao Seu poder sobre
o inimigo. Os demônios O conheciam e também sabiam que não tinham poder para
resistir à Sua palavra: por isso pediram permissão para entrar na manada de imundos
porcos, que nunca deveria ter estado lá se Israel andasse segundo a lei. Até
onde a narração registra, Jesus falou apenas uma palavra – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Ide”</b>! Como resultado, os homens foram libertos e os porcos
destruídos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até aqui
consideramos o poder do Senhor. Antes de deixar o capítulo, notemos a reação do
lado dos homens. Há um contraste marcante entre a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tanta fé”</b> do centurião e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“pouca
fé”</b> dos discípulos na tempestade. A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tanta
fé”</b> foi marcada por duas coisas vistas no versículo 8. Ele disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“não sou digno”</b>, condenando a si mesmo
e, assim, excluindo-se da questão. Ele também disse: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“dize somente uma palavra”</b> ao dirigir-se ao Senhor. Ele não tinha
opinião de si mesmo, mas ele tinha uma grande opinião sobre Ele – tão grande
que ele estava preparado para acreditar em Sua palavra sem qualquer apoio
externo. Algumas pessoas querem ter a palavra do Senhor apoiada por
sentimentos, ou pela razão, ou pela experiência, mas a grande fé é produzida
pela descoberta em Jesus de uma Pessoa tão grande que a Sua palavra pura é
suficiente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com os
discípulos, foi exatamente o oposto. Eles estavam pensando completamente a si
mesmos. Disseram: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Salva-<u>nos</u> que
(<u>nós</u>) perecemos”</b> Quando Jesus acalmou a tempestade eles ficaram
espantados, dizendo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Que homem é Esse?”
</b>Sim, Quem era Esse, de fato? Se eles realmente O conhecessem, ficariam
surpresos se Ele não tivesse afirmado Seu poder. O fato era que eles tinham
grandes pensamentos sobre si mesmos e apenas pequenos pensamentos sobre Ele; e
isso é pouca fé. Então eles se maravilharam enquanto Ele agia; enquanto que no
caso do centurião Jesus Se maravilhou com a fé dele. Apesar da pouca fé deles,
no entanto, eles O amavam e O seguiam.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No início do
capítulo, vemos a fé deficiente da parte do leproso. Ele viu claramente o poder
de Jesus, mas pouco percebeu da Sua disposição. No final do capítulo, vemos
homens sem fé alguma.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eles não
ponderavam o fato de que os demônios haviam sido desalojados, pois um
livramento espiritual significava pouco para eles. O que importava para eles
era a perda de seus porcos. Eles não apreciavam Jesus, mas apreciavam os porcos!
Uma adequada figura dos homens do mundo que têm olhos para qualquer ganho
material, mas nenhum coração para Cristo. Eles evidentemente não conseguiram
nada, mas todos os outros conseguiram. Não deixe escapar o prazeroso fato de
que a fé deficiente e a pouca fé receberam a bênção tão real e plenamente
quanto a grande fé. A bênção não está de acordo com a qualidade ou quantidade
de fé, mas de acordo com Seu coração de graça.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-31458349543391824832018-11-28T07:06:00.004-02:002019-05-21T17:19:57.398-03:00MATEUS 7<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 7<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os ensinamentos
do Senhor, registrados em Mateus 6, foram delineados para conduzir Seus
discípulos a tais relações com o Pai celestial deles, a fim de que Ele pudesse
encher os seus pensamentos, quer em relação às suas esmolas, suas orações, seus
jejuns ou suas atitudes em relação às posses e necessidades desta vida. Mateus
7 inicia com ensinamentos que regulariam suas relações com seus irmãos e até
mesmo com os ímpios.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O julgamento de nosso
irmão é uma tendência muito profunda em nosso coração. O julgamento das coisas,
ou do ensino, não é proibido, mas encorajado – como vemos, por exemplo, em 1
Coríntios 2:15, 10:15 – mas o julgamento de pessoas é proibido. A Igreja é
chamada a julgar aqueles que são dela, em certos casos, como 1 Coríntios 5 e 6
mostram, mas, afora isso, o julgamento das pessoas é uma prerrogativa do
Senhor. Se, apesar da proibição do Senhor, nos entregamos a isso, duas penas
certamente se seguirão, como Ele indica aqui. Primeiro, nós mesmos seremos
julgados, e seremos medidos exatamente da maneira com que medimos os outros. Em
segundo lugar, seremos arrastados para a hipocrisia. Assim que começamos a
julgar os outros, ficamos cegos para com nossos próprios defeitos. O mínimo defeito
em nosso irmão torna-se magnificado para nós, e ficamos totalmente inconscientes
de que temos um grande defeito de uma natureza que vai prejudicar nossa visão
espiritual. A forma de julgamento mais proveitosa para cada um de nós é o
julgamento próprio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O versículo 6
tem em vista o ímpio, insensível ao que é bom e imundo em suas preferências.
Coisas que são santas e preciosas não são para eles; e, se tolamente as
apresentamos a eles, elas são desprezadas e podemos sofrer sua violência. É
certo que devemos ser doadores das coisas santas de Deus; mas não para tais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, se
quisermos ser doadores, devemos primeiro receber, e disso falam os versículos
7-11. Para receber, devemos nos aproximar de Deus – pedindo, buscando, batendo.
Uma resposta de nosso Pai é certa. Se pedirmos as coisas necessárias, nós as
obteremos, pois Ele não nos dará algo sem valor, como uma pedra, ou prejudicial
como uma serpente. Podemos ter certeza de que Ele nos dará <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“boas coisas”</b> (ARA), pois Sua Paternidade é do céu. Seu padrão, portanto,
não ficará abaixo do padrão da paternidade terrena. Podemos aplicar Isaías 55:9
a isto, e dizer que, como os céus são mais altos do que a Terra, os Seus
pensamentos Paternos são mais elevados do que os nossos pensamentos. Nós,
necessariamente, não podemos chegar ao Seu padrão. Por isso, no versículo 12, o
Senhor não exigiu dos discípulos um padrão acima do estabelecido pela lei e
pelos profetas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos versículos
13 e 14, o Senhor evidentemente olhou para além de Seus discípulos – para a
multidão. Diante dela havia as alternativas do caminho largo e do caminho
estreito, da destruição e da vida. Não podemos dizer que a graça de Deus é
estreita, pois ela veio para todos os homens; é o caminho do julgamento próprio
e arrependimento que é tão estreito. Poucos encontram esse caminho e poucos o proclamam.
A maioria dos pregadores prefere profetizar coisas mais suaves.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A advertência
contra os falsos profetas se segue. Eles não devem ser conhecidos por suas
belas palavras, mas por seus frutos. O fruto é o resultado e a expressão mais
alta da vida, e revela o caráter da vida que o produz. O falso profeta tem uma
vida falsa, que deve revelar-se em falso fruto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas não há
apenas falsos profetas, mas falsos discípulos – aqueles que à alta voz professam<span style="background-color: white;">
lealdade ao Senhor, mas o vínculo vital da fé está faltando. A fé vital, como
nos diz o <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">apóstolo Tiago,</span>
deve expressar-se em obras. Todos,
que realmente estão sob o Senhorio de Cristo em fé, devem necessariamente estar
dispostos a fazer a vontade do Pai nos céus, a Quem Ele (Je</span>sus) apresentou.
Judas Iscariotes nos fornece um exemplo terrível dos versículos 22 e 23.
Evidentemente, ele realizou obras de poder junto com os outros discípulos, mas
ficou provado afinal que nenhum vínculo de verdadeira fé jamais existiu e que
ele era apenas um obreiro de iniquidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E, portanto, o
Senhor concluiu Suas palavras com a parábola das duas casas. Ambos os
construtores, o prudente e o insensato, eram ouvintes das palavras de Jesus,
mas apenas um deles as praticava – e esse era o homem prudente. A parábola não
ensina a salvação pelas obras, mas a salvação pela fé viva que conduz às obras.
Se lançarmos nossas mentes de volta para o Sermão da Montanha, perceberemos
imediatamente que nada além de fé genuína n’Ele pode induzir alguém a fazer as
coisas que Ele ensinou. Também perceberemos quão plenamente Seus ensinamentos comprovaram
Sua própria palavra em Mateus 5:17. Ele nos deu a plenitude da lei e dos
profetas, enquanto acrescentava nova luz em relação ao Pai nos céus; Preparando
assim o caminho para a mais completa luz da graça que estava por nascer como o fruto
da Sua morte e ressurreição. A autoridade com a qual Ele anunciou essas coisas
foi o que chocou o povo. Os escribas confiaram nos ensinos rabínicos primitivos,
enquanto Ele falava das coisas que Ele sabia de e com Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-85333760310899980852018-11-28T05:43:00.002-02:002019-05-21T17:18:53.799-03:00MATEUS 6<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 6<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo
introduzido Seus discípulos a Deus nesta nova luz no final de Mateus 5, notamos
que todo o ensinamento em Mateus 6 está relacionado com isso. A expressão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vosso pai”</b>, com ligeiras variações,
ocorre pelo menos doze vezes. O ensino se divide em quatro seções: esmola (1-4),
oração (5-15), jejum (16-18), posses terrenas e as coisas necessárias à vida
(19-34). Todas as quatro coisas tocaram a vida prática do judeu em muitos
pontos, e sua tendência e hábito era se ocupar das três primeiras de uma
maneira técnica e superficial, e colocar toda a ênfase e prestar toda a atenção
ao quarto item. O Senhor Jesus coloca todos sob a luz que Suas palavras
anteriores haviam derramado. No capítulo 5, Ele lhes mostrara um Deus que lida
com os movimentos interiores do coração tanto quanto com ações exteriores, e
ainda assim que Deus deve ser conhecido como um Pai celestial. Ainda notamos
como Ele repete: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu vos digo”</b>. Ele
não ensina como os escribas fizeram, baseando suas afirmações nas tradições dos
antigos, mas temos que aceitar o que Ele diz, apenas porque foi Ele Quem falou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se a tradição
nos governa, podemos facilmente entrar na mesma posição na qual os judeus foram
encontrados em relação às suas esmolas, suas orações e seus jejuns. Para eles,
tudo se tornara uma questão de observância exterior, como atendendo aos olhos e
ouvidos dos homens. Se nós, por outro lado, elevarmos nossos pensamentos para o
Pai nos céus, Quem tem uma íntima preocupação conosco, tudo deve se tornar real
e vital, e ser feito para os Seus ouvidos e os Seus olhos. Três vezes o Senhor
diz do mero formalista: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Já receberam
seu galardão </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">recompensa</b> – ARA]”.
Sua recompensa é a aprovação e louvor de seus semelhantes. Isso eles têm; é tudo
no presente e não há mais nada por vir. Aquele que dá ou ora ou jejua
desconhecido dos homens, mas conhecido por Deus, será recompensado publicamente
no dia vindouro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto à oração,
Ele ensina não apenas privacidade, mas brevidade, aquilo que se assenta no âmago
da realidade. Um homem, que pede com intensa realidade e sinceridade,
inevitavelmente vai direto ao ponto com o menor número de palavras. Ele possivelmente
não vagará no labirinto de circunlocuções<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span>. Os versículos
9-13 nos dão a oração modelo, exatamente adequada aos discípulos em suas
circunstâncias. Existem seis petições. As três primeiras têm a ver com Deus;
Seu nome, Seu reino, Sua vontade. As três seguintes têm a ver conosco; nosso
pão, nossas dívidas, nossa libertação. O Pai celestial e Suas reivindicações
devem ser os primeiros, e as nossas necessidades em segundo lugar. A bênção dos
homens na Terra depende de Sua vontade ser feita na Terra, e isso só acontecerá
quando o Seu reino for estabelecido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O perdão
mencionado nos versículos 14 e 15 está relacionado com as dívidas do versículo
12. No santo governo do Pai celestial com Seus filhos, o espírito não perdoador
encontra o Seu castigo. Se alguém cometer uma ofensa contra nós e nos
recusarmos a perdoar, perderemos o perdão governamental de Deus. Não se trata
aqui de perdão por toda a eternidade, visto que aqueles a quem o Senhor falava
eram discípulos, com quem aquela grande questão já estava resolvida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Palavras muito esquadrinhadoras
quanto às posses terrenas são faladas em seguida. Nenhuma tendência é mais
profunda com todos os homens do que perseguir, abraçar e ajuntar tesouros na Terra,
embora se deteriorem sob a ação de forças naturais, assim como a ação de homens
violentos. Se realmente conhecermos o Pai nos céus, encontraremos nosso tesouro
no céu e lá nosso coração estará; e temos apenas que ter o olho simples para
ver isso e ver claramente todo o mais. Então também nossos corpos se tornam
cheios de luz: isto é, nos tornamos nós mesmos luminosos. Seremos dominados por
Deus ou por mamom, pois não podemos servir a dois senhores. Deus e mamom são
totalmente opostos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao servir a
Deus, que é de fato um Pai celestial, ficamos sob Seu cuidado atento e bondoso.
Ele conhece todas as nossas necessidades e Se preocupa com elas. Somos
impotentes; incapazes de acrescentar um côvado à nossa estatura, ou de nos vestir
como a erva do campo. Nosso Pai tem sabedoria e poder infinitos, e cuida das
mais humildes criaturas de Sua mão: podemos, portanto, ter absoluta confiança
em Seu amoroso cuidado por nós. Assim, devemos estar livres de toda ansiedade
de cuidado. Os homens do mundo estão se agarrando aos tesouros deste mundo que se
deterioram tão rapidamente, e eles estão cheios de cuidado quanto à sua
preservação e uso. Devemos estar descansando sob o cuidado e amor de nosso Pai
e, portanto, livres da ansiedade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agora isso é
principalmente negativo. Devemos estar livres da ansiedade de cuidado que enche
tantos corações; mas isso é para que possamos estar livres para buscar o reino
de Deus e para buscá-lo primeiro. Em vez de perscrutar o amanhã com apreensão,
devemos nos encher hoje das coisas do reino e esse reino nos guia nos caminhos
da justiça.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este foi o
prazer de Deus para os discípulos que seguiram nosso Senhor durante Seus dias na
Terra: não é nada menos do que o Seu prazer para nós que O seguimos agora do que
Sua obra estar totalmente consumada e ele ter ido para os céus. O espírito que
Ele inculcou foi muito estranho à religião do fariseu de Seus dias, assim como
também é estranho à religião exterior e mundana de hoje.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span> N. do T.: Circunlocuções significa
o uso de muitas ou excessivas palavras para exprimir algo de modo indireto, ou
por alusões ou referências vagas; fala ou escrita em que se rodeia um assunto,
sem ir diretamente ao ponto.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8668070415540402264.post-43368053607050378902018-11-27T21:03:00.003-02:002019-05-21T17:17:56.320-03:00MATEUS 5<br />
<h1 align="left" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">MATEUS 5<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Senhor começou
então a falar aos Seus discípulos, embora na presença da multidão,
instruindo-os nos princípios do reino. Primeiro de tudo Ele mostrou que tipo de
pessoa vai possuir o reino e desfrutar de seus benefícios. Nos reinos dos
homens hoje, alguém precisa de muita confiança própria e ousadia para ser um
sucesso, mas o oposto é o que vale para o reino dos céus. Isso já havia sido
indicado no Velho Testamento: o Salmo 37, por exemplo, especialmente o
versículo 11, mostra isso claramente; no entanto, o Senhor aqui nos dá uma
visão muito mais ampliada deste fato. Ele realmente esboça para nós uma imagem
moral do remanescente piedoso que finalmente entrará no reino. Ele menciona oito
coisas, começando com a pobreza de espírito e terminando com a perseguição, e
há uma sequência em sua ordem. O arrependimento produz pobreza de espírito e é
onde todos devem começar. Então vem o choro e a mansidão induzida por uma
verdadeira visão de si mesmo, seguida por uma sede pela justiça que só é
encontrada em Deus. Então, cheio disso, o santo exterioriza o próprio caráter
de Deus – misericórdia, pureza, paz. Mas o mundo não quer Deus ou o Seu
caráter, portanto a perseguição fecha a lista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A bênção,
contemplada nos versículos 3-10, deve ser plenamente realizada no reino dos
céus, quando for estabelecido na Terra. Em cada bem-aventurança, salvo a última,
o piedoso é descrito de maneira impessoal: nos versículos 11 e 12, o Senhor
fala pessoalmente aos Seus discípulos. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“deles”</b>
do versículo 10 mudam para o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vós”</b>
do verso 11; e agora, falando aos Seus discípulos, a recompensa no céu é
prometida. Ele sabia que esses Seus discípulos deveriam passar para uma nova e
celestial ordem de coisas, e assim, enquanto reafirmava as coisas antigas sob
uma luz mais clara, Ele começou a indicar algumas das novas coisas que estavam
prestes a acontecer. A mudança nesses dois versículos é impressionante e ajuda
a mostrar o caráter do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Sermão da
Montanha”</b>, no qual o Senhor resumiu Seu ensino e relacionou-o com as coisas
antigas dadas por meio de Moisés. Em João 13-16, que podemos chamar de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O Sermão no Cenáculo”</b>, nós O
encontramos expandindo Seu ensino e relacionando-o com a plena luz que Ele
daria quando o Espírito Santo viesse.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na perseguição
por Sua causa, Seus discípulos deveriam ser abençoados, e eles deveriam
reconhecer isso e se regozijar. Naturalmente nos afastamos da perseguição, mas
a história prova a verdade dessas palavras. Aqueles que estão identificados com
Cristo de forma plena e ousada têm que sofrer, mas são sustentados e
recompensados; enquanto aqueles que tentam se esquivar por meio de concessões,
perdem todas as recompensas e são miseráveis. E, além disso, é quando o
discípulo é perseguido pelo mundo que definitivamente ele se torna <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o sal da Terra”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a luz do mundo”</b>. O sal preserva e a luz ilumina. Não podemos ser
como o sal saudável na Terra se somos da Terra. Não podemos ser como uma luz
levantada no mundo se somos do mundo. Agora, nada mais ajuda a nos manter
distintos e separados da Terra e do mundo do que a perseguição do mundo, não
importa de que forma seja. Perseguido por amor de Cristo, o discípulo é verdadeiro
sal com que se salga, e ele também emite um máximo de luz. Esta palavra de
nosso Senhor não nos revela o segredo de grande parte de nossa fraqueza?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Note também que
a luz deve brilhar nas coisas práticas, não apenas nas coisas teológicas. Não é
que os homens reconheçam a luz em nossos ensinamentos claros ou próprios
expressos em palavras, mas sim em nossos atos e obras. Eles certamente devem
ouvir nossas boas palavras, mas devem ver nossas boas obras, se quisermos ser
luz para eles. A palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“boas”</b> aqui
não significa exatamente benevolente, mas sim corretas ou honestas. Tais ações
encontram sua fonte no Pai no céu: elas derramam Sua luz e glorificam-No.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Do versículo 17
ao final de Mateus 5 encontramos o Senhor dando a conexão entre o que Ele
ensinou e aquilo que havia sido dado por meio de Moisés. Ele não veio anular ou
destruir o que havia sido dado anteriormente, mas sim dar a plenitude dela –
pois tal é o significado aqui da palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“cumprir”</b>.
Ele corroborou e aplicou tudo o que havia sido dito, como os versículos 18 e 19
mostram, e nem uma palavra que Deus havia falado estava para ser quebrada. E,
além disso, como mostra o verso 20, Ele insistiu que a justiça que a lei exigia
tinha nela uma plenitude que excede em muito qualquer coisa conhecida ou
reconhecida pelos superficiais escribas e fariseus de Seu dia. Eles prestavam
uma obediência técnica em questões cerimoniais e ignoravam o verdadeiro
espírito da lei e o objeto que Deus tinha em vista. Sua justiça não conduzia
para o reino.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Consequentemente,
Ele procedeu para mostrar que havia uma plenitude de significado nas exigências
da lei que os homens não tinham suspeitado, referindo-Se a nada menos que seis
pontos, como ilustrando Seu tema. Ele falou do sexto e sétimo mandamentos;
então da lei quanto ao divórcio em Deuteronômio 24:1, em seguida, quanto aos
juramentos em Levítico 19:12; então da lei da retribuição como dada em Êxodo
21:24 e em outros lugares; e, finalmente, e finalmente, da autorização ao ódio
contra os inimigos como é encontrado em Deuteronômio 23:6.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto aos dois
mandamentos que Ele citou, Seu ensinamento evidentemente é que Deus tem em
conta não apenas ao ato evidente, mas também à disposição interior do coração.
O que é proibido não é meramente o ato do homicídio ou adultério, mas o ódio e
a concupiscência dos quais o ato é a expressão. Julgados por esse padrão, quem
vai se colocar diante das santas demandas do Sinai? A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“justiça”</b> do escriba e fariseu colapsa completamente com tudo isso.
No entanto, em ambos os casos, tendo exposto esse fato, Ele acrescentou mais
algumas instruções.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos versículos
23-26, Ele mostrou duas coisas de importância: Em primeiro lugar, que nenhuma
oferta é aceitável por Deus se for apresentada enquanto houver injustiça para
com o homem. Não podemos tolerar o mal em relação ao homem pela professa
piedade para com Deus. Somente quando a reconciliação for efetuada, poderá haver
aproximação a Deus. Então, em segundo lugar, se a questão que causa a desavença
é levada à lei, a lei deve seguir seu curso apartado da misericórdia. As
palavras do Senhor aqui, sem dúvida, têm significado profético. A nação judaica
estava prestes a processar o caso deles contra Ele, transformando-O em seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“adversário”</b>, e isso resultará em sua
condenação. Eles ainda nem pagaram o último <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“ceitil </b>[<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">centavo</b> – ARA]<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, no
próximo exemplo: aqui Ele nos mostra que qualquer sacrifício vale a pena, se
leva a uma libertação do inferno que se coloca no final.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos terceiro e
quarto casos (31-37) Ele novamente nos mostra que o que foi ordenado por meio
de Moisés não expressou a plena mente de Deus. Tanto o divórcio quanto o
juramento eram permitidos e, portanto, o padrão que os homens tinham de
alcançar não era muito severo. Ambas as questões são aqui colocadas sob uma luz
mais completa, e vemos que apenas uma coisa deve ser permitida para dissolver o
vínculo matrimonial; e então que a palavra dos homens deve ser tão inequívoca e
obrigatória, que tomar juramentos fortes, por isto ou por aquilo, não é
necessário. O homem, que apoia quase todas suas afirmações por um juramento, é
um homem cuja simples palavra não é confiável.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então,
novamente, a lei estipulou que os ferimentos infligidos fossem retribuídos por
ferimentos do mesmo tipo. Ela ordenou o que podemos chamar de “pagar na mesma
moeda”; enquanto também requeria amor ao próximo, permitia o ódio contra um
inimigo. O Senhor reverteu tudo isso. Ele inculcou<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span> a
tolerância e a graça que dá, ao invés de alguém insistir em seus direitos; e
também o amor que bendirá e fará bem ao inimigo. E tudo isso para que Seus
discípulos sejam bem distintos dos pecadores do mundo e se manifestem no
caráter do próprio Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deus é
apresentado a eles não como Jeová, o Legislador, mas como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“vosso Pai que está nos céus”</b>. Isto é, Ele agora é apresentado sob
uma nova luz. É isso que governa os ensinamentos do Senhor aqui, pois se O conhecermos
dessa maneira nova, descobriremos que Ele Se destaca pela benevolência para com
os injustos e os maus, e devemos ser, em nossa medida, o que Ele é. No
ministério de Jesus, uma nova revelação de Deus estava surgindo, e isso resultou
num novo padrão de perfeição. Devemos nos manifestar praticamente como filhos
de nosso Pai nos céus, pois a perfeição de um filho é para ser como a do Pai.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Oito vezes Ele
diz neste capítulo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Vos digo que”</b>,
e em seis dessas ocasiões essas palavras são precedidas pela palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Porém”</b>, colocando Sua prescrição em
contraste com o que a lei havia dito anteriormente. Podemos muito bem
perguntar: “Quem é Esse que cita a santa lei de Deus e depois diz calmamente: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">‘Eu, porém, vos digo’</b> – assim e assim?
Ele na verdade altera e amplia a lei, algo que nenhum profeta jamais se atreveu
a fazer! Isso não equivale a uma terrível presunção, beirando a blasfêmia?”
Sim, verdadeiramente, e apenas uma única explicação tirará essa acusação de sobre
Ele. Mas essa única explicação é verdadeira: aqui temos o autêntico Legislador,
que uma vez falou do Sinai. Agora Ele veio em Humanidade, como Emanuel. Emanuel
subiu em outra montanha e agora fala não a uma nação, mas a Seus discípulos.
Ele tem todo o direito de ampliar ou reformar Sua própria lei.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span> N. do T.: Significado: Ensinar e
imprimir algo no espírito de outro por frequentes repetições e admoestações.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Luiz Amalfihttp://www.blogger.com/profile/14594347137499709133noreply@blogger.com1